XXX - Problemas de Hufflepuff.

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Agora que todos estavam voltando ao jeito da escola, Dumbledore ou como muitas pessoas o chamam na Sonserina de “Dumbledork”, adicionou outra aula obrigatória que tinha que ser feita para se formar em Hogwarts. 

E então Heiro, e todos os outros alunos, foram colocados na dita classe. 

Infelizmente, essa classe não era dividida por ano e era um curso de um ano. A aula ficou conhecida como “Necessidades bruxas”.

Quando Heiro chegou em sua nova classe, eles receberam assentos e ele foi colocado ao lado do Campeão da Lufa-Lufa, Cedrico Diggory. 

Eles realmente não falavam um com o outro, embora Heiro percebesse que Cedrico ficava olhando para ele por longos períodos. 

Heiro rosnou levemente para si mesmo porque não gostou do fato de estar sendo olhado por alguém que era quase 4 anos mais velho que ele e não era Draco. 

Ele não gostava de ninguém além de Draco olhando para ele por mais de um minuto. Ele permitiu que Draco olhasse para ele porque ele podia olhar para Draco ao mesmo tempo; ah as alegrias de estar noivo.

Ele olhou para Cedrico quando percebeu que ninguém diria nada se ele não estivesse olhando para frente e sibilou:

– Você vai parar de olhar para mim? Se você não fizer isso, vou azarar você.

Cedrico parecia chocado por ter sido pego e corou enquanto olhava para seus papéis e então lentamente começou a realmente fazer anotações da palestra.

Heiro estava feliz por ter feito a lufa-lufa parar de olhar para ele. 

Ele sabia que tinha que contar a Draco e seu tio assim que tivesse a chance. Já que o almoço era depois dessa aula, ele poderia contar a Draco antes que seu tio. 

Ele mastigou a unha do polegar e esperou até que fossem dispensados ​​pelo sino. Pareceu levar horas, embora fossem apenas 20 minutos, antes de serem dispensados. 

Heiro arrumou suas coisas rapidamente para que ele pudesse chegar até Draco mais cedo. Ele nem parou quando ouviu seu nome sendo chamado por alguns grifinórios.

Enquanto quase corria para a mesa da Sonserina e para o colo de Draco, ele sentiu como se estivesse sendo seguido por alguém.

Ele tentou ignorar, porém, sentindo que era um pouco absurdo, considerando que todos iriam almoçar. 

Ele simplesmente não conseguia se livrar da sensação; quando ele alcançou o colo de Draco, ele estava tremendo.

– O que há de errado, meu amor? - Draco perguntou a ele, abraçando-o com força.

– Estou me sentindo mal agora. E não ajudou o fato de Diggory estar me encarando por muito tempo durante a aula e eu tive que dizer a ele para parar. Acho que ele vai fazer alguma coisa. Mas não acredite na minha palavra ainda. Você pode apenas me segurar um pouco mais? - Heiro perguntou.

Ele sabia que ainda era o Harry que crescera para ser, embora nunca tenha demonstrado isso, pois tinha medo de ser descoberto por outros ou de que os sonserinos não gostassem mais dele. 

Ele sabia, entretanto, que quando seu instinto lhe dizia que algo estava para acontecer, então algo iria acontecer; foi assim que ele sobreviveu por tanto tempo.

– Sim, eu posso.

E então eles ficaram sentados assim até que Pansy começou a importuná-los para comer, como a mãe galinha que ela era. 

Heiro escorregou do colo de Draco, mas ficou perto; comer lentamente uma pequena quantidade de comida. 

Ele sentiu alguém olhando para ele, então ergueu os olhos ligeiramente e viu que estava sendo encarado por Cedrico, o que o fez estremecer e se aproximar de Draco. 

Draco seguiu o olhar de Heiro, que pareceu chamar a atenção de Cedrico, que parecia alarmado e começou a comer rapidamente, saindo logo em seguida. 

Fred e Jorge vieram até o grupo e disseram a eles que eles teriam Poções com Snape e perguntaram a Heiro se ele gostaria que eles o levassem até a aula de seu tio porque ele tinha um período livre. 

Heiro e todos os outros concordaram. Então eles terminaram de comer e com um beijo casto entre Draco e Heiro eles seguiram caminhos separados.

Uma vez nas masmorras, Fred e Jorge ocuparam seus assentos, sendo o terceiro grupo de pessoas na sala de aula. 

Heiro correu para o fundo da sala e por uma passagem que poucas pessoas conheciam e foi direto para seu tio.

– Tio Sev! Eu preciso te contar o que aconteceu na aula que Dumbledore está nos forçando a fazer! - Heiro disse em uma respiração.

– Heiro, calma criança. Agora respire e me diga o que aconteceu. - Severus disse enquanto guiava Heiro para um assento.

– Bem, o menino Diggory continuou olhando para mim. Ele nem fez anotações, ele estava apenas olhando para mim! Foi muito enervante, então me virei para ele e disse-lhe para parar. Acho que ele ficou chocado por ter sido pego porque corou e começou a tomar notas. E então, quando a campainha tocou e eu estava saindo, senti como se alguém estivesse me seguindo. E então ele estava olhando para mim enquanto eu almoçava. Meu instinto diz que algo vai acontecer. -  confessou Heiro.

– Eu vejo. Se quiser, posso falar com o menino, estou com ele um pouco antes do jantar. Eu poderia avisá-lo que você já está comprometido, se quiser. - Severus disse.

– Está tudo bem, tio. Você deve ir para a sua aula. Posso ficar aqui e tentar fazer o dever de casa? Afinal de contas, tenho essa aula a seguir. - Heiro disse e Severus assentiu.

Heiro suspirou e saiu do trabalho do dia para que pudesse fazer um pouco de sua lição de casa. 

Ele não tinha certeza de algumas coisas que estavam em seu dever de casa, mas sabia que Draco explicaria melhor mais tarde. 

Com isso, ele continuou seu trabalho até a hora de ir para a frente da classe para começar a aprender com seu tio. E para se sentir seguro ao lado de sua noiva.

Este dia pode ter começado estranho. Mas enquanto ele tivesse Draco e seus amigos, junto com seu tio, então ele seria capaz de lidar com qualquer coisa que surgisse em seu caminho.

Heiