capítulo 49

6.7K 508 366
                                    

POV SOFIA

Confesso que estou impressionada com a insistência de minha família e inclusive natasha, somente hoje dispensei 4 advogados mandados por eles sem contar nos outros 2 (dois) advogados de ontem mandados por natasha.

sentada no chão olhando para esse teto estranho que a cada 4 minutos caia um pouco de terra em meus olhos, penso o quanto minha vida poderia ter sido diferente se eu não estivesse bêbada e drogada o bastante ao ponto de tirar a vida de alguém.

Nos ultimos anos para cá, foi inevitável eu não pensar de qual maneira eu tirei a vida de Lilian e quais foram suas últimas palavras.

Eu lembro de Lilian na escola, era uma garota até quieta porem com muitos amigos, era muito difícil eu ver Lilian pela escola mas sempre quando eu avistava era na quadra com Sebastian ou biblioteca lendo algum livro sobre poesia.

Não posso dizer que Lilian era muito de festas pois eu não sabia muito sobre aquela garota, mas eu com certeza não era, ia sempre em uma aqui outra ali meu hobby na época era a arte de ficar sozinha e se drogando dentro do quarto as escondidas.

Naquela época confesso que estava quase entregue as drogas, mas não é tão dificil quando se vive com uma família que só te crítica e ter acabado de perder meu vô pelo câncer, nunca comentei sobre meu vô Bernardo Cooper Bauer talvez por certa forma ele ainda causa uma dor insuportável no meu peito.

Meu avô era um dos maiores donos de uma grande empresa agricultura comercial do estado, dono da conhecida "grüner bauer".

Lembro-me de quando era criança e ele sempre me levava para conhecer as maravilhosas obras Rural, tudo que eu sei hoje (talvez ainda saiba) em relação ao campo é graças eu meu querido e amado avô.

Meu avô amava que eu conhecesse cada segredo do campo e da natureza, ele era um mestre nesse quesito.

eu conseguia ver o brilho e orgulho em seus olhos quando eu aprendia alguma coisa relacionada ao mundo rural, eu sempre o enchia de perguntas sobre o campo e ele se divertia com cada uma delas e sempre quando ele poderia, respondia minhas perguntas na pratica.

Quando pequena eu o chamava de pai e minha avó marta de mãe, pois eles eram visto aos meus olhos como meus verdadeiros pais presente mesmo eu tendo a plena consciência de quem realmente eram meus pais "verdadeiros"

Óbvio que meus pais sempre repreenderam eu chama-los assim, mas meu vô e vó sempre permitiram e até brincavam que eu realmente era filha deles, enquanto eduardo se mordia por eu ter a maior parte da atenção de meus avôs.

Lembro do pingente que meus avos me deram no dia do meu aniversário, um pingente com redondo detalhado em formato de uma flor, feito ao ouro, tão brilhante quanto aos meus cabelos como eles costumavam a dizer, no pingente ao meio tinha uma proteção de vidro que nele se guardava pequenas flores do campo.

Meus avos diziam que quando eu estivesse triste, eu poderia olhar para aquela jóia e ainda quer que eles estivessem eles vinham até mim. pois assim como aquele brilhoso pingente, eles sempre estariam presente em minha vida por isso me fizeram prometer que jamais o tiraria.

A todo momento estava com ele em meu pescoço, ele fazia parte de quem eu era. digo com serenidade que aquele pingente foi o a jóia mais linda e significativa que eu tive o imenso prazer de possuí, nunca me ousei a tira-lo até a sóbria noite do assasinato de Lilian que dolorosamente pude perceber que ele já não se encontrava mais em mim.

Eu implorei para que meus pais achasse o pingente e realmente eles fizeram de tudo para encontra-lo pois sabiam que naquela situação a qual eu me encontrava somente aquele pingente poderia me acalmar, mas foi uma procura falha, tendo em vista que nunca mais eu o encontrei.

A Namorada Do Meu Irmão Gêmeo (LESBICO/LESBICAS)Onde histórias criam vida. Descubra agora