You cannot give up!

105 10 16
                                    

ESCUTEM ESSA MÚSICA NO CAPÍTULO

PATTERSON P.O.V

Estávamos trabalhando nas imagens e comecei a pensar, no dia que fomos a casa de Cristina, se eu não estou enganada, vi um carro totalmente preto passar e repassar na rua da casa, isso me deu a ideia de ver as câmeras enquanto estávamos lá, acessei as mesmas e repassei a cena, ri um pouquinho ao rever a cena de Cristina me pondo contra a parede, tomei um susto quando Rich me aparece do nada no meu lado.

- Ai cacete! Vai assutar o diabo! - Ri com o meu próprio comentário, ele e Jane também.

- Como consegue rir revendo essas terríveis imagens? - Ele me perguntou.

- Esses dias eu e Tasha passamos na Cristina e estou vendo as câmeras quando chegamos, por que me lembro de ter visto um carro passar e  repassar na rua, e com isso relembrei o momento que quase tomei um murro na cara da Cristina. - Dei o play no vídeo e os dois se juntarem ao meu lado.

- Caramba! Já sabemos da onde a Tasha puxou a marra toda, Cristina te colocou de jeito contra a parede. - Ele riu e eu dei um sorriso fraco.

- Isso foi legal de ver, mas temos que achar alguma coisa concreta rápido, Tasha, e todos nós vamos ficar muito frustrados e putos se não acharmos nada. - Jane disse eu assenti.

- Ah, depois pegarei uma cópia desse momento que a Cristina te colocou na parede. - Rich falou e o olhei sério.

Voltamos a trabalhar e eu voltava cada frami do vídeo, tentando ver algum rosto no carro, ou até mesmo alguém diferente nas calçadas, sei o quanto Tasha quer dar o troco em quem fez isso, e quando fizer não vai pegar leve. Passei horas vendo as imagens, peguei cada registo de cada pessoa que passava nas calçadas e nada, eu já estava exausta e muito preocupada, Tasha não me mandou nenhuma mensagem ou me ligou desde aquela hora de manhã e agora já são umas oito e meia da noite. Mayfair nos liberou e tentei ligar pra Tasha, caixa postal umas 4 vezes, eu tava começando a ficar mais preocupada ainda.

Peguei minhas coisas no vestiário e me dirigi a sua casa, que estava muito silenciosa, por sorte eu sabia onde ela guardava a chave reserva e abri a porta, me assustei com o estado que seu apartamento se encontrava, coisas quebradas, muitas coisas na verdade, tinha até a marca de um soco na parede pelo que deduzi.

Ela não tava na cozinha, nem e nenhum dos quartos, fui até o seu banheiro e o meu coração quase parou quando vi a cena, ela afogada na próxima banheira.
Corri e a tirei de lá o mais rápido possível, já estava com o corpo gelado, branco e a boca roxa, iniciei massagem cardíaca junto de respiração boca a boca.

- Vamos amor, não desista! - Meus olhos já estavam molhados.

- Tasha, não faça isso comigo, não faça isso consigo mesma! - Apertei mais forte o seu peito.

- Meu amor, vamos, você não quer isso! - Fiz respiração boca a boca pela terceira vez e nada.

Já estava desesperada, sem pensar eu lhe dei um soco no seu peito e faço respiração boca a boca mais uma vez até vê-la levantar tossindo muita água, senti uma onda de alívio no meu corpo e comecei a chorar.

- Meu amor! - A abracei o mais forte possível enquanto ouvia a mesma chorar também.

- Me desculpa, William! - Falou aos prantos apertando meus ombros.

- Tudo bem, tudo bem, meu amor. - Acareciei suas costas.

- Só não faça isso nunca mais! - Continuo com a voz baixa.

Love of teenagersOnde histórias criam vida. Descubra agora