Wolfstar.

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— Vovó, já estou indo. — aviso saindo de casa.

Todos as quartas eu entro escondido na casa dos Dursley's, eu e o Harry ficamos muito próximos, passamos quase a tarde toda conversando.

Nos outros dias da semana eu pratico meus poderes com a minha vó e a Kira. Também estou praticando violão, e os meus desenhos. A relação com a minha vó melhorou muito.  Meu pai me manda cartas contando como ele está e perguntando sobre mim.
Remo estava preocupado comigo usando os meus poderes, mas finalmente está mais tranquilo.

Fred e George estão querendo abrir uma loja, Gemialidade Weasley, e sempre me perguntam o que eu acho das invenções deles. A Cloe já veio passar o final de semana na minha casa umas duas vezes. O Draco me mandou três cartas, não li nenhuma, porque eu sei que se eu ler eu vou querer responder, então já pedi para minha vó nem me entregar.

Pego a capa de invisibilidade que estava escondida, olho em volta e visto ela, entro pelos fundos e bato na porta do Harry. Espero ele fechar a porta e eu tiro a capa.

— Feliz aniversário, Hazz. — sorrio para ele. — Torta de morango?

— Por favor, não aguento mais essa dieta.

Os Dursley's começaram uma dieta doida, porque o primo do Harry está muito acima do peso, então toda vez que venho para cá, trago comida para ele, os Weasley e a Hermione também mandam.

Ele busca os talheres, e a gente senta no chão conversando e comendo a torta.

— Isso pode até parecer estranho, mas eu tenho a impressão que eu já comi essa torta antes... — ele fala pensativo.

— É, isso é bem estranho. — ele me dá um empurrãozinho. — É uma receita Campbell, não tem como você já ter comido ela.

— Essa é a minha sobremesa favorita no momento. — ele fala de boca cheia.

Sorrio para ele, e fico em silêncio controlando o meu garfo no ar, e tentando lembrar meu sonho.

— Tem alguma coisa te incomodando? Você tá.. distante. — ele fala arrumando a sua postura e me olhando preocupado.

— Eu acho que eu tive uma visão, e você estava nela. — ele franzi o cenho. — Resumindo.. eu acordei três horas da manhã com um pressentimento ruim, não sei o que era, mas minha avó acha que eu tive uma visão e não lembro, porque de acordo com ela eu tava apavorada gritando o seu nome. — falo rapidamente e o garoto coloca a mão na cicatriz.

— Eu vou te contar uma coisa, mas tem que ficar entre nós. — concordo com a cabeça. — Eu sonhei com o Voldemort... ele estava conversando com o rabicho, sobre alguém que eles mataram, tinha uma cobra no tapete perto da lareira, e eu vi eles matar um velho também, e estão planejando outras mortes. E quando eu acordei, a minha cicatriz estava doendo, e a última vez que ela doeu...

— Ele estava por perto. — completo pasma. — Você precisava contar isso para o meu pai, ou o Remo.

— Eu mandei uma carta para o Sirius, contando sobre a dor.

— O que você vai fazer hoje?

— Nada, como sempre.

— O que você acha de ir lá pra casa? — proponho.

— E a sua avó? E também tem o tio Válter e a tia Petúnia, eles nunca iriam deixar. — o garoto revira os olhos.

— Minha vó não vai se importar, e se você falar ao seus tios que tá indo na casa da filha do seu padrinho criminoso, eles vão deixar. — ele sorri.

Harry deixou eles acreditando que o meu pai era perigoso, para conseguir fazer chantagem. Ajudo ele arrumar uma mochila.

— Rápido, sai pelas portas dos fundos. — ele sussurra.

𝑨 𝑮𝒖𝒂𝒓𝒅𝒊𝒂 𝒅𝒂𝒔 𝑻𝒓𝒆𝒗𝒂𝒔 - ⧼⧼Harry Potter⧽⧽Onde histórias criam vida. Descubra agora