Conquistando um Babaca - Livro 1 Da Série : Cafajeste Irresistível (Concluído)

38° Capítulo

Christopher

— Quem fez isso? — Vociferei perto da mesa da Bethany fazendo-a tomar um susto pelo o tom da minha voz.

— O que senhor? — Sem entender o funcionário franziu a testa.

— Isso! — Joguei as três pastas de diferentes cores em cima da mesa dela fazendo uma grande bagunça.

Tudo que eu basicamente descobri tá mexendo demais com minha cabeça e, talvez eu esteja descontando isso tudo neles.

— Isso foi deixado pela senhorita Brown, ela mesma entregou. Senhor Baker — Ela ajeitou as coisas bagunça da sua mesa.

— Chame-a! Diz que eu quero ela em minha sala em cinco minutos — Olhei para o meu rolex vendo que estava próximo ao horário do almoço e fui para minha sala.

Inferno! Preciso me acalmar, suspirou, peguei as outras pastas que tem em minha mesa, assinei alguns documentos e digitei um e-mail para Sr.Carl. Um toque suave em minha porta chamou minha atenção, me ajustei na minha cadeira e autorizei a entrada.

— Entre — Permitir.

— Me chamou, aqui estou eu, Chris — Ela diz mostrando seu lindo sorriso.

— Baker! — Corrijo.

— Como? — Seu sorriso murchou rapidamente.

— Aqui na empresa me chame por senhor ou baker. Entendeu Sophia? — Perguntei olhando nos seus olhos.

Ela reprimiu uma resposta desagradável e respondeu a contragosto.

— Sim, Chris — Cruzou os braços e me olhou com deboche.

Massageie minha Têmporas e levantei da minha mesa. A aproximei dela e perguntei:

— Você poderia me explicar o que é isso? — Mostrei os papéis errados da pasta.

— Papéis?

— Deixa de graça, engraçadinha! Eu sei que são papéis.

— Então.... Não tem motivo para eu estar aqui. — Bufa se virando e deu alguns passos em direção a porta da minha sala. Mas segurei seu braço a impedindo de ir.

— Isso tá tudo errado, Sophia. Esses não são os documentos da reunião de ontem.

— Primeiro: Aqui na empresa o Senhor tem que me chamar ou de senhorita ou de Brown — Diz enfatizando o "Senhor" e continuou: — Segundo eu olhei muito bem antes de entregar os documentos para Bethany.

— Então me explique o porquê veio essas listas de produtos eróticos em vez dos documentos da reunião.

— Eu não sei, Sr. Baker. Irei olhar em minha mesa se os documentos certos estão lá.

— Ok, pode ir! — Apontei para a porta.

— Ah, só mais uma coisa. Preste mais atenção da próxima vez — Peço.

Ela abriu a boca para argumentar, mas olhei com olhar de advertência ela revirou os olhos e saiu da minha sala com um sorriso forçado no rosto.

Droga! Exagerei um pouco, mas foi necessário.

— Hello, príncipe — Robert entrou de uma vez em minha sala com Edward logo atrás.

— Oi — respondi sem paciência.

— O que houve?

— Nada, o que que vocês estão fazendo aqui?

— Vim ver você, não gostou?

— Nem um pouco, Vocês não tem trabalho para fazer, sei lá o quê que tem tanto na minha sala que não tem na de vocês.

— Lá não tem você — Robert se inclinou em cima da minha mesa e alisou o meu rosto.

Mostrei o dedo do meio para ele.

— E você Edward? — Perguntei observando o meu irmão.

— A sala pode até ser sua mas a empresa é minha também... — Ele respondeu.

Espalmei minha mão na mesa fazendo um grande eco o interrompendo.

— Calma aí, não precisa destruir a mesa. Eu tava atoa e resolvi vim à sua sala. Era isso que eu ia dizer antes de você dar o seu chilique.

— Vai se foder!

— Pelo jeito hoje você tá bravinho — Edward balançou a mão em desgosto pela minha atitude.

Bufo, cansado e Levanto da cadeira, esfregando as mãos no rosto, e sigo até a janela de vidro no final da sala. Olho para baixo e observo os carros e as miniaturas das pessoas caminharem de um lado para o outro seguindo sua velha rotina. Ignorando completamente o meu irmão e meu amigo continue a observar a Bela vista da minha sala até sair dos meus devaneios com toque suave à minha porta. Nem me virei porque eu sabia muito bem que era a Sophia com os papéis certos da reunião de ontem.

Virei-me pronto para mais umas trocas de farpas entre nós dois, mas engoli em seco quando eu vi a Bethany adentrar a minha sala

— Com licença senhor, aqui estão os papéis que a senhorita Brown pediu para lhe entregar — Ela depositou em minha mesa.

— Hum, achei que fui claro quando disse que queria os papéis para a Sra. Brown, pelo visto terei que me exaltar mais vezes. E cadê ela?

— Ela só deixou as pastas em minha mesa e me pediu para deixar um recado para o senhor.

— E qual seria?

Ela ajeitou o tablet em suas mãos e começou a ler em voz alto o que tava escrito nele

— Ela disse que está aqui para trabalhar em parceria, aqui é uma empresa que todos estão sujeitos a errar, mas como o senhor é o Deus da perfeição é melhor você mesmo fazer por si próprio. Ela não está aqui para aturar seu chilique diário. Ela mandou um beijo e disse que tá com saudades.

Bethany terminou de ler o que estava escrito e, já até posso imaginar a cara do deboche mandando um beijinho para mim.

— Já que você tá com a bunda virada para Sophia é uma boa oportunidade para curtir uma noitada — Edward disse bebericando sua bebida.

Massageie suavemente minha Têmporas.

— Sei lá... Não tô afim.

— Quando Christopher Baker recusaria uma noitada regada a álcool e mulheres?

— Eu tô cansado, idiota. Passamos a tarde toda em reunião e assinamos papéis.

— Claro, claro. Muito compreensível.

Olhei para o meu irmão e para meu melhor amigo e, parei para pensar no meu relacionamento com a Sophia, tenho uma leve impressão que com a Cléo seria diferente, a Cléo aceitava tudo o que eu falava sem pestanejar.

— Tá pensando nela né? — Meu irmão perguntou.

— Mais ou menos, estou analisando a minha relação com a Cleo como é diferente da Sophia.

— Cara você já começou errado aí querendo comparar os dois relacionamentos, a Cléo aceitava tudo o que você dizia mas era outra pessoa quando você virava as costas — Ele bebericou seu whisky — A Sophia, sempre vai debater com você sem pestanejar.

— Eu concordo com o honey, e outra aquele relacionamento fajuto que você e a Cleo tinham era mais para amizade colorida.

— Cara eu não sei, eu preciso ainda resolver aquele problema.

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