Capítulo 42

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Bom dia safári, depois de uma semana difícil como foi a anterior, vcs merecem mimos. Aproveitem!!

Se cuidem, usem máscara e álcool gel.

Capítulo sem revisão, me avisem se tiver erros.

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Gizelly deu uma respirada tão profunda que ecoou entre as duas.

— Estou apaixonada por ti.

As palavras tornaram—se desnecessárias enquanto as duas se buscavam em um abraço. Forte. Vulnerável. Agarraram—se como se mais nada existisse, como se fosse a última vez; mas era a primeira. A primeira de muitas vezes. As duas fragilizadas, uma contra a outra, encontraram—se no amparo da paixão. Seguraram—se com firmeza e então Gizelly foi a primeira a ceder, caindo sentada no chão e puxando Rafaella para seu colo.

A Dama do Leste encaixou—se com as pernas envolvendo a cintura da Pistoleira e deixou as lágrimas escorrerem de seu rosto enquanto ocupava—se de beijar o rosto da morena. Distribuiu beijinhos em cada pedaço que era possível, principalmente aonde estava machucada. E foi abraçada com firmeza. — Deixe—me cuidar de ti.

Gizelly não respondeu, mas também não resistiu aos toques de Rafaella. Nem haviam motivos para tentar; entregou—se as sensações de ver Rafaella desabotoar sua camisa com lentidão. Suas mãos encontraram a pele macia por baixo das saias dela.

— Deixe—me amar—te.

Mais uma vez, a morena não soube o que falar, apenas se rendeu à Rafaella. E enquanto se rendia à ela, entregou—se como nunca. Exausta da armadura, tocou Rafaella como a preciosidade que ela era; segurou—a contra seu corpo com a paixão que sentia.

E sentiu a diferença no toque.

Será que deixar as emoções escaparem significava isso? A morena se perguntou enquanto Rafaella distribuía beijos por todo o seu rosto. Fez com que a Duquesa parasse o que fazia apenas para que pudesse olhar para ela.

— Tudo o que sei sobre a arte de amar, foste tu a me ensinar.

Rafaella sorriu tanto que a única maneira de continuar demonstrando suas emoções era através de lágrimas. Ao ver que ela ainda chorava, a morena secou as lágrimas suavemente com os polegares, sem nunca tirar seus olhos dela. A Dama do Leste sorriu de um jeito que fez Gizelly sorrir de volta.

Gizelly sorriu, daquele mesmo jeito que fazia Rafaella sentir mel escorrer por sua pele, e eletricidade. Se é que existia alguma força além do fogo, ela estava sentindo por todo o seu corpo. Por Gizelly.

— Me perdoe. — O sussurro lhe escapou antes que Gizelly tomasse seus lábios para silenciá—la. A morena segurou seus cabelos com firmeza e devorou—lhe os lábios. — Preciso que digas, por favor. Diga que me perdoas. — Pediu entre o beijo.

Gizelly precisou apartar o beijo.

Ainda segurando Rafaella pelos cabelos, encarou—lhe nos olhos. Não conseguia deixar de sorrir, apesar da seriedade de suas palavras:

— Prometa que não vais duvidar de minha palavra outra vez.

Rafaella sorriu mais ainda.

— Lhe prometo. E tu, pares de fugir de mim. De nós.

— Prometo tentar. — Confessou com um sorrisinho.

Rafaella segurou os pulsos de Bárbara.

— Me avise quando quiseres fugir, ao menos, por favor. Lhe peço apenas isso. Não precisas me dizer o motivo, só me diga que vais.

A regra de ouro (Adaptação GiRafa)Onde histórias criam vida. Descubra agora