Capítulo 36

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Capítulo 36

Arthur

Conforme os dias foram passando, as coisas foram ficando cada vez mais calmas tanto na nossa casa quanto fora. Todos que planejaram contra nossa família foram colocados de volta em seu devido lugar, e eu voltei para a empresa, a contra gosto da Bella e da minha mãe, que queriam que eu ficasse em casa mais um tempo.

Eu seria a favor, mas desde que a Bella se recusa a me deixar fodê-la, enquanto não tiver certeza de que eu estou curado, é melhor ocupar minha mente com os problemas da empresa do que me manter no desespero da falta de sexo.

Dafne decidiu se mudar com Jax, mas adiou sua ida devido aos negócios do Rurik, ela liquidou alguns investimentos e vendeu algumas propriedades, fugindo das péssimas memórias causadas pelo velho.

Enquanto isso acontecia, minhas tias e primas corriam com os preparativos do casamento da Charlie, que parecia estar vivendo seu inferno pessoal, em vez do sonho que a maior parte das garotas tem.

— Precisamos conversar. — Meu pai diz, entrando no meu escritório.

— Sobre o que seria?

— Rurik ainda está no nosso porão, e por mais que eu goste da ideia de mantê-lo assustado esperando o dia de sua morte, precisamos nos livrar dele. — Diz. — Planeja fazer alguma coisa?

Eu tinha me esquecido desse outro problema, preciso resolver essa situação de uma vez por todas, o bastardo não vai morrer sem antes pagar por ter sequestrado a minha mulher, atirado contra mim, e tentado acabar com a minha família. Ele fez a cama, já passou da hora de deitar nela.

— Vou cuidar dele. — Respondo, fechando meu computador.

— Achei que fosse dizer isso.

Saio da sala e me deparo com a nova secretária, Dafne foi eficiente e encontrou uma substituta rápido, o que ela não foi eficiente é em avisar para a nova empregada que isso aqui é uma empresa e não uma casa de shows, onde ela pode usar o que quiser e tentar esfregar seus seios na casa de todos.

Meu pai franze a testa ao ver a "secretária" sentada, mexendo no celular, enquanto ostenta um decote grande.

— Me dê um minuto, preciso resolver uma coisa. — Passo por ele e vou até a sala da Ana.

— Algum problema? — Ela pergunta, sem levantar os olhos dos papéis que está lendo.

— Você por acaso viu a nova secretária? — Questiono.

— Fala da siliconada?

— Sim.

— Ela vai trabalhar aqui por mais um dia, e então será transferida. — Responde.

— Transferida? — Achei que ela fosse ser demitida.

— Sim, ou você quer que eu a demita? — Zomba.

— Levando em conta a forma como ela se porta...

— Arthur, cada um se veste do jeito que quer, ela gosta de decotes, bom pra ela, os seios dela são enormes. — Dá de ombros. — Não vou demitir uma pessoa por ter peitos grandes e gostar de mostrar.

— Isso é estranho. — A Ana que eu conheço não tem paciência para esse tipo de coisa. — Qual é o segredo?

Ela solta os papéis e me encara.

— Precisa de um segredo?

— Acho que sim.

Revirando os olhos ela me encara séria.

Sentindo NovamenteOnde histórias criam vida. Descubra agora