capítulo 47

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POV SOFIA

Ao ser levada para a delegacia, os policiais se trataram de me colocar em uma sala escura aparentemente sozinha, um ótimo lugar para permitir que os pensamentos me torture.

Flashback on

- Podemos ter um minuto com a assassina da minha filha?! - pergunta o pai de lilian, os policiais se negam, mas eles persistem em insistir, fazendo com que as pessoas ao redor os desse apoio em sua solicitação.

Os policiais óbvio não atenderam a solicitação do mesmo, e continuaram a me guiar até a porta do carro, porem os pais de lilian continuavam a me seguir com isso eles falaram algumas coisas as quais eu não pude entender muito bem.

- senhores se afastem! - pede um dos policiais, porém a família continua a nos seguir

- Eu exigo olhar nos olhos dessa garota! você não tem uma filha? um filho? você não tem o direito de me negar isso! - Diz a mãe de lilian aos prantos

É óbvio que o policial se comoveu com tal declaração, ele assente com a cabeça se afastando o pouco fazendo com que os pais daquela pobre garota morta ficasse a minha frente.

- Olha pra mim...- a mãe de lilian pede com a voz falha, eu a olho não conseguindo conter as lágrimas.

- Em pensar que o sonho da minha menina era ser como vocês... meu maior erro como mãe foi ter deixado ela estudar em um local que não a pertencia. - chora aos soluços

- Você consegue enxergar o sofrimento que você causou não só em lilian, mas como também em nossa família? você tirou a vida de uma garota incrivelmente mágica e por muitos anos eu imaginei como seria o dia de estar de frente com o assassino da minha filha e aqui estamos nós... seu dinheiro jamais lhe dará o que você precisa, tranquilidade. e eu como pai, espero que o inferno que deve ser sua vida, permaneça até seu último suspiro. - Diz aquele alto homem, claramente o rancor transmitia em sua voz, em seguida ele faz questão de cuspir em meu rosto, os policiais imediatamente os tiram de perto de mim de imediato me levando para o carro temendo que o conflito se complicasse.

Flashback off

- Olá, você poderia me acompanhar? - diz um policial alto moreno, enquanto abre a porta dando permissão para que eu saísse.

- Aonde você irá me levar? - pergunto assustada.

- A delegada deseja interrogar você, siga por favor.- diz o bonito policial com um sorriso de canto, sendo até que gentil.

- Claro...- sigo e logo o mesmo me guia até a sala.

Ao entrarmos na sala, a delegada parecia está procurando algo em uma das gavetas no armário ao vira-la de frente a mim

tenho um certo espanto ao ver que se tratada daquela admirável ruiva que havia me beijado a uns dias atrás nk banheiro de um posto de gasolina, Bárbara! esse é seu nome, acho que a mesma havia também relembrado de mim pois foi notário através de seu semblante.

- Obrigada Mauro, por favor me deixe a sós com a acusada. - diz enquanto caminha até sua mesa com alguns papéis. o policial sai da sala em seguida.

- Sente-se, sofia. - diz bárbara, seu jeito era fechado. não transmitia qualquer reação a não ser profissional.

Obedeço e sento a frente a mesma.

- Vamos ver sua ficha e do que exatamente você está sendo acusada... oow não é só um acusamento, existem provas contra você. assasinato.- diz ela enquanto ler o papel - Bem, aparentemente você está extremamente ferrada. - diz ela ao acabar de ler minha ficha com um sorriso de lado, de forma bem dizer sarcástica.

- Provas??- pergunto confusa, pois o acontecimento havia acontecido há anos, como ela teria provas a não ser acusações?

- Sim. Deseja ligar para um advogado? - pergunta a delegada com toda serenidade, bem, é óbvio que a mesma está acostumada com certo casos, mas porra? que tranquilidade.

- Não. - digo o que faz a mesma me olhar sem entender, porem balança a cabeça em concordância.

- Bem Sofia Cooper, quer compartilhar o que exatamente aconteceu naquela noite?. - pergunta a delegada séria. sua pele pálida e seu olhar misterioso me deixava de certa forma deslocada, sim! ela é extremamente linda, pessoas bonitas normalmente costumam me deixar sem jeito.

O silêncio permanece da minha parte. - Ok Sofia. - não é por nada mas amei da forma que meu nome sai de sua boca. - Vou permitir que você permaneça em silêncio, pois não estou com o escrivão ausente no momento. - diz enquanto bebe o pouco de líquido que havia em sua mesa, aparentemente água com gás.

- Não deveria está te contando sobre isso, mas seus pais vieram te ver hoje. Só estou te informando sobre para que você não chegue a pensar que seus pais talvez não se importem. a visita de ambos foram negadas, tendo em vista, que atualmente a sua situação não está "apta" para receber visitinhas. - Diz sem importância.

- Obrigada, Dra. Bárbara, mas eles realmente não se importam. devem ter vindo até aqui pois nesse exato momento devem está enlouquecendo com nosso sobrenome na mídia. - digo em um tom frio a encarando.

- Não é para menos, um assasinato pesa sabia? principalmente no seu caso. - diz de forma sarcástica porem intrigante.

No momento que eu iria responde-la alguém bate na porta, era o escrivão, entrando feito um cachorrinho na sala por ter se atrasado. a mesma a encara com fogo no olhar, balançando a cabeça negativamente por seu atraso.

- Senho..- Bárbara o interrompe - Apenas foque em realizar seu trabalho Martins.- diz ela, logo em seguida me mira séria.

O escrivão senta em seu devido lugar e espera a fofoca do crime iniciar.

- Então Sofia Cooper, me conte mais sobre a noite em que a inocente Lilian teve sua vida tirada... aparentemente por você.?- Diz Bárbara, com frieza em sua voz, seu olhar curiosa se encontrava atentamente em mim.

- Eu não lembro.- declaro acompanhado de uma voz falha, fazendo com que tire um sorriso debochado de Bárbara ao ouvir a minha resposta.

- Ok, antes de Lilian Fernandes ter sua vida retirada, você teve algum conflito com a mesma? - interroga.

- Nunca tivemos uma discussão, nem se quer eramos próximas. - digo com sinceridade.

- nenhuma? - pergunta bárbara novamente.

- Nunca tivemos nenhuma discussão. - repito.

- Interessante. - diz - Antes do assasinato de Lilian, você lembra de ter visto ela com alguém? - pergunta.

- Não lembro, faz anos. - digo

- Sofia, espero que saiba que isso não está te ajudando. -  diz Bárbara me fitando, era claro que as minhas respostas estavam sendo vazias de mais o que estava de certa forma deixando ela um pouco impaciente.

- Você quer que eu diga mentiras? pois eu realmente não lembro. - digo estressada.

- Não não omita os fatos, pois eu estou responsável por ele agora. E só terei tranquilidade quando eu dá um desfecho final para este assasinato, então por mais que você ou outro alguem tentr emitir os fatos sobre essa noite, será irrelevante, pois eu irei descobrir quem tirou a vida daquela inocente garota.- Diz Bárbara com um peso de rancor em sua voz, seu olhar me mirava com um ar de mistério ela é umas da poucas pessoas as quais eu não consigo definir o que exatamente sua postura pode dizer sobre.

A Namorada Do Meu Irmão Gêmeo (LESBICO/LESBICAS)Onde histórias criam vida. Descubra agora