Capítulo 3

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Capítulo 3

Arthur

— Filho da puta. — Rujo, saindo do meu escritório com Lee na minha cola.

Dafne que estava sentada em sua cadeira, e de alguma forma conseguiu levar o menino para outo lugar, levanta assustada, sua expressão não muda quando ela vê o estrago feito no meu terno, e o sangue escorrendo pela ferida feita de raspão pela bala.

— O que aconteceu? — Ela pergunta.

— É meio obvio o que aconteceu. — Rebato.

— Vou pegar um kit...

— Não se dê ao trabalho. — Passo por ela indo para o elevador. — Ligue para a segurança e mande eles me esperarem em frente ao prédio.

— O que vai acontecer? — Pede.

— Não é da sua conta.

Entro no elevador com Lee na minha cola, ele está digitando algo no celular, enquanto isso mando uma mensagem para o meu pai e tios, avisando o que aconteceu e pedindo que tomem cuidado.

— Não acha que foi estranho esse tiro? — Lee pede.

— Tenho certeza que foi, meus inimigos não se dariam ao trabalho de contratar alguém que não sabe atirar. — Digo. — A maior parte das pessoas que conheço tem assassino de aluguel experiente em sua lista de contatos.

— Então o que você acha que isso foi?

— Um aviso.

— Precisa da minha ajuda? — Oferece.

— Não, vá resolver os seus problemas, eu vou cuidar disso pessoalmente.

— Manterei meus olhos abertos a respeito do que aconteceu isso, qualquer coisa eu entro em contato.

— Obrigado. — Saio do elevador.

Dafne foi rápida em conseguir os seguranças do prédio reunidos, quando passo pelas portas de saída do prédio, tenho dez homens me esperando com armas em punho. Faço um sinal para eles me seguirem, e atravesso a rua em direção ao prédio de onde partiu a bala.

— O que estamos procurando senhor? — Um deles me pergunta.

— A pessoa que me deu um tiro, ou que entraria logo depois para me matar.

Na entrada do prédio um homem baixo com um nariz estranho se aproxima, ele tem esse olhar desprezível sobre ele.

— Quem vocês pensam que são para entrar aqui assim? — Diz, fazendo sinal para dois homens.

— Minha família é proprietária do prédio. — Digo, os dois homens param de caminhar na nossa direção.

— Mesmo que seja, não pode entrar aqui assim.

— Posso, quando alguém tenta me matar e a bala vem daqui. — Faço um sinal e o homem é removido do meu caminho.

— Quer que eu o demita? — Um outro se aproxima de nós e pergunta.

— Não. — Faço um sinal e divido a equipe de segurança. — Vocês vão pelas escadas, e vocês dois vão pelo elevador.

— E quanto ao senhor? Não queremos deixa-lo sem uma equipe de segurança. — O mais antigo dos homens que trabalham na minha equipe diz.

— Sou capaz de me cuidar, além disso, quero ver as fitas de segurança do prédio.

— Certo, por aqui.

Enquanto eles vão em uma caçada ao atirador, eu entro em uma sala isolada e passo as próximas duas horas assistindo fitas de segurança. Por um momento eu penso que estou apenas perdendo tempo, até que um rosto conhecido aparece, quase de forma sutil.

Sentindo NovamenteOnde histórias criam vida. Descubra agora