O CONTRATO DE CASAMENTO

CONHECENDO A FAMÍLIA

R I B E I R O

   "Estou saindo de casa."

   Envio uma mensagem para  Dilen.

   Cheguei hoje pela manhã do Rio de Janeiro, escritório inaugurado já com obras em início de construção e com futuros contratos em negociação. Não é preciso eu estar lá, coloquei uma pessoa de confiança como diretor, com a garantia de auxilià-lo em todo tempo, engenheiro, recém casado com uma carioca. Dilen será importante para nos manter em conexão para o sucesso da empresa.

   Recebo uma mensagem enquanto estou dirigindo do Victor:

   "Já pegou a cunhada? Estou indo pra casa dos papais"

   "Estou a caminho, antes vou parar em uma floricultura comprar flores para a sogra"

   "KKKKK já quer ganhar a sogra, compra também para Dilen."

   "Ok vou comprar."

   "Até mais irmão! E comporte-se com  a cunhada."

   Não sei como serei recebido por sua família. Nosso último encontro não  foi nada bom.

  Na saída do restaurante enquanto dirigia pedi informações sobre sua família, mas depois ficou em silêncio. Vi que estava cansada, preferi não insistir.

   Toco a campainha de sua casa. Um rapaz abre o portão e me cumprimenta.

   — Olá, boa noite. –Aceno com a cabeça. — Pode entrar.

   — Boa noite. – respondo, apertando sua mão.  — Marcos o namorado da Dilen. - Ele sorri.

   — Seja bem vindo Marcos, eu sou o Tony o irmão dela. Vem vamos entrar.

    A arquitetura da casa me chama atenção por diferenciar das outras, além da garagem para dois carros, a iluminação favorece os dois pisos e o pequeno jardim,  com decoração moderna na área interna, da sala posso ver a cozinha que é em tons claros, organizada e limpa.

   A sua mãe está na cozinha vem me cumprimentar.

   — Boa noite, dona Sara, trouxe essas flores para a senhora.

   — Boa noite, querido, são lindas, obrigada! Mas, é apenas Sara se não te chamo de Seu Marcos. – Dou um sorriso.

   — Combinado, Sara. A Dilen ainda não está pronta?

   — Está terminando, deixa eu te apresentar, essa aqui é minha outra filha a Mary.  aperto sua mão.

   — Me desculpa,  Mary – Aperto sua mão.
— Não sabia que você estava aqui, estas são para Dilen.

    — Não se preocupe com isso, Marcos, eu moro aqui na mesma rua, você me verá muitas vezes aqui.

   — Não seja por isso, Marcos. – Sara retira duas flores e dar Mary,  todos riem.

   — Vem, Marcos senta aqui.  – Tony aponta  para o sofá.  — Dilen está com um ajudante, logo ela desce. Você quer beber alguma coisa?