O CHEFE APAIXONADO

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— Dil, o que você está fazendo, vamos dormir.

— Estou guardando o que sobrou para não estragar.

— Quer ajuda?

— Guarda esses potes no freezer e esses dois no refrigerador.

— Você não vai lavar isso agora?

— Não, só vou organizar, amanhã a Joana não vem, é domingo lembra?

Fico em pé observando ela colocar alguns utensílios na máquina. Há dias vem me evitando, depois que nos beijamos na cama, não dá oportunidade para acontecer de novo, mas hoje não vou deixar me escapar.

— O que você vai fazer amanhã?

— Além de dormir até tarde, vou com a Mary levar os meninos para ver um espetáculo infantil no Teatro. Eu só voltarei a noite para  casa. E você?

Ela agora conversa comigo, aceitou que essa é também sua casa e ainda se interessa pelo o que eu faço.

— Vou me encontrar com o Tony e o Pedro  à tarde,  vamos ver uma exposição de carros.

— Vou tomar água e vou subir, você quer? – Ela tenta fugir.

— Deixa que eu dou a você! – Seguro pelo braço e viro ela para mim, abraço pela cintura.

— Marcos o que você...

— Vai fugir de mim até quando? –seguro sua cabeça pela nuca, deposito um beijo abaixo da orelha.

— Não estou fugindo de você, só ia... – Guio ela até a ilha e a coloco sentada na mesa, abro suas pernas e me coloco no meio delas.

— Hoje você não vai fugir de mim... – falo passando os lábios da sua orelha até a sua boca, apenas roço os meus lábios nos seus.

Movo uma das mãos da sua cintura e passo por seu braço e ao mesmo  tempo beijando seu ombro indo até abaixo do seu queixo e de novo roço meus lábios nos seus.

— Você quer isso tanto quanto eu... –digo olhando em seus olhos, ela passa a língua entre os lábios e olha para minha boca.

Possuo sua boca não consigo mais resistir a ela, coloco suas mãos no meu pescoço para que se agarre em mim e assim me colar mais ao seu corpo.

Sinto uma de suas pernas me prender e não consigo evitar de sorrir com o efeito que estou causando nela.

Afasto minha boca e vejo seus olhos fechados. Sua cabeça erguida, mordo seu queixo, seu lábio inferior e peço passagem para invadir sua boca.

Ela se entrega me oferecendo seus lábios e acariciando meus cabelos, já percebi que gosta de tocar neles.

A beijo sem pressa, sem tocar em seu corpo para não assustar e se afastar de mim. Quero saber como gosta ser beijada, só passeio com minhas mãos por suas costas, nuca e rosto.

Estamos no movimento tão bom, com nossas línguas, paramos por falta de ar, mas continuo com os meus dedos acariciando seu rosto.

Ela passa o nariz em meu pescoço, eu a abraço para não despertar desejos e ela perceber minha vontade de deitá‐la nessa mesa, levantar seu vestido...

— Pensei... tanto nisso, Dil! –falo para afastar outros pensamentos.

—Olha para mim Pequena. – Ela esconde o rosto no meu peito, balança a cabeça para os lados.

Fico abraçado com ela, esperando nossas respirações se acalmarem. Sinto o movimento do seu peito diminuir.

— Isso é errado, não podemos...Eu não...

O CONTRATO DE CASAMENTOOnde histórias criam vida. Descubra agora