PRÓLOGO

38.9K 1.5K 73
                                    

Quando penso que tudo já aconteceu no meu dia, sou chamada a sala do ceo para dar explicações. Ele continua me olhando tentando encontrar falhas no meu relatório.

Marcos Gouveia. 1,78, bonito, pele clara, arrogante, um pegador não se relaciona por mais de três meses com a mesma mulher, mas é justo na sua empresa, um empresário bem sucedido, na área da construção civil.

Raramente cumprimenta os funcionários, mas na sua empresa nós temos as melhores condições de trabalho no mercado, tanto que os cargos são muito disputados, portanto ele não aceita erros, perdoá-los então, só por milagre.

Mas para mim ele é o ceo perfeito, pois não tenho que me preocupar se vai me olhar diferente, seus olhares para mim são mais frio que um iceberg, fazer propostas no final do expediente, quando fala, mal me olha, ou melhor seu dedo fala comigo, apontando a cadeira ou a porta. Correr o risco de ser assediada por ele, nunca! Eu sou o último tipo de mulher que ele olharia, nem se me visse nua, principalmente nua, quando ver o que escondo até de mim mesma.

— Então, senhorita, como isso pode acontecer?

Pego de suas mãos o relatório onde informa o prejuízo de trezentos e cinquenta mil para a empresa, onde a culpada sou eu por envios de documentos adulterados. Leio e releio mas não encontro explicações para isso.

— Não estou entendendo Senhor Marcos como isso aconteceu.

Tremendo, busco dúvida em seus olhos escuros, mas ele nem pisca. Tudo confirma que o erro foi meu. Meus dados estão no relatório. e-mail, computador, tudo foi feito por mim.

— Como isso pode ter acontecido?  – pergunto em um sussurro.

Ele bate uma pasta com documentos na mesa, ele não gosta de ser contrariado, muito menos que alguém questione sua inteligência.

— É isso que estou te perguntando mulher. Como fica minha empresa, quem vai pagar esse erro?

— Senhor, trabalho aqui há mais de três anos, nunca cometi um erro, não sei como isso aconteceu.

Seco com as costas da mão  as lágrimas que teimam em cair.

—Suas lágrimas não vão devolver o meu dinheiro, me diga como a senhorita pretende me pagar?

—Eu..eu não sei. Eu não tenho esse dinheiro.

—Saia da minha sala. – ele grita.
Não consigo me mexer.

— Saia antes que eu chame a polícia. – Ele bate tão forte a mão na mesa me fazendo gritar assustada.

Com dificuldades de ficar em pé me levanto trêmula. Vou em direção à minha mesa me perguntando o que vou fazer pra conseguir esse dinheiro.

 Vou em direção à minha mesa me perguntando o que vou fazer pra conseguir esse dinheiro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O CONTRATO DE CASAMENTOOnde histórias criam vida. Descubra agora