O QUARTO 290

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 O mapa era confuso, mas ela estava determina achar o quarto da amiga, de qualquer jeito. Carol não queria dormi sozinha. Não hoje. Seu coração parecia que tinha um enorme buraco.

Aquele maldito príncipe. Ela pensou olhando o mapa. Quem ele pensar que é? Ele ficou bravo depois de eu diz que não existe sentimentos entre humanos e um Alienígena, mas, não que era errado, aff, quem estou enganando. Ela ri, balançando a cabeça sem graça. Eu não tenho nada a ver com isso.

— O sentimento de um Et e o mesmo que dos humanos? — Hana perguntou ansiosa, um dia depois, da entrevista, logo nesse dia Daniel insistiu em jantar com elas, não que aquele dia era diferente, ele costumava jantar ao lado delas, mas seus pais quase nunca se encontravam ali, presentes. E Carol imaginou que depois do acontecido da estufa, ele sentaria em outro lugar.

— Acho que sentimentos são iguais em qualquer planeta. — Ele respondeu rindo.

— Então existe sentimento entre humanos e extraterreste? — Sabine insinuou, praticamente se jogando em cima dele.

— Bom...

— Que sentimento? Acho impossível existe um. — Ela o interrompeu chamando atenção de quem passava por ela. Suele, ela havia escutado os dois conversando, mesmo ter ouvido o final, sabia que Suele poderia causa problemas para ele. Então ela tinha que deixa claro, que não havia nada entre eles.

— Por que você acha isso? — Ele mirou em seus olhos, seus olhos negros o questionavam intrigado.

Ela olhou discretamente para Suele, que ria ao lado de um homem, elegante, mas eu sentia que ela estava prestando atenção na conversa deles.

— Bom... Acho que não existe, vocês são incapazes de sentir algo por nós, porque se sentisse, não existiria essa seleção estupida, onde obrigam as mulheres casarem com vocês, vocês aparecem do nada, e ainda diz que sentem algo pelos os humanos, praticamente usam a gente como objeto, as que não servem jogam fora. — Carol afirmou, dando uma mordida na torrada.

— O que? — Ele deu um pequeno grito bravo. — Tá brincando, né?

Tecnicamente não estou mentido. Mas não acho que as outras meninas estejam aqui obrigadas, elas almejam coisas melhores para a vida dela, quem não quer? Um futuro onde não precise só sobreviver num mundo em caos, mas poder usufrui uma vida real, com privilégios. Não acho certo, o que eles estão fazendo, mas se elas estão de acordo. Pensou enquanto se distraia, bebendo um gole de suco de pêssego.

— Carol... Você não respondeu, é isso, que você achar?

Ela não o respondeu, apenas observava que Suele parecia tem gostado da resposta, um pequeno sorriso, brincava em seus lábios.

Pronto. Ela não vai mais perturbar você Daniel. Pensou com um sorriso satisfeito.

Ela solta um suspiro exasperado.

Fiz tudo aquilo, para proteger aquele babaca, e descubro, que ele realmente não sentiu nada. Ela suspirou mais uma vez indignada, olhando os números da porta. Como ele mesmo disse, foi só mais uma boca que ele beijou. Carol frustrada, passou a mão nos cachos, amarrados em um coque. Eu não me importo com ele, mas por que estou tão brava?

— Deixa eu ver, virar à direita, depois a esquerda... — Ela falou, seguindo o mapa. — Não espera já passei por aqui? Quarto 290.

— Por que sou tão atrapalhada? Essa maldita nave, que parece uma mansão, podia ter placas nos corredores.

Ela notou uma porta grande de madeira, o quarto era 290. É ver que não há outras perto. Bom Ana tinha dito que o quarto dela era único virando à esquerda. O será que era virando à direita?

OLHOS NEGROS ( Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora