Capítulo 61

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POV SOFIA

Chegando na delegacia, um dos policiais vem até mim, me pergunta sobre o motivo de eu estar ali e então depois de contar a situação ele diz para eu aguardar sentada no banco a frente a sala da delegada até chegar a minha vez, ressaltando que a delegada iria me atender. 

Eu odeio está nesse lugar, mas aqui talvez seja onde eu deva passar o resto da minha vida.

talvez vocês estejam pensando que eu tenha me acovardado novamente e não irei cumprir com a minha pena, não. eu não irei fazer isso, assim que Natasha me esclarecer tudo que aconteceu naquele noite eu estou ainda totalmente disposta a arcar com minha obrigação.

A verdade é que eu tenho esperanças dela me contar que eu não cometi aquele crime, e que tudo não passou de um mal entendido. que ironia ne? será que todos assassinos pensam assim? talvez, pois na maioria das vezes eles relatam que nunca fazem nada.

- Estava quase indo com uma viatura lhe buscar em seu apartamento. - diz a delegada bárbara com um tom irônico, escorada na porta da sua sala enquanto dispensa um homem que saia de sua sala.

- Que pena que não foi, iria poupar meu tempo e sanidade mental que eu passei no transito, sendo assim, Não foi, então não fez nada. - digo revidando, enquanto me levanto indo em sua direção. (pareci uma criança mimada falando isso, é tanto que barbara balançou a cabeça negativamente rindo)

Barbará vestia uma blusa preta, calça preta, botas pretas, o preto realmente fica bem nela. seu seu coldres na perna dando destaque para sua arma prata. seus cabelos ruivos soltos, e sua postura invulnerável a deixava muito admirável.

Barbara se afasta da porta dando sinal para eu entrar na sala, assim o faço. - cuidado posso considerar essa sua afronta um desacato a autoridade - declara ao fechar a porta, acho que ela falou meio que brincando, me sento na cadeira a sua frente.

- Nossa senhora delegada me desculpa - digo colocando em seguida a mão no peito - mas sabe, depois que conversarmos sobre o que eu vim fazer aqui, gostaria de fazer uma denuncia. - digo seria.

Barbara me olha com atenção - uma denuncia? - pergunta e afirmo com a cabeça

- Do que se trata Sofia? - pergunta barbara em um tom sereno

- É que eu fico meio que constrangida ao falar sobre. - digo enquanto olho para baixo.

- Eu sou delegada Sofia, essa conversa permanecerá em segurança, por isso não tem porquê ficar constrangida ou outro sentimento que transmita medo. - declara enquanto pega em minhas mãos que se encontrava apoiada em sua mesa, na intenção de ser a mais compreensível possivel.

- Tudo bem. - digo olhando em seus olhos - gostaria de denunciar uma situação de assedio. - digo tentando segurar o riso, barbara me encara e concorda com a cabeça.

- Tudo bem, quando isso aconteceu? - pergunta completamente atenta

- Bem, já faz uns meses. tudo aconteceu quando eu estava em um posto de gasolina... - digo tentando me manter seria, barbara faz uma cara engraçada ao revirar os olhos e me interrompe - ham continua... - Pois bem _ continuo - Lá estava eu, tristonha e frágil - digo - Qual o motivo de você ter estado tristonha naquele noite? - pergunta com um tom desconfiado tentando me interrogar - Calma lá, nessa historia eu que sou a vitima delegada. - digo ao cruzar minhas pernas e olha-la bem - continuando, como havia dito estava bastante triste motivos pessoais,  encontrei com uma ruiva no banheiro, bem, na verdade acho que ela me perseguiu... - digo e não consigo segurar o riso - não brinque com um assunto tão serio senhorita. - diz barbara balançando a cabeça negativamente e me repreendendo com o olhar. - Eu não estou brincando. ou você vai negar que me beijou sem minha permissão? - pergunto a encarando, ao citar o beijo barbara fica vermelha de vergonha, passa a mão em seu rosto e tenta falar algo mas eu a interrompo - ao Código Penal para definir o crime de assédio sexual como o de "constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. ou seja: crime. - uma acusação grave. - diz barbara ao pegar uma caneta e um folha - 

- ahaam. - digo ao pegar outra caneta que havia em sua mesa.

- Como acusada, eu tenho o direito de me defender não acha? - pergunta enquanto me encara

- Tenta ai, quero só ver. - digo cruzando os braços, barbara solta um sorriso (encantador)

- Lembro bem daquela noite - ressalta - sim, eu tomei  iniciativa do beijo e você retribuiu e como retribuiu... mas já que você deseja levar essa acusação adiante, tudo bem. - ela se levanta indo em direção a porta, acho que iria chamar alguém a impeço - esta querendo insinuar que foi "beijo culposo"? - brinco (eu sei que esse tipo de assunto não se brinca, mas infelizmente não conseguir me manter) a mesma se aproxima mais olhando minha boca seguidamente olhando em meus olhos - Mais uma piadinha sem graça, eu juro como vou deixar você dormir naquela cela imunda esta noite com detentas que realmente vão te assediar" . - declara em um tom calmo e baixo, conseguido me deixar com um certo friozinho na barriga com o disse.

- Vamos voltar ao assunto que me trouxe aqui. - digo voltando para a mesa, dando um final aquela historia.

Barbara e eu conversamos por horas sobre as restrições por eu esta respondendo a acusação em liberdade e outras coisas a mais, mas era até que inusitado as vezes que eu me pegava encarando e reparando em algumas coisas que ela falava/fazia.

realmente sou muito cadelinha de mulher.

Barbara a todo momento tentava tirar alguma informação de mim, cheguei até me irritar com a sua insistência em acreditar que eu escondia algo sobre aquela noite, - Não adianta, você não vai conseguir nenhuma informação a mais que isso que eu falei para você. acredite para todas as suas perguntas são respostas que eu procuro por anos. - declaro enquanto olho no meu relógio de certa forma mostrando que já eu estava entediada e irritada com aquele assunto repetitivo.









A Namorada Do Meu Irmão Gêmeo (LESBICO/LESBICAS)Onde histórias criam vida. Descubra agora