I pray that I can become a slightly better adult

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“Todos os dias eu rezo para que eu possa me tornar um adulto ligeiramente melhor

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Todos os dias eu rezo para que eu possa me tornar um adulto ligeiramente melhor. Todos os dias eu permaneço, pois as pessoas e as dores eventualmente morrerão. Para aliviar, você deve enfrentar o vento, você não deve viver sempre dentro de um sonho. Em vez de palavras vazias como: seja forte, ou mentiras como: todos são assim, peça para que esse temporal passe, como todos passam” – RM

Eun-ju, a mãe dos gêmeos Park, sempre fazia café da manhã para que os dois saíssem de casa bem alimentados antes de ir trabalhar. Também fazia marmitas para eles levarem – mesmo que os dois sempre acabassem indo atrás de algo para beliscar na loja de conveniência depois de um tempo – e era algo que fazia desde que o marido era vivo.

Nunca teve uma vida de luxo, mas também nunca teve uma vida ruim. Trabalhava de empregada doméstica e o seu alfa era caminhoneiro, foi assim que criaram os dois filhos e viveram boa parte da vida. Quando ele se foi, ela sentiu que acabaria indo também. Doeu e ainda doía, constantemente. Mas conseguiu se virar, e mesmo que seu dois filhotes já tivessem grandes, ainda assim, gostava de cuidar deles e não se importava de levantar cedo – até porque já estava acostumada – e preparar uma comidinha quente para eles.

Naquela manhã não foi diferente. Ela já não trabalhava todos os dias da semana, trabalhava como diarista pegando algumas faxinas para fazer e naquela manhã ela tinha duas a serem feitas, então, acordou alguns minutos mais cedo para tentar fazer tanto sua marmita quanto a marmita dos filhos e o café da manhã, optando por algo mais simples já que não tinha lá muito tempo.

Chaeyoung levantou primeiro, fez sua higiene, colocou o uniforme do trabalho e se sentou na mesa para comer. Jimin apareceu quase vinte minutos depois, deixando um beijo contra a testa da mãe em um gesto carinhoso, desejando bom dia a ela e a irmã, mesmo que os ânimos entre eles estivessem meio estranhos na última semana.

Jimin ainda estava puto com o fato de Chaeyoung está pegando no seu pé em relação a Jungkook. E a alfa não parecia muito diferente porque na cabeça dela, seu irmão estava era entendo em roubada. Mas no final, uma hora ou outra, acabariam resolvendo isso, era só uma questão de tempo.

- É longe que só a desgraça, mamãe, presta pra ir a pé não. – Chaeyoung falou depois de ouvir a mãe falando sobre seus planos para aquela manhã, não ligando em levar um tapa pelo nome sujo que falou na mesa. Sua mãe era uma pequena ômega fofinha e meio brava, era fofa demais para a alfa ter medo dela e dos seus tapas. – Quando terminar, me liga que eu passo lá e pego a senhora e deixo na outra, presta ficar pegando ônibus, não.

- Não vai atrapalhar, filha? Não tenho muita coisa pra fazer nessa primeira casa, só limpeza básica, lavar umas roupas, o banheiro e organizar o resto. Mas a de tarde é uma faxina completa.

- Pior ainda, mãe, vai se cansar demais, qualquer coisa eu cubro a Chae na oficina, de moto rapidinho vai e volta. – Jimin falou apoiando a ideia da irmã enquanto comida seu ovo com pão e café.

Angels Like You - TAEGIOnde histórias criam vida. Descubra agora