Capitulo XIII - Porque eu te amo porra

363 19 164
                                    

══════════ஜ▲ஜ═══════════
Alya Black


Aliso meu vestido pela milésima vez, totalmente ansiosa. Tonks, Mione e Ginny haviam me ajudado a escolher o vestido e me maquiar, mesmo ninguém concordando completamente com o fato de eu vir para a mansão.

Draco havia dito que queria me dar o vestido de presente, mas sabendo como ele gosta de ostentar, poderia ser algo extremamente brilhante, decotado ou qualquer merda assim e preferi evitar surpresas.

Não tinha ideia de como me vestir para estar com essa família babaca, e papai me ajudou um pouco também, alertando de como nossa família sempre se vestiu

Se vou ser uma espiã lá dentro, preciso ao menos estar dentro dos padrões, e não me destacando.

O vestido preto e simples, bem justo no corpo inteiro, com um decote mínimo nos seios, ate um pouco sem graça na frente, mas com as costas inteiras de fora, todas se ligando por mini correntes de prata, que formam uma serpente, subindo pela linha da minha coluna.

Vi que é deu um tal Roberto Cavalli, não sei quem é, mas ele cobra bem caro nos vestidos dele.

As garotas amaram ele, e não me deixaram provar mais nenhum outro. Também gostei, mas normalmente colocaria um belo decote nos seios.

Porém, ele passa uma imagem de "sou mais fiel a minha casa do que a minha família, e estou com vocês nessa", ao menos espero que passe.

Suspiro aliviada quando Draco é quem abre a porta, no momento em que toco a campainha e não contenho um sorriso ao o ver.

Ao menos não dei de cara com sua mãe, ou o babaca do pai.

-Está perfeita- murmura com um sorriso, sem esconder o olhar malicioso ao olhar todo meu corpo.

Papai está certo, já era o quarto de visitas.

-Você também- respondo o olhando, pois amo quando usa o terno preto, e mesmo de longe sinto seu cheiro.

O perfume que eu dei.

-Vem, a festa está acontecendo na outra ala- explica, esticando o braço, e entrelaço ao meu, andando ao seu lado.

Observo a mansão, que de fato é gigantesca, mas diferente do lar onde cresci.

Tudo tão escuro, em tons de cinza e preto, algumas poucas decorações em verde tão escuro, que também parecem preto.

Para quem cresceu numa casa cheia de luz, cores, barulhos, um lugar tão frio e silencioso pode ser um choque. Me pergunto como foi ser uma criança aqui.

Entrego o casaco que usava para o elfo, que estava na outra porta, do qual Draco sequer se deu ao trabalho de dizer o nome, agradecendo rapidamente antes de pegar novamente o braço do loiro.

-É estranho estar aqui pela primeira vez- sussurro fazendo uma careta.

-Esta com medinho Black?- o loiro me provoca com um sorrisinho maldoso, e apenas mostro a língua. -Se mostrar de novo, vou entender que quer me beijar a noite inteira- continua, e tenho que me segurar para não mostrar novamente.

-Talvez eu queria, mas tenho que estar apresentável para me comunicar com sua família- ironizo com um sussurro virando em mais um corredor.

A cada passo que damos, sinto seu corpo ficando cada vez mais tenso, e percebo que estamos chegando na festa. A música clássica já ecoa, e fico tensa também.

-Vamos falar com minha mãe primeiro- ele avisa, engolindo em seco ao parar em frente a duas portas enormes, com dois elfos ao lado.

Com um sinal de cabeça, a porta é aberta, e dou de cara com o gigante salão. Algumas poucas pessoas dançavam alguma valsa no meio, todos de gala, enquanto outras bebiam ou conversavam pelos cantos.

Draco me guia pelo salão, ambos olhando firmemente para frente, ignorando as cabeças que se voltam em nossa direção, indo até sua mãe, que está em um canto, com uma taça em mãos.

-Seja muito bem vinda Alya, fiquei contente quando Draco me contou que traria alguém- fala, apesar das doces palavras, sua feição é séria, analisando cada centímetro de meu rosto, que tento deixar o mais relaxado possível.

A Black [REPOST] // Draco Malfoy Onde histórias criam vida. Descubra agora