Conquistando um Babaca - Livro 1 Da Série : Cafajeste Irresistível (Concluído)

67° Capítulo

Christopher

Acomodo minha jaqueta em meu antebraço equilibrando a minha pasta de trabalho, o telefone e a bolsa da Sophia, estou aguardando-a pegar o restante das coisas para podermos entrar na mansão.

— Prontinho — Eu respiro o ar profundamente, e solto-o aliviado por ela não ter demorado. Concordei entrando na mansão.

Sinto meu celular vibrar em minha mão me assustando quase fazendo as coisas caírem por causa do susto. Tento levar o telefone até a minha orelha para atender mas falhei miseravelmente deixando minha pasta cair sobre os meus pés. Sophia para ao meu lado pegando o telefone da minha mão.

— Atende para mim, por favor — Peço enquanto pego a pasta.

Ela atendeu colocando no viva voz.

— Está me ignorando professor — Reviro meus olhos quando eu percebo de quem se trata.

— Se eu soubesse que era você teria sido melhor ter feito isso mesmo? — Respondi com indiferença.

— Malvado, essa doeu.

— Você não ligou para ouvir minha linda voz, né? - debochei estalando a língua no céu da boca fazendo barulhinho.

— Não — Respondeu — Estou ligando para avisá-lo que estou indo para Nova York nesse exato momento — Fiquei em silêncio após ele falar isso.

— E o que você quer dizer com isso? — Questionei.

— Eu conto que as princesas me busquem no aeroporto.

— Você sabe o... — Ele me interrompeu.

— Não aceito não como resposta professor — Foi a última coisa que ele falou após encerrar a ligação em minha cara.

— Caminho — Completo o que eu ia dizer.

— Parece que ser babaca está no sangue da sua família — Sophia falou rindo provavelmente da cara de tacho que ele me deixou.

— Engraçadinha — Murmurou indo para dentro da mansão.

Sophia

A grande lareira crepitando com chamas altas, o som suave que toca uma música clássica, olhei fixamente para a madeira sendo consumida pelo fogo, o barulho e as faíscas junto com os barulhos de conversar deixou o ambiente ainda mais acolhedor.

— Pensativa demais, não sei se gosto disso — Comentou dona Suzana em tom brincalhão em sua voz, fazendo sair do meu devaneio, observando-me enquanto eu encarava o lustre enorme da sala principal, como se estivesse tentando entender o que se passava em minha mente, mas é relativo nem eu mesmo sei o que eu estou pensando.

Virei o rosto para ver dona Suzana se aproximar do sofá que eu estou, com uma taça de vinho na mão, exalando elegância num vestido justo e preto que terminava na altura dos joelhos.

— Tome — Olho bem para a mão estendida de dona Suzana que não desviou o olhar do meu rosto nenhum segundo.

Enquanto ela bebericou sua bebida, sua outra mão livre está estendida em minha direção me oferecendo a outra taça.

— Dessa vez eu recuso — Falei rindo pensando no meu bebê em meu ventre.

— Oh, por quê? — Lamentou-me curiosa. Ri do seu contestar.

Batuquei minha unha em minha perna pensando em uma resposta rápida e objetiva.

— Talvez mais tarde — Respondo a primeira coisa que passou pela minha mente.