Conquistando um Babaca - Livro 1 Da Série : Cafajeste Irresistível (Concluído)

1° Capítulo

Sophia Brown

Fui embora do Brasil com a Júlia e desde então não nós separamos. A bolsa da faculdade era integral, então para cobrir os gastos com as outras despesas comecei a trabalhar como garçonete para senhora Charlotte por cerca de 6 a 7 meses. Logo após, estagiei em uma pequena empresa de advocacia por todos esses anos. Trabalhei com a família Smith que é composta pelo senhor Derrick e os seus dois filhos. O filho mais velho era casado e tinha uma bela garotinha chamada Luna, já o mais novo era mulherengo e se dizia completamente "apaixonado" por mim. Já estourei minha cota de garotos se apaixonando por mim apenas para entrarem em minha calcinha.

Durante todo o período da faculdade tive dois namorados. Na verdade, fui apenas um casinho temporário para eles, um deles foi o grande estúpido e foi o que eu mais me entreguei —, fui só um meio de satisfação para ele, Alan um rostinho bonito e um sorriso fácil no rosto me teve nas mãos de várias formas possível. Já o Tyler não passou de meros beijos. Sempre que tentamos avançar, eu travava, acabando totalmente com o clima. Depois das minhas decepções amorosas, deixei esse negócio relacionamento um pouco de lado e foquei só no trabalho. Júlia desde que chegou no solo nova-iorquino não anda tendo muitos relacionamentos. Ela diz que seu espírito é livre e que ainda não chegou o momento de arrumar um namorado ou se casar. Estamos felizes, pois terminamos nossa faculdade e Júlia conseguiu trabalhar em sua área, já eu estava no processo para isso.

— Ei!! — Júlia me chama estalando os dedos em frente ao meu rosto.

— O que foi? — Pisco várias acordando do devaneio.

— Em que estava pensando?

— Estava apenas refletindo. E você o que estava fazendo?

— Estava pensando em algo — Ela cruza os braços ansiosa.

— Isso é uma novidade.

— O que? — Perguntou confusa.

— Você pensa em algo.

— Engraçadinha.. Para seu governo, uma das minhas melhores qualidades é o meu senso de humor — Jogou o cabelo rindo .

— É disso eu sei — Murmuro — Você sabe que depois do que o Alan fez eu tenho que demorar muito para confiar em uma pessoa, e até porque estou sem tempo — Falei o óbvio pela décima vez.

Durante todos esses anos passei diversas terapia e com a ajuda dela não entrei em uma depressão profunda.

— Não adianta a senhorita mudar de assunto. Realmente no que você estava pensando? — A preocupação toma sua fisionomia.

— Estava pensando nos meus pais como seria diferente se eles estivessem aqui comigo. Tudo que conquistei era para ser deles.

— Entendo, ele é um completo babaca, mas você não deve parar sua vida pelo o que aquele idiota fez. Mas tudo o que você passou ao longo desses anos não dirá o que você é, sei o quanto eles fazem falta para você, mas eles não iam querer que se sentisse assim.

— É você tem razão. Mas mesmo assim não consigo deixar de pensar neles diariamente — Digo triste.

— O que acha da gente curtir uma balada?

— Eu acho melhor não.

— Por favor — Segurou na minha mão implorando — Sai fará bem para você.

— Não sei se é uma boa ideia.

— Juro que será a melhor noite da sua vida.

— Certo, então vamos — Digo um pouco mais animada.