Capítulo 5
Arthur
Assim que o avião pousa, meu telefone começa a pitar como um louco, os homens do Lee estão me mantendo atualizado sobre a Bella. Eles me mandam fotos, vídeos, e me dão relatórios diários sobre o que ela fez e com quem faz. Felizmente eles mantiveram os homens e curiosos longe da minha garota, infelizmente, meu primo Dylan está sempre na foto.
Assim que abro meu celular, vejo que são mensagens dizendo que Dylan levou minha mulher e a amiga dela para o complexo, eles dizem que o bastardo, percebeu que eles estavam seguindo as duas.
— Maldito, fedelho. — Xingo, pegando a chave do carro que me entregam e dirigindo para o complexo onde minha tia e tio ficam.
Eu não visitei com muita frequência essas pessoas, muitos deles eu conheço de forma indireta através de conversas por telefone e chamada de vídeo, outros visitavam minha tia.
O caminho é um tormento e parece demorar uma eternidade, esse tempo que estou perdendo indo atrás da Bella, eu poderia estar encontrando com ela no hotel e explicando o mal entendido da festa.
Quando chego no complexo, preciso enviar uma mensagem para Willow, que pede ao seu marido para permitirem a minha entrada. Erick está me esperando em frente ao complexo, com o celular na mão.
— Que surpresa, garoto. — Fala, me cumprimentando. — O que te trouxe aqui? Achei que estava em Moscou.
— Eu cheguei há pouco tempo para pegar a minha mulher. — Respondo, olhando por cima de seu ombro, e vendo que Dylan está caminhando com uma garota na nossa direção.
— E onde está sua mulher? — Pede.
— Aqui. — Digo. — Seu filho a trouxe aqui, e me fez viajar para pegá-la enquanto eu deveria estar aproveitando meu tempo com ela.
Dylan escuta o que estou falando, e se aproxima, ele tem esse sorriso zombeteiro em seu rosto, e eu não me seguro e o puxo para longe de seu pai. O bastardo é enorme, e tem tanto musculo quanto eu, mas enquanto Dylan está relaxado e feliz com a mulher que estava ao seu lado, eu estou puto, e a raiva é um bom combustível.
— O que você está fazendo aqui? — Ele pergunta, me empurrando para longe dele.
— Eu vim pegar o que é meu. — Respondo.
— O que é seu? — Ele parece confuso por um momento. — Tá falando do motivo para ter a porra da máfia Coreana na cidade?
— Isso não é assunto seu. — Falo.
— Quando a porra dos olhos puxados vem para a cidade a andam na propriedade do clube se torna. — Rebate.
Eu quero socar a cara do filho da puta, Dylan acha que as coisas são assim? Que ele é dono de Vegas?
— Você não podia se manter fora do meu negócio? —Perco a paciência e dou um soco nele.
— Seu negócio? Desde quando nossa família faz parte da máfia Coreana? Até onde eu saiba ninguém aqui tem olho puxado. — Debocha.
Estou prestes a socar a cara dele de novo, quando Bella se aproxima, ela parece surpresa em me ver. Odeio o fato dela estar insegura perto de mim, e tudo isso por minha culpa e do que fiz naquela maldita festa.
— Arthur? — Diz baixo.
Por sorte eu me aproximo dela, antes que ela desmaie e bata no chão. Quando Bella desmaia, eu a seguro em meus braços, ignorando a mulher que está ao meu lado rondando preocupada com ela.
— Vamos lavá-la para dentro. — A mulher manda, não perco o olhar irritado que ela me dá.
— Ela está bem, foi só a emoção e a surpresa em o ver. — Dylan diz. — Eu não sabia que vocês se conheciam.
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Sentindo Novamente
RomanceDescendentes do crime livro 3 Quando eu era criança, em meio a uma vida infernal, o meu passatempo favorito era me trancar no meu quarto e imaginar uma vida melhor. Eu não precisava de muito apenas, poder dormir a noite sem me preocupar com acordar...