A Namorada Do Meu Irmão Gêmeo (LESBICO/LESBICAS)

capítulo 13

POV sofia

Acordei com batidas nas portas, não tava com a mínima paciência para atender a droga da porta mas logo a porta se abriu

- Se levanta Sofia quero falar com você - minha mãe como sempre sabe como piorar meu dia apenas olhei para ela e me virei não dando atenção

- Agora.- ela fala com um tom de voz autoritária

- o que você quer mãe?- falo me levantando da cama exausta

- Falar sobre ontem. Você achou sua ceninha bonita na frente dos convidados? Que por sinal sem nenhum motivo. - ela falava chegando mais perto de mim, que ódio que essa mulher me causa  um medo e um nervosismo, só com palavras

- ah é sobre isso que você quer falar?!- falo me fingindo de supresa e revirando os olhos

- Até quando você vai parar de ser uma pessoa ridícula e se mostrar um pouco mais prestativa Sofia?- ela fala alterando o tom de voz

- nem que eu mova montanhas eu nunca vou ser prestativa para você mãe. Você todas as vezes só soube me criticar e apontar meus erros desde quando eu tinha 10 anos ou MENOS- falo me alterando

- abaixa o tom de voz Sofia. Eu devo ter te criticado desde seus 8 anos ou "menos', porque você nunca se mostrou responsável ou algo do tipo. eu pensando quando você crescesse ia ser mais madura prestável... mas você cada dia que passa você só fica mais desprezível. - ela sabia bem como me machucar eu a olhei desacreditada

- Talvez seria mais fácil para você se eu nem chegasse a nascer e garanto como seria mais fácil para mim também.- falo a olhando nos olhos

- Não fala besteiras Sofia! Nunca faltou nada para voc... - logo após eu interrompo

- SIM SEMPRE FALTOU O SEU AMOR MÃE SEMPRE. EU DESDE AOS MEUS 8 ANOS, FALAVA PARA MINHAS AMIGAS O QUANTO EU TE ADMIRAVA O QUANTO EU TE AMAVA, MESMO NAO RECEBENDO 3% DO CARINHO QUE VOCE DAVA PARA O EDUARDO, EU DEIXEI DE ESCOLHER MEU PRÓPRIO CURSO PARA EU CURSAR ENGENHARIA QUE VOCE TANTO... TANTO ADMIRA, ENQUANTO EU VIA VOCÊ COMO UMA GRANDE MULHER VOCE SEMPRE ME VIU COMO UMA "DESPREZÍVEL" Quer saber pq eu pedi para ir a paris mãe? Pq eu achava que  voce ficasse melhor longe de mim...─ falo a fitando com lagrimas no meu rosto ela apenas ficava calada me olhando - voce não sabe o quanto eu gostaria de estar errada.

Ela veio na minha direção para me dá um abraço mas eu me desviei do ato nao queria que ela tocasse em mim, afinal fazia anos que ela nao me deu um toque e eu nao queria e nem precisava mais do carinho dela afinal cresci sem seu amor a maior parte da minha vida.

Continuei a falar porque aquela foi a primeira vez e talvez a última que eu tive a coragem de falar todas aquelas coisas e eu ainda tinha muito a falar para ela.

Quando era eu mais nova... ficava vendo você com o eduardo e podia ver o quanto você o amava e todas as noites TODAS AS NOITES e todos os meus aniversários até meus 17 anos eu fazia todas as vezes o pedido para que um dia você chegasse a me amar do jeito que você amava o eduardo ou pelo menos 50% porque para mim já ia ser o suficiente. - eu já estava nas lágrimas e soluçando, só queria que ela saísse do meu quarto e me deixasse sozinha

- Filha...- ela chegou se aproximando

- Não me chame de filha! Eu nunca fui sua filha assim como você nunca foi minha mãe. Sai daqui-

- Eu te amo! Eu entendo você pensar que não, mas eu sempre serei sua mãe e você minha filha.- ela fala com lagrimas nos olhos

- Você sempre será uma estranha para mim, assim como eu sou para você. - falo indo me deitar na cama sem olhar para ela e percebo ela parada e logo após sair do meu quarto. Eu estava devastada, mas estava firme ainda que iria para paris e ficar 5 anos por lá, não ia querer contato com a minha mãe e com nenhum deles. Me levantei da cama e peguei meu celular que estava em cima da maquiadeira e quebrei os dois chips, estava determinada que não iria querer contato com nenhum deles nesses anos fora