Capítulo 7

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Capítulo 7

Arthur

Eu sei que deveria me controlar para não assustar Bella, mas a verdade é que, é impossível estar perto dela e não ter essa necessidade absurda de tê-la em meus braços e mostrar o quando eu a amo.

— Sua amiga? Claro. — Responde, passando por mim e saindo do avião.

Sorrindo, a sigo.

O vinhedo do meu pai é lindo, não entendo como ele e os outros não passam muito tempo aqui, eu mudaria para esse lugar sem pensar duas vezes. Infelizmente, o trabalho não me permite passar tanto tempo longe de casa, e odeio viajar.

Bella entra no carro que está nos esperando, eu cumprimento o motorista, que também é um dos funcionários encarregado da colheita de uvas, e então entro no carro. Ela está sentada perto da janela, o mais distante possível de mim.

— Sabe que isso não vai funcionar, tentar me manter afastado. — Respondo quando me encara confusa.

— Não estou te evitando, Arthur, confio no meu auto controle. — Diz. — Estou apenas admirando a vista, esse lugar é lindo.

Avalio sua expressão, ela está sendo sincera. Infelizmente para ela, sou muito bom em eliminar remover obstáculos do caminho, mesmo que o obstáculo em questão seja sua determinação em me manter longe.

— Não perca seu tempo conhecendo o lugar assim, o melhor jeito é com um passeio a cavalos. — Falo.

— Vocês têm cavalos aqui? — Pergunta animada.

— Sim, minha mãe ama cavalos e meu pai ama dar tudo o que ela gosta.

Nunca percebi o quanto a lembrança dos meus pais é frequente em tudo o que faço, como admiro o relacionamento dos dois. Agora sei o motivo do meu pai fazer todas as vontades dela, e querer ser a única pessoa em quem minha mãe se apoia.

— Já estou curiosa sobre seus pais. — Bella diz, depois de um segundo.

— Não fique, você vai conhece-los em breve.

Puxo meu celular e mando uma mensagem para minha mãe, avisando que cheguei em segurança e que já estou a Bella. Por sorte, ela não me pede mais informações, desejando boa sorte. Acho que Raphael deve estar com mais problemas do que eu.

Chegando em frente à casa, Bella sai do carro e para em frente a fonte.

— Se vão ter uma fonte em casa, ao menos que tenha peixes. — Faz uma careta.

Dou risada.

— Minha mãe diz a mesma coisa.

— Ela está certa.

Pego a mão dela e a levo para dentro de casa, lá um dos empregados vem nos receber, mas eu corto e carrego Bella comigo para o andar de cima. Sei que ela não vai aceitar dividir o quarto comigo, então coloco ela no em frente ao meu.

Tenho que bolar um plano para ela dormir na mesma cama que eu.

— Esse é o seu quarto, tem roupas que mandei comprar para você, no armário. — Mostro. — Como está anoitecendo, eu pensei em preparar um macarrão, você deve estar com fome.

— Estou sim, não acredito que o tempo passou tão de pressa assim. — Fala olhando o relógio. — O passeio de carro e o avião me fizeram perder a hora.

— Contando com a diferença de horário, é aceitável.

Ela repara que estou a encarando.

— Sei que já devia estar acostumada com voos e horários malucos, porém, é difícil me adaptar. — Dá de ombros.

Sentindo NovamenteOnde histórias criam vida. Descubra agora