Iria fazer três meses que eu tinha voltado para Nova Iorque, ou seja, quase três meses que eu e Emily nos conhecíamos. Pensei que essa podia ser a hora de oficializar o nosso relacionamento. De finalmente pedi-la em namoro. Nos encontramos no hospital pela manhã eu estava saindo do plantão e ela estava chegando. Tive a ideia assim que saí de lá, passei numa floricultura e comprei um buquê, fiz um bilhete escrito:
"Aceita jantar comigo?
Eu te amo."
John.
Pedi para entregarem no Hospital, uma das suas colegas dela filmou e me mandou sua reação. Ela estava linda e tímida, de uma forma que tinha visto poucas vezes. Era um dos vídeos que iria guardar para sempre. Comprei vinho, preparei o jantar, espalhei pétalas por toda a casa, fiz um caminho até o quarto, coloquei um coração de pétalas na cama.
Era novidade me sentir assim, eu nunca fui romântico antes, mas ela despertou muita coisa em mim, que eu nem imaginava que era capaz de sentir. Peguei a calcinha que ela tinha perdido e coloquei dentro do coração, aquela peça era algo único na nossa relação. Fui para o banho e me arrumei, vesti uma blusa branca de botão, parecida com a que gente se conheceu, uma calça jeans escura, passei o perfume que ela adora sentir em mim. Pedi para que uma das suas colegas me avisassem quando ela saísse do hospital. Ela já tinha saído quando coloquei as nossas músicas, arrumei a mesa e toda a casa com velas e apaguei as luzes. Deixei a porta encostada e esperei, meu coração estava a mil de ansiedade.
Vejo quando ela chega, empurrando a porta devagar, ela dá o primeiro passo para dentro, eu me levanto e vou até ela. Ela estava linda, seus cabelos soltos, estava com uma saia preta, meia calça, uma blusa vermelha que destacava seus seios, não pude evitar olhá-los, estava com um salto, suas pernas chamavam a minha atenção.
- Bem vida meu amor. – Ofereço meu braço para ela se apoiar, ela me beija e cruza seu braço no meu, consigo ver seus olhinhos brilhando.
Levo-a até a cadeira e a beijo. Pego o vinho e sirvo.
- O que é tudo isso? – Ela pergunta olhando em volta.
- O nosso primeiro encontro. – Respondo com um sorriso no rosto.
- Você é perfeito, sabia? – Ela sorri para mim.
Sirvo o jantar e conversamos, ela falou sobre o seu dia, suas pacientes e os bebês que tinham nascido. Eu adorava vê-la falar da sua profissão, seus olhos brilhavam quando ela falava sobre os partos, dava para ver o quanto ela amava. Imaginava-nos construindo uma família, eu queria tanta coisa ao seu lado. Passo minhas mãos por suas pernas, sinto o tecido da meia calça. Quis tirar toda a sua roupa ali mesmo, mas eu sabia que não era a hora.
Chamei-a para dançar, nós dançamos coladinhos, eu a beijei com todo o amor que estava sentindo, uma das minhas mãos deslizava pelo seu corpo, não consegui me controlar, a outra estava em sua nuca. Ela também estava ficando acesa. Eu me afasto e a puxo comigo, ela vê o caminho de pétalas, eu a levo até o quarto, ela percebe a cama com o coração e me olha sorrindo. Eu a pego em meu colo, sinto a costela doer um pouco, mas eu não ia estragar o nosso momento, vejo seu rosto preocupado, coloco-a comigo no meio do coração, encosto meus lábios em seus lábios.
- Meu amor eu queria te dizer algumas palavras... – Pego a calcinha que estava perto de nós. – Lembra dela?
- Você trouxe a calcinha perdida. – Ela diz sorrindo.
- Mais do que isso. – Pego sua mão e coloco em meu peito. Meu coração estava batendo forte. – Você consegue sentir?
- Sim. – Ela me responde, seus olhinhos brilhavam.
