Conquistando um Babaca - Livro 1 Da Série : Cafajeste Irresistível (Concluído)

39° Capítulo

Christopher

Tudo tá dando certo tanto na minha vida e na minha empresa, o meu relacionamento está cada vez mais maravilhoso, a Sophia é uma mulher incrível, o nosso relacionamento foi a melhor coisa que aconteceu. Se não fosse por esse pequeno desentendimento nosso de hoje mais cedo, que foi basicamente a minha culpa! Não, eu não sei o que eu tenho que fazer, ainda tô muito confuso depois do que aconteceu. Eu agi com eu sempre fui.

Não tendo mais notícias da Cléo, eu fiquei aliviado de que ela entendeu que o nosso relacionamento não deu certo. O culpado pelo roubo está mais perto do que imagino, quero fazer as coisas com cautela para pegar a pessoa certa.

Escutei batidas de leve na porta, fazendo perder minha concentração.

— Entre — Falei alto autorização a entrar.

— Sr. Baker — A Bethany colocou só a metade da cabeça dentro da minha sala — Vim passar sua agenda.

— Claro, entre — Ela me olhou com o cenho franzido.

Ela abriu mais a porta e adentrou minha sala, parando em frente a minha mesa. Entendo ela me olhar assim, minha mudança de humor repentina a deixou confusa — penso.

— Bom — Diz mexendo na tela do tablet e continuou a dizer: — O senhor tem uma videoconferência daqui a 30 minutos e o Sr. Bennett. Marcou uma reunião com o senhor às 16h para discutir as últimas finalizações da sua nova empresa — Ela colocou o tablet no antebraço e deixou algumas pastas em minha mesa.

— Obrigado, Bethany — Agradeço vendo ela me olhar estranho novamente.

Ela balançou a cabeça em um aceno, se virou de costa e caminhou até a porta, parou de repente.

— Ah, me esqueci senhor, desculpe-me — Falou ajeitando o seu óculos de grau — A senhorita Cleo está lhe aguardando na recepção querendo falar com o senhor — Ela informou.

— Ela disse do que se trata?

— Não senhor.

Inclinei meu corpo pra frente e apoiei minha mão em cima da mesa, pensando se deixava ou não ela entrar.

Suspirei e disse:

— Deixe-a entrar.

— Certo.

Ela abriu a porta e saiu fechando atrás de si. Olhei para o nada absolvendo essa chegada repentina. Escutei o barulho de seus saltos contra o piso, até ela abrir a porta sem um pingo de cuidado e educação, olhou para mim meia abalada, mas sem perder a postura de dona de si.

Ficamos nos encarando até que me pronuncie:

— Sente-se — Apontei para cadeira à minha frente a convidando.

Ela estava com um sobretudo cor de pele e um salto preto no pé, ela retirou lentamente o sobretudo dando a visão de seu vestido azul decotado que ia até no seio e tinha uma abertura na lateral da coxa esquerda. Consertou a bolsa em seus braços e jogou o sobretudo também, caminhou calmamente e se sentou dando uma cruzada de perna.

— E qual assunto você queria tratar comigo?

— Estou sabendo do seu novo relacionamento.

— E? — Indaguei.

— Eu queria voltar a nossa relação como era antes.

Engasguei com minha própria saliva e tossi um pouco tentando recuperar o fôlego.

— Não tem como voltar uma coisa que nunca nenhum dos dois deu valor, Cleo — Falei digitando no meu notebook com a voz um pouco falha.

— Entendo.