A regra de ouro (Adaptação GiRafa)

Capítulo 57

Bom dia, bom dia Safari, como estão depois do surto da madrugada? Eu quase enfartei 😅.

Vou adaptar outra fic, em breve estará disponível aqui. 

Aproveitem a leitura e se cuidem!!!

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Enquanto o sol queimava no verão, Rafaella teve a visão de pânico que não desejava para nenhum outro ser humano. E seu corpo inteiro estremeceu de dor, enquanto o corpo de Gizelly estremecia com o estalar de um chicote. A mulher estava amarrada, como os antigos escravos, em um poste, pelos pulsos, com a camiseta rasgada nas costas, marcadas por pele cortada e sangue denso.

Butch deu—lhe duas chicotadas.

A mulher não reagiu, não grunhiu, nada.

Depois de horas de tortura, não estava certa de que conseguiria sentir qualquer coisa física que fosse. Sabia do sangue que escorria em suas costas e molhava o chão abaixo de seus pés, sabia do sangue seco na lateral de sua cabeça e de seu nariz, mas pouco lhe importava.

Foi o grito de Rafaella que transformou seu corpo.

— Que diabos ela está fazendo aqui? — Disse à um fio de voz, sentia a garganta seca demais e as palavras lhe doíam para sair. — O combinado era de que irias soltá—la.

Butch deu uma risada, segurando o chicote com as duas mãos.

— Ivy queria que ela visse teu sofrimento uma vez. Para que ela nunca esquecesse que a culpa é inteiramente dela.

— Gizelly! — Rafaella gritou, com a voz embargada. — Me perdoe, meu amor, por favor!

A rajada de uma bala foi estrondosa o suficiente para assustar os dois, e fazer com que Butch se afastasse de Gizelly em busca de seu revólver. Ivy, que segurava Rafaella, soltou a mulher apenas para se esconder. E então Doc Holliday surgiu do horizonte, montado em seu cavalo e com duas pistolas nas mãos.

Rafaella não hesitou ao se aproximar de Gizelly, enquanto Doc distraía Butch, para soltar sua mulher. Gizelly recebeu a liberdade como uma benção e vestiu a camisa de botão que estava jogada de qualquer forma no chão.

— Saia daqui. — Disse para a mulher. — Por favor, me obedeça dessa maldita vez.

Enquanto os tiros soavam, Rafaella escolheu o lado errado para correr.

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Gizelly não demorou para seguir o rastro que seu pai havia deixado com Rafaella; com Doc cuidando de Ivy, a morena estava ciente da batalha que enfrentaria enquanto se aproximava da beira do cânion. Butch mantinha Rafaellla à mira de seu revólver. Gizelly pulou de seu cavalo ao passo em que já tinha uma de suas pistolas na mão.

— Vou falar só mais uma vez, garota, largue a maldita arma. Vou jogar o corpo dela lá embaixo, eu juro.

Gizelly pareceu calma demais.

— Está ferida? — Perguntou à Rafaella.

— Não. Ele não fez nada comigo. E nem fará.

— Estás errada, na verdade, querida. Terei de fazer para que compreenda. A menos que eu mate esta mulher, tu nunca entenderás.

Rafaella se remexeu, outra vez.

— Entender o que?

— A perversão que são juntas. E como ela é sangue sujo