— Você está tremendo, não consegue tomar banho sozinha, eu te ajudo...
— Eu não vou... ficar nua na sua frente...por favor, Marcos chama a Mary!
Estou esgotada, sento no piso do banheiro chorando. Marcos tenta tirar minha roupa.
— Dil eu sou seu marido, não vou olhar...
— Não, você não é! Marcos, eu só quero a Mary. – Peço chorando.
— Estou aqui, Marcos não fica assim, dou banho nela, eu sei lidar quando ela fica assim. Vai tomar um banho, tire essas roupas molhadas, ela vai precisar de você depois!
— Pronto, Marcos já mediquei, ela vai dormir, quando acordar, estará bem melhor, mas o certo é ir ao hospital ver esse braço.
— Eu não vou para um hospital, Marcos não me leva. - Tento me levantar.
— Calma, Naty falou quando você acordar e se não estiver bem nós vamos, deite que vou cuidar de você.
Deito em silêncio, sentindo meu corpo mole.
— Estamos entrando, tem um bebê querendo ver a tia. -Tony entra.
— Vem meu amor deita aqui com a tia! Que bebê mais cheiroso. -ele rir.
— Tomei banho tia Dil, você também, Uh! Cheiru bom.
— É o cheiro do tio Marcos, também acho bom... Vocês já vão embora...
-— Já Pequena, mais tarde nós ligamos para saber de você, fica bem e qualquer coisa liga.
— Ligo sim...Eu vou...
— Por que tá falando assim, tia?
— Acho que o... bichinho do so... sono me pegou...
— Vamos Ruan, o bichinho não vai soltar a tia, dá um beijo e se despede do tio Marcos.
— Tchau tio Marcus, eu vou lá na sua casa ver a tia, posso?
— Vem cá, pode todos os dias.
— Tony...A mãe...
— Ela está conversando com seus sogros, não se preocupa a mãe está bem.
— Podem ir despreocupados, eu cuido da nossa Pequena.
— Eu sei que sim e depois de hoje eu tenho certeza disso, ela voltou quando ouviu sua voz. Fazia muito tempo que não tinha uma crise de pânico, é melhor ela mesma te explicar.
— Eu sei, vou dar um tempo que ela precisa.
— Até mais cunhado!
— Marcos ,não... Eu quero ir... nossa casa!
— Nós vamos para nossa casa, nossa cama, dorme, não vou te deixar sozinha!
Água, muita água à minha volta, estou afundando, meu corpo está tão pesado, abro os olhos.
Reconheço o quarto do Marcos, ele está dormindo, sinto sua respiração no meu pescoço, faço um carinho no seu braço.
— Acordou Pequena? -Beija meu pescoço, passa o queixo no meu ombro me fazendo cócegas com sua barba por fazer.
— Sim, não queria te acordar. Amanheceu?
— Hoje já é segunda-feira. Como você não acordou passamos a noite aqui. Como está se sentindo?
Me viro para ele, me aninho em seu peito.
— Estou sentindo meu corpo estranho, como se estivesse no meio da água, entende? Uma pressão em volta de mim.
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O CONTRATO DE CASAMENTO
RomanceDilen Ribeiro secretária de uma das empresas de construção do Brasil. Tímida, não se acha bonita, tem problemas para se relacionar, mas é no seu segredo que ela se libertará , pois terá que revelar por causa do seu chefe. Marcos Gouveia um...