Capítulo 53

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POV SOFIA

Parecia que Natasha nunca estava satisfeita ela sempre queria mais e mais... verdadeiramente ela é incansável, um vale da morte em forma de pessoa! 

Natasha fez com que nós duas transassemos cada canto daquela imensa casa, nas escadas, mesa (de lei), sofá, balcão, paredes e até mesmo na sacada, confesso ela me enlouquece de uma forma absurdamente louca e nada com ela vira rotina ela sempre improvisa e me faz conhecer algo novo.

se encontrávamos completamente nuas, deitadas no sofá, natasha estava deitada em meu peito, exaustas! fico admirando a obra de arte que é seu corpo. - Vamos para o quarto? - pergunto acariciando seus cabelos, enquanto ainda poderia sentir o efeito dos orgasmos em seu corpo e no meu - Seus pais estão vindo, precisamos nos preparar.- diz natasha, fazendo com que eu revire os olhos. - Você vai recebe-los, eu não. - ressalto, fazendo com que natasha me encare mas não disse nada, a mesma olha para o relógio que havia na parede da sala e se assusta com ao se dá conta do horário - 03:00 da manhã?! - diz desacreditada, eu sorrio com a sua reação enquanto fico admirando cada traço seu... seus olhos verdes de sono, sua bochecha rosada, sua boca vermelhada bem desenhada,  seus cabelos lisos que insistiam em cair sobre seu rosto, ela é perfeita. - O que você esperava? - pergunto sorrindo ao me referir a noite prazerosa que tivemos. - Não percebi a hora passar.- diz séria. - Fica tranquila eu também não percebi.- digo enquanto dou um beijo carinhoso em sua cabeça.

Natasha fica deitada em meu peito silenciosamente, ela parecia está pensativa, penso em perguntar algo mas permaneço em silêncio assim como ela até que finalmente percebo o sono chegar.

***

Me acordo com uma forte dor de cabeça e para piorar a luz forte do sol que se encontrava em todo quarto fazendo com que eu eu fique irritada com facilidade.

Corro até as janelas e as fecho de forma ágil e em seguida me jogo na cama outra vez, estava exausta realmente natasha havia me destruído de um modo bom.

Não me pergunte como vim parar no "meu" quarto pois eu mesma não faço ideia, penso que talvez tenha sido Natasha ao me trazer aqui mas fico um pouco chateada em pensar do por que dela não ter me levado para o seu quarto já que tecnicamente logo será nosso.

Penso em dormir outra vez até ouvir uma voz que tanto me afetou durante anos e continua me afetando, mãe!

Me levanto rapidamente e visto qualquer roupa que encontro pela frente.

Desço até eles e lá se encontravam meus pais junto a eduardo, encaro natasha enquanto balanço a cabeça negativamente para a mesma.

- Filha! - vem meu pai em minha direção depositando um abraço acolhedor, por momento penso em retribuir porem fico ali imóvel.

- Olá Sofia. - diz minha mãe, vindo até mim na intenção de me dar um abraço porem me desvio do mesmo conseguido a deixar um pouco sem jeito. - tudo bem.- diz ela.

- O que você faz aqui? - digo indo em direção a eduardo que se encontrava sentado do lado de natasha.

- Calma aí, só senti falta da minha irmãzinha favorita e quis fazer uma visitinha. - diz eduardo com sarcasmo  como eu odeio esse imbecil!

- Chega sofia, ter um pouco de maturidade não mata sabia? - Diz natasha com um tom autoritário a encaro com indignação ao presenciar ela do lado dele e ainda por cima o defendendo.

- Sua esposa tem razão, afinal daqui há alguns dias você será uma mulher casada e precisa agora ser uma mulher madura - diz com um sorrisinho descarado - e por sinal a jolie te mandou parabéns e felicidades. - diz eduardo prazeroso, confesso  que ao ouvir sobre jolie sinto um aperto no peito.

- Estamos contentes pelo o seu casamento filha, quanto ao caso Lilian informamos que daremos um jeito e logo logo essa história se perderá no ar pois não passa de acusações banais.- Declara meu pai enquanto me olha e em seguida encara eduardo - Seu irmão foi um completo imbecil de expor nosso sobrenome dessa forma, mas acho que o mesmo já aprendeu não é mesmo eduardo?! - eduardo concorda com a cabeça, cínico.

- De vocês eu espero qualquer coisa, até mesmo de acobertar um crime que aparentemente foi eu quem cometi.- Digo

- Somos sua família, o que você sugere que a gente faça? - pergunta minha mãe com o seu tom prepotente.

- Não ousa em dizer que você está infligindo a Lei por causa da nossa "família" enquanto você nunca se quer se importou! a unica coisa nesse mundo que importa para você é sua obsessão em preservar esse sobrenome imundo, mantar sua luxúria intacta e sua ganância prevalência. - Falo olhando em seus olhos frios, não nego que estava nervosa por está lhe afrontando daquela maneira, porém não ficaria mais calada diante aquela mulher tão mesquinha que é minha mãe.

- Sua rebeldia e revolta te faz tão fraca minha filha.- Diz em um tom calmo, ela tentava se mostrar uma mulher calma e compreensível, o jeito que um  psicopata se comportaria.

- Sabe o que me faria ser fraca? - digo me aproximando da mesma, pela primeira vez batendo de frente com ela - Se eu fosse igual você mãe, uma mulher digna de pena, que tenta se mostrar invulnerável diante de todos mas na verdade você não passa de uma fracassada na vida, que não só fracassou com meus avós, assim como fracassou como esposa e por fim, como mãe. - digo com um tom pesado, mas com palavras francas e dolorosas. percebo que minha mãe tenta dizer algo, não me surpreende a mesma ter segurado meu braço de forma agressiva - Eu sou sua mãe Sofia, o mínimo que você me deve é respeito! - diz ela com uma voz trêmula, imediatamente trato de puxar meu braço - Mãe? - sorrio de forma sarcástica - Entre você uma pessoa desconhecida, pra mim, um desconhecido pesa mais. - digo

- Não fala assim com ela! - escuto a voz irritande de Eduardo.

- Vai para o inferno você também garoto! - digo me retirando porem eduardo fica frente a mim

- Chega vocês dois! - grita meu pai, afastando eduardo.

- Covarde, seu mimadinho ridículo!- digo o provocando

- Sua raiva é nunca ter conseguido me superar, tudo o que você sonha eu tenho em mãos! você é tão estúpida sofia, estúpida em pensar que a jolie me deixaria por você, até sua mulher ja foi minha um dia... - diz eduardo se gabando, por um momento pensei em me controlar mas ao presenciar sua postura de satisfação, involuntáriamente me vejo avançando nele, porem natasha impede me segurando em seus braços, - Vão embora!!! - diz natasha enquanto me segura, me solto de seus braços e saio sem ao menos esperar que um deles se fosse.

- Aonde você vai?! - pergunta natasha ao me ver saindo pela porta, não a respondo e sigo meu caminho.

A Namorada Do Meu Irmão Gêmeo (LESBICO/LESBICAS)Onde histórias criam vida. Descubra agora