Bicho-Papão.

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— Boa tarde! — Remo entra na sala e começa a dar instruções.

Seguimos ele até a sala dos professores, que estava vazia.

Sento em uma poltrona que estava no canto da sala, enquanto ele explica a aula. Ele já me ensinou sobre bicho-papão, e prefiro não passar por aquilo novamente.

Todos prestam atenção na explicação, e então começam os feitiços, depois de várias gargalhadas, feitiços, eles finalmente conseguiram confundir o bicho-papão, e então aconteceu o que eu menos queria.

Depois de um dos alunos enfeitiçar o bicho-papão, ela virou uma bexiga, e voou murchando na minha direção, sinto meu coração acelerar.

Eu estava parada na minha frente, com um sorriso maléfico, os olhos pretos, e com raios de energia roxos saindo das mãos.

— "Riddik..." — antes de terminar a pronúncia sou arremessada pela sala.

Minha cabeça começa a latejar, e fica tudo escuro.

— Caramba, ela está tão branca. — escuto a voz da Cloe.

— Acho que ela tá acordando. — a Gina avisa e aparece vários vultos em cima de mim, pisco algumas vezes me acostumando com a luz.

— Não fiquem em cima dela. — escuto a voz suave da Kira.

— VOCÊ FALA! — a Cloe grita perto da minha orelha.

— Surpresa. — a Kira responde.

— Não gritem... — peço levando a mão na minha cabeça.

— Foi mal.

— Bom dia! — um dos gêmeos sussurra — É bom ouvir sua voz.

— Já faz o que, Fred? Um mês? — arregalo os olhos, e tento me levantar.

— Eles estão brincando, Aly. — olho para o Remo, que me deita de novo.

— Sabe quem sou eu?

— E eu? — os gêmeos perguntam.

— Não sei identificar vocês nem quando eu estou bem. — eles dão risada.

— O que aconteceu? — pergunto baixo.

— Seu bicho-papão te arremessou para longe, e você bateu a cabeça na parede. — a Luna conta.

— Todos vocês para fora, tenho que examiná-la! — a Madame Pomfrey começa a empurrar todos para fora.

— Volto mais tarde. — lobinho fala baixo, e sai com os outros.

Percebo ela encarar o Remo por um tempo e disfarça um sorriso.
E depois me examina e dá uma poção para dor. E depois vai para a cama da ponta, examinar alguém, escuto a voz do Malfoy... é mesmo o Bicuço atacou ele.

— Como tá o braço? — pergunto depois que a Madame Pomfrey sai.

— Doendo, talvez tenha que amputar. — fala fazendo drama e eu dou risada.

— Mas exagerado impossível. — ele ri baixo.

— E o que aconteceu com você?

— Meu bicho-papão me atacou.

— E você está bem?

— Um pouco de dor de cabeça, e tá dolorido o lugar que eu fui atingida. — coloco a mão na parte lateral da minha barriga.

— Você devia denunciar.. eu mesmo vou falar com o meu pai sobre aquele pássaro idiota. — ele volta a falar como o Malfoy que as pessoas comentam.

— O professor Lupin autorizou eu não participar da aula, mas o bicho-papão acabou se aproximando, ele não tem culpa. E o hipogrifo também não, Hagrid avisou que ele não gostava de ser insultado. — defendo e o garoto revira os olhos ficando em silêncio.

𝑨 𝑮𝒖𝒂𝒓𝒅𝒊𝒂 𝒅𝒂𝒔 𝑻𝒓𝒆𝒗𝒂𝒔 - ⧼⧼Harry Potter⧽⧽Onde histórias criam vida. Descubra agora