UMA REUNIÃO PARTICULAR COM A REALEZA

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Três batida na porta antes de entrar, Carol abriu a porta meio desconfortável, uma conversa sozinha com a pessoa que parecia não gosta dela, claramente não parecia um passeio agradável, Haion não estava no escritório. Ela caminhou até a mesa. E analisou o lugar, que parecia ter saindo de filmes medievais. O escritório tinha uma mesa retangular de madeira, em cima dela, pousados alguns livros e papeis, um quadro que estava de costa para Carol, um pequeno abajur. Atrás da mesa continha uma prateleira que formava um "L", e no meio dela um quadro enorme de Haion ao lado de um rapaz, da pele alva como a neve, seus olhos azuis cintilantes, em sua cabeça um linda cabeleira lisa da cor branca. Seu braço enlaçava Haion pela cintura, que carregava um arcos em suas mão. O piso limpo de madeira, deixava o ambiente confortável.

Carol passou seus olhos pelo local, até perceber que do lado da estantes havia uma porta, ela mordeu os lábios levemente curiosa.

Não Carol, não ouse. Ela pensou mordendo a unha, uma mania que aderiu há algum tempo. Ela já não gosta de você, ainda quer provocá-la mesmo assim?

— Não. — Ela sussurrou baixo

— Não? Não lembro de ter dito nada para levar um não logo de cara. — Haion provocou entrando no escritório, com alguns papeis.

— Ah!—Carol se assustou. — Desculpa estava pensando alto.

— Algo normal para você. — Ela riu, contornando a mesa, ela se sentou de frente para Carol, apontando a cadeira.

— Quer beber alguma coisa? Um café, um refrigerante ou... — De repente ela parou.— Sente-se.

Mais uma vez, o visitante de expressão desconcertada aceitou sua sugestão. Carol se acomodou na cadeira macia que parecia uma poltronas. Atento, ele olhou em volta, talvez avaliando a mobília.

Carol meia acanhada sentou, juntando suas mãos sobre a mesa, claramente desconfortável.

— Relaxa Carol, será apenas uma conversa.

— Estou nervosa — Confessou, optando pela honestidade. — Estou me sinto como se estivesse numa entrevista de emprego que fui obrigada a participar, pois era a única opção,

— Exatamente, mas ninguém aqui está obrigado — Haion piscou para ela, depois baixou seus olhos para uma agenda em sua mesa. — Carol... Veja bem, não vou mentir para você... Realmente essa seleção é para dá uma oportunidade para vocês terem um emprego, algumas na terra, como o emprego que escolheu e a que o meu irmão escolher ganhará um emprego como princesa. Por que não aproveitar essa oportunidade?

Carol não respondeu o questionamento, que para ela era um absurdo. Em vez disso, encarou-a por alguns instantes antes de perguntar:

— Por que é tão importante para vocês que a pessoa deva se casar? — Carol pensou em não continuar, mas ela precisava desabafa, já que tinha planos de voltar para casa. — Se é um emprego de "princesa", acho que elas devem saber disso, sua seleção, chegar se um deboche com a gente, uma mentira... para fecha contratos... Brincando com os sentimentos das pessoas.

Haion analisou a situação ela colocou a mão no queixo pensativa, e soltou um suspiro.

— Carol... Você parece ser uma menina muito inteligente, isso admiro em você, mas uma coisa que percebi ultimamente foi sua amizade com meus irmão. — Ela pegou um envelope e entregou nas mãos dela. — Sabia ouvir uma voz familiar no quarto do meu irmão. Sendo assim, só podia ser a mulher de olhos castanhos que a acompanhava naquele dia.

Carol pegou o envelope e abriu, tirando algumas fotos muito comprometedoras dela com Rian e o Daniel. Dela saindo do quarto do Rian vestida apenas com uma camiseta dele. Droga. Dela sendo carregada pelo Daniel nos braços dormindo, saindo da estufa. Daniel e ela se beijando, deles na biblioteca se beijando. Rian e Carol pertinho na noite da festa do pijama.

OLHOS NEGROS ( Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora