AULA DE DANÇA

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A pequena sala de aula de dança, estava barulhenta, todas estavam empolgadas para treinar os novos passos com os príncipes, Morgany que ministraria essa aula, organizava tudo para começar a aula.
As belas dama, vestiam um lindos vestidos nobre longo estilo medieval. Faltava alguns dias para o baile, e as aulas eram feitas, duas vezes na semana, porque um dia era aulas de etiqueta, outro era só para  escolher o traje para o baile e dois dias destinados para o rei Alfredo e a rainha Selena, que iriam esclarecer como seria ser uma princesa.

— Esse vestido é lindo. — Branca mencionou alisando o vestido gótico retro medieval renascentista nobre frente rendas tribunal victoria formal da cor dourada.

—Está mesmo, será que usaremos esse no baile? — Ana perguntou animada. Seu vestido era da cor azul.

— Espero que sim, eles são lindos.

Todas usavam o mesmo estilo de vestido renascentista medieval robe traje gótico escuro frente feminina rendas maxi corset tribunal, elegante. O vestido de Greta era preto, Sabine usava um esmeralda.

— Só você que é do contra né Carol? — Ana riu sentando ao lado da amiga, que comia tranquilamente um salgado.

— Ah, odeio essa palhaçada, é só uma aula, porque usar esses vestidos medievais? Aff. — Ela respondeu com desdém.

— Verdade, esqueci que você é muito chata com essas coisas, mas precisava vim de moletom? — Ana disse encarando a amiga que não parava de comer.

— Eu amo usar moletom. — Ela rebateu. — Ana será que essa comida está estragada?

— Não sei, por que? — Ana cheirou a torta, mas não sentiu nada de diferente.

— Estou enjoada, acho que me fez mal essa comida. — Carol avisou, bebendo água.

— Também você não para de comer, acho melhor você ir ao banheiro e lavar o rosto e depois voltar, falta pouco para a gente voltar para a casa, não quero que você estrague tudo... Porque está ansiosa.

— Verdade. — Carol concordou ganhando animo. — Você sabe que se quiser ficar e continuar nisso te apoio né?

— Não... Presto para ser princesa não, nem quero me casar, só vim por sua causa, somos amigas e uma vez me você me defendeu quando eu precisei lembra?

— Nossa faz anos isso. — Ela lembrou rindo. — Eu tinha seis anos ou sete, nem lembro, tinha acabado de chegar na casa da minha avo.

— Verdade, tinha um garotos me enchendo porque meu pai foi embora, eu estava chorando, eles estavam me zoando. — Ana expressou triste. — Você chegou e arremessou uma pedra e acertou um deles. — Ela sorriu quando olhando a amiga que estava com os olhos arregalados. — Desde aquele dia nos tornamos inseparáveis. — Ana abraçou Carol, que retribuiu o abraço feliz. — Você sempre foi boa de mirar. — Ela soltou a amiga.

— Naquele dia eu estava triste, porque meu pai tinha morrido naquela semana e minha mãe desaparecido do nada... Minha avó foi buscar a gente... Aí eu vi aqueles garotos te enchendo, nem pensei direito... Fiquei de castigo uma semana por causa disso.

— De joelhos, né?

— Pois é. — Carol disse balançando a cabeça. — A minha vó nunca nos bateu, mas sempre que a gente fazia algo errado, elas nos colocavam de castigo de joelho até nos arrepender do que a gente fez, mas a Dany sempre saia rápido, um dia eu descobri que era porque ela se arrependia rápido.

— Você é muito orgulhosa, por isso demorava a sair.

— Mas como vou dizer isso se eu não me arrependi?

OLHOS NEGROS ( Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora