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Curtimos um pouco no meio do povo e depois fomos pro reservado, procurei logo um lugar pra mim sentar, sandália que eu vim tá machucando meu pé, mas é só eu tomar umas três dose de uísque que fico descalça aqui mesmo, e curto o baile igual, da em nada.

Reservado tava como? Arregado de bebida, já vi que saio daqui hoje carregada, eu gosto é disso, não vou mentir. Tinha uns mavambos de outra favela também, nem olhei direito, Diego tava num canto conversando com uns cara, vez ou outra ele olha pra mim, e por incrível que pareça toda vez nossos olhar se cruza, faço a Kátia né? Disfarço logo.

Monte de piranha em volta do Diego também, tô até com um pouco de ciúmes, não vou negar não, mas o que me dá segurança mesmo é vê que ele não tá dando atenção pra nenhuma. Mãe aqui fez um trabalho lindo que o bofe não conseguiu esquecer mesmo depois de anos. Risos.

Eloìsa: Tô só te palmeando tá Laís.. - bebeu a bebida dela.

Laís: Iiii gente, eu fiz o que mona? Euem.

Eloìsa: Tu pode enganar qualquer um aqui, mas eu não, tô só observando você trocar olhares com o bofe, sei pra que tanto cu doce, se quer, pega logo, aproveita que tá sem ninguém e coloca no teu nome caralho.

Laís: Deixa de xaxo mona, bebendo de mais em. - falei e ela negou com a cabeça.

Completei meu copo com uísque e bebi um pouco, tava forte abessa, jeitinho que eu gosto. Peguei o cigarro eletrônico na mão da Viviane, traguei, soltei fumaça, esse babado é bom abessa, achei melhor que narguilé até.

Diego: Mantém a postura em Laís, para de usar essa parada aí. - chegou por trás, tomei até um susto.

Laís: Vai apertar mente de outra pessoa vai, euem. Sou nada tua não bofe, me erra. - saí de perto dele.

Euem, querer cortar minha onda achando que é meu dono, saí do reservado e fui dá um rolê sozinha pelo baile mesmo, passei numa barraquinha e comprei uma água, bebi, marquei um dez alí.

Voltando pro reservado encontrei com a outra lá de novo, mona veio com deboche novamente, ódio que eu tô, descarrego tudo na cara dela mesmo, eu nem ia dá confiança pra ela, mas a piranha veio no meu ponto fraco pô, falou do bebê que eu perdi, qual é, olhei pra ela no ódio purinho.

Laís: Eu não escutei direito amor, pode repetir por favor?

Luara: Tá engana colega, falei nada não. Tá precisando ir em um médico que cuida da audição em. - riu.

Laís: E você tá precisando de um psicólogo pra deixar de ser dissimulada, olha aqui sua vagabunda, vou dá o papo só uma vez, não quero tu no meu caminho, se me ver na rua da meia volta e não olha nem na minha cara, tendeu, abraça o papo.

Laura: Hô querida, vem da uma de fodona não que tu não é dona de rua nenhuma aqui pra me proibir de passar, se acha porque agora virou fiel e não é mais amante não em, não dou mais dois dias pra ele tá te traindo.

Laís: Tô me garantido em ninguém não colega, nunca me garantir e não vai ser agora que eu vou, tô falando, abraça se quiser, próxima vez que eu escutar você falando de mim ou do bebê que perdi vai ser cobrada.

Luara: Mona, pensa que foi até bom tu perder essa criança, teu bofe não iria querer criar filho de outro né. - cada segundo que passava eu ficava com mais ódio daquela garota.

Eu já tava ali fui pra cima dela mesmo, dei dois soco na cara dela e mona veio puxando meu cabelo, cair por cima dela, cravei minhas unhas pelo braço dela e sair rasgando até ver sangue, mona gritou de dor logo, ela pegou uma pedra e deu com tudo na minha cabeça, dei outro soco no nariz dela e vi o melado descer, ela puxou meu top que rasgou né, meus peitos ficou de fora, mas nem liguei, ódio da garota tava me cegando de qualquer coisa.

Mona tinha disposição abessa, se eu tava batendo eu também tava apanhando, mona passou a unha no meu pescoço que senti arder na hora, ela deu outro puxão no meu cabelo tentando me puxar pro lado pra ela vim por cima de mim, mas como eu tenho mais corpo que ela não deu né, dei na cara dela mesmo, tava todo melado de sangue.

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Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora