Capitulo II - Segundo Ano

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Alya Black

Atravesso para a plataforma 9¾ correndo como nunca, ao ver que o relógio marcava apenas dois minutos para fechar.

-Vamos querida, corre- vovó incentiva, parando para respirar assim que passa. -Estou ficando tão velha- murmura se abanando. -Está tudo certo? Não falta nada?- questiona pela milésima vez, me entregando Atria, que se remexia impaciente na gaiola.

Ela odeia a gaiola.

-Sim vovó, está tudo certo, pode ir tranquila- falo preocupada, pois ela deixou mamãe com Maven em casa, para me trazer rapidamente.

Mamãe exibiu sinais de melhora, conseguiu rabiscar outro dia no caderno, mas ainda não sinto confiança nisso, prefiro não ter expectativas.

-Não se esqueça das senhas, vai odiar ficar trancada no corredor, agora corre- alerta, dando um beijo em minha bochecha, antes de me empurrar delicadamente para o trem.

Dou um sorriso, entrando no mesmo, literalmente nos últimos segundos, e aceno pela janela, indo direto para o vagão que combinei pelas cartas de encontrar meus amigos.

-Chegou a Black- Draco avisa assim que entro, como se fosse uma ofensa.

-Virou porteiro agora?- questiono revirando os olhos.

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Mais um ano letivo, do qual não esperava. As vezes penso que seria menos perigoso ter ido para a Beauxbatons, como foi cogitado alguns anos atrás.

Em poucos meses, novamente a escola mais segura, está sob ataque.

Dessa vez, a tal da Câmara Secreta foi aberta, e agora sangues ruins estão sendo petrificados. Eu sei que não deveria os chamar assim, mas é como todos chamam também.

Muitos juram que Malfoy é o suposto descendente de Salazar que abriu a Câmara, mas tenho plena certeza de que não. Ele teria gritado para os quatro cantos da sala comunal sobre ser descendente de Salazar Sonserina, como se isso fosse algo extraordinário.

E, honestamente, teria muitas chances de isso acontecer pelo lado Black da família, e se fosse assim, eu teoricamente também seria descendente. Então, que eu saiba, ainda não ouvi nenhum ser me mandando matar todos trouxas daqui.

Pensar no Draco, infelizmente me fez lembrar, que agora além das aulas e sala comunal, compartilhamos também o quadribol, o que nos faz passar muito tempo juntos.

Encaro novamente a vassoura Nimbus 2001, que senhor Malfoy havia nos presenteado, e faço uma careta. Sério mesmo que ele pagou para o filho entrar no time?

Não consigo negar que ele é bom voando, mas não deveria estar no time.

Eu também não, sou muito nova e mulher, provavelmente entrei apenas para não dizerem que Malfoy foi comprado. Mas não me importo, como a primeira garota, faço questão de mostrar o porquê mereci essa vaga, mesmo que apenas substituta.

E quero que se arrependam de pegar poucas jogadoras para o time. Nós conseguimos ser melhor que eles, todas as outras casas estão aí para comprovar isso.

-Geralmente não aceitamos novatos igual vocês, mas suas habilidades impressionaram muito- Marcos Flint, o capitão de nosso time disse, enquanto admirava a vassoura, sem qualquer disfarce, ainda feliz por ter conseguido se fato expulsar a Grifinoria da quadra.

A Black [REPOST] // Draco Malfoy Onde histórias criam vida. Descubra agora