- Ele está dizendo que te escolheu. – Ela me beija e eu continuo. - Emily, eu não quero ser apenas seu entregador de calcinha... eu quero mais. Eu sei que não precisamos de títulos, que a nossa relação destrói todos os padrões. Que de amigos que se divertem viramos grandes amigos, amantes e que se amam. - Tem lágrimas escorrendo em seu rosto macio, eu passo o dedo, e deixo minha mão ali.
- O único motivo que quero te fazer chorar é de alegria. – Digo secando as suas lágrimas.
- Voulez-vous sortir avec moi, mon amour? – Digo alto e bom som: "Você quer namorar comigo, meu amor?" Em francês.
- Oui, mon amour! – Ela me reponde com o seu sotaque francês perfeito: "Sim, meu amor!"
Eu a beijo da forma mais intensa, deitando-a na cama. Ela desabotoa minha camisa me puxando para ela, ajudo-a a tirar a blusa, seu sutiã era vermelho de renda, eu parei para olhá-la. Desci até os seus pés e tirei seus sapatos, beijando seu corpo por cima da meia calça, vou subindo até chegar no elástico, ela geme. Eu passo os dedos pelo elástico para tirar a meia calça, olho-a, era um ângulo excepcional.
Vou descendo com a meia calça nos dedos, minha língua vai passando pela sua pele, sentindo o seu arrepio. Paro na sua calcinha que também era vermelha e combinava perfeitamente com a sua pele, tiro-a com cuidado e carinho, sem pressa. Eu queria saboreá-la. Minha língua passa por suas pernas, sinto elas estremecerem, sentindo seu gosto e me dedico integralmente ao seu corpo, bem ali onde ela ama sentir minha língua. Ela segura meu cabelo, puxando forte, escuto-a gemer enquanto movimentava o quadril.
Ela me puxa para ela, eu subo vou beijando sua barriga passo a língua por cada centímetro e eu ouvia o soar do seu prazer, subo para o seu pescoço mordendo-o, sinto suas pernas me abraçarem, me movimento seguindo o seu embalo. Pressiono com força, ela murmura enquanto crava suas unhas em minhas costas, repito várias vezes seguidas. Segurei ela no colo, levantei e sentei sem tira-la do meu corpo, minha mão estava segurando seu cabelo e meu braço pressionava seu corpo contra o meu. Ela virava o rosto para trás de prazer e eu estava sentindo seu quadril aumentava a agilidade me fazendo senti-la ainda mais.
- Eu te amo, minha namorada. – Sussurro em seu ouvindo.
Ela gemia mais alto enquanto eu acelerava ainda mais o movimento do seu quadril com as mãos, apertando-a firmemente. Seu corpo vai perdendo força, completamente esgotada pelo prazer, mas continua me esperando, eu beijo o seu pescoço, amando vê-la daquele jeito, sinto seu cheiro e mordo seu queixo. Ela morde minha orelha, esse era um dos meus pontos fracos e ela sabia muito bem. Seu embalo de tão preciso era imoral e indecente, me tinha nas mãos. Sabia exatamente o que fazer. Eu estava pronto para ir para céu quando ela terminou o serviço sussurrando:
- Eu te amo, meu namorado. – Seu sotaque frânces foi o suficiente para me fazer chegar lá.
Caímos na cama, trouxe-a para o meu peito. Ela estava com os olhos fechados e um sorriso no rosto, acaricio seu rosto com o polegar. Ela abre os olhos, seus mínimos movimentos eram fatais para o meu coração, contínuo acariciando-a.
- Te ensinei bem francês.
- E continua me ensinando muito bem várias coisas. – Digo enquanto beijo sua testa.
- Te amo. – Sua voz ecoa dentro de mim e faz meu corpo relaxar completamente.
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As marcas do medo.
RomansaJohn é um jovem médico que há anos luta contra as crises de pânico. Sua vida sofre diversas reviravoltas levando-o a ficar cara a cara com os seus traumas, deixando ainda mais intensa as suas crises e seus medos. O dinheiro não era capaz de lhe comp...