Capítulo XXIX - Um dia longo

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Alya Black

-Eu não tenho mais nenhuma obrigação c om você Cory, me deixe em paz- resmungo sem parar de andar, sendo seguida pelo garoto.

Ele arrumou briga novamente, só que dessa vez, tem um grupinho ameaçando bater nele, por ser incrivelmente insuportável.

Tomara que ele aprenda assim.

-Mas todos tem medo de você e do seu namorado, dizem que ele é do mal, seus amigos também, então você também é má, precisa me ajudar- ele praticamente grita, e preciso me concentrar muito, para não demonstrar nenhuma emoção com isso.

Ele está certo.

Constantemente sussurros espalham sobre nós, mas principalmente Draco, Goyle e Pansy, já que seus pais eram alguns comensais que foram anunciados. Direto todos eles saem com a camisa dobrada no cotovelo, exibindo o antebraço sem marca alguma. Com exceção da cobra que Draco tatuou.

Fora minha fama de falsa, por ter lutado do lado de Hogwarts, e ainda sim, andar com eles todos.

As fofocas nunca param, só aumentam, ninguém está imune disso. Tento parecer confiante com isso, mas estou ficando mais afetada do que deveria, só não dou o mole de que percebam isso.

Atualmente estão espalhando que Hermione só voltou, porque foi recusada como auror, por ser trouxa. Acabamos de passar por uma guerra, onde o predominio da supremacia de sangue era o principal estopim, e ainda falam isso, Mesmo grande parte dessa escola sendo de mestiços.

A má fama não é de todo ruim, porque quando sai da cabine do banheiro, as garotas calaram a boca, e fiz questão de passar o resto daquele dia andando com a Granger pelos corredores.

Hermione não gostou tanto dessa aproximação repentina, alegando que estava nervosa demais naquele dia, para ter que socializar tanto, mas não posso julgar. Perdi as contas de quantas matérias ela esta fazendo, além de ter voltado com a F.A.L.E., mesmo que tenha poucas pessoas que se preocupem em apoiar a causa. Apenas deixei de lado.

-Alya eu vou ser machucado! Ataca eles, por favor, você ja fez isso, vai ser fácil- Cory insiste, e escondo minhas mãos por dentro da capa, enfiando as unhas na palma da mão, de nervoso.

Nunca vai ser facil atacar daquela forma.

-Cala a porra da sua boca Cory, pelo amor de Merlim, cala a sua boca!- grito, deixando toda minha raiva transparecer.

-Eu vou...-ele começa, as bochechas vermelhas de ódio,por ter sido contrariado.

Mas perde toda sua cor, olhando atrás de mim.

-Vaza daqui seu pirralho de merda, se não eu mesma ataco você, se eu te encontrar perto dela denovo, é melhor você sumir pelo mundo- agradeço á Merlim quando Pansy, a pessoa que mais assusta ele, aparece, com seu tom calmo e baixo, o sorrisinho psicopata e varinha em mãos.

Eu já perdi as contas de quantas vezes ameaçei, e até dei uns beslicões nele. Todos nós damos diversos fora nele, apesar de não agredirmos de fato por medo de mais detenção, e ainda sim, não somos respeitados.

Menos Pansy.

Desde o dia que ela estava quieta deitada no sofá, e ele jogou uma aranha nela, pensando que era eu, ela simplesmente o puxou pelo braço e sairam da comunal.

A Black [REPOST] // Draco Malfoy Onde histórias criam vida. Descubra agora