Some things are worth fighting for

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"Eu sou impulsionado por uma sede de suprimir meu amor

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"Eu sou impulsionado por uma sede de suprimir meu amor. Eu me curvo no vento, cabeça inclinada para o que eu vi. Minha sombra para um amigo, então, eu prossegui. Pelo que eu sabia antes, por algumas coisas vale a pena lutar." – Judas Priest


Namjoon não era um alfa que curtia violência ou que se envolvia muito em brigas. Para ser bem honesto, apesar de todo o estereótipo devido a sua aparência, ele era bem tranquilo e sossegado. Mas se tinha alguém que conseguia tirar toda a sua paciência, definitivamente, essa pessoa era Lee Minseo, a mãe da sua filha.

Ele e a Minseo nunca tiveram um relacionando, se conheceram logo no início do ensino médio e passaram a ter envolvimentos aleatórios, porém, sem compromisso algum. Era só um meio de perder tempo um com o outro sem ter que lidar com a parte ruim de um relacionamento.

Mas acabou que passaram um cio juntos – sem planejamento, apenas aconteceu – e desse cio nasceu a Hayun, o bem mais precioso deles.

Ambos tinham crescido em uma família caótica. Namjoon nunca teve um alfa presente em sua vida, não sabia quem tinha lhe dado seu esperma ou qualquer contato com uma família por parte de um alfa. Seu pai ômega, no entanto, fez o que pode fazer, mas passou muito tempo da sua vida lidando com os próprios demônios, se envolvendo com todo tipo de gente e tornando tudo um tremendo caos. Não foi um lar saudável e Namjoon tinha aprendido a se virar sozinho desde muito cedo.

Minseo não foi diferente. Ela cresceu em um lugar tão conturbado e bagunçado quanto o Kim, por isso, quando ambos decidiram ter o bebê, eles sentaram e conversaram muito a respeito, mesmo sendo dois adolescentes inexperiente e inconsequente. Ela ainda com 16 e ele com 17. Jovens demais até para entender como o mundo funcionavam. Mas eles tentaram, e até os dias atuais, mesmo a Hayun já tendo três anos, estavam tentando até mesmo quando a relação deles chegava a um patamar quase intolerável.

Queriam ser melhores do que os pais que tiveram, dar a filha deles o que não receberam e por mais difícil que fosse – e muitas vezes eram – eles sempre davam um jeito mesmo quando as coisas saiam um pouco do controle.

- Não ligo com quem você transa, pode comer a cidade inteira se você quiser, que eu não dou a mínima. Mas quando isso começa a envolver minha filha, aí sim, se torna um assunto meu. – Minseo não falou alto, apesar de está muito zangada e irritada, tanto ela quanto Namjoon mantiveram o tom baixo enquanto conversavam no quarto e a Hayun continuava assistindo desenho na sala do pequeno apartamento que dividia com a mãe. – Aquela filha da puta veio cheia de intimidade com a Hayun, querendo falar merda para o meu lado. Então, controle os seus putinhos, Namjoon, ou eu vou acabar fazendo besteira. Coma quem quiser, mas não envolva minha filha.

- Eu não tô' comendo porra de ninguém, não, Minseo, e quando foi que eu envolvi a Hayun nas minhas merdas?! – questionou bravo, tomando distância da ômega porque o cheiro dela estava começando a irrita-lo ainda mais. Eles nunca tinham um momento civilizado por muito tempo, sempre acabavam entrando em conflitos rápido demais e nem se importavam por isso, contanto que a filha não visse, para eles pouco importava. – Por mais filho da puta que eu sou, você sabe que eu não ia envolver ela em nada disso.

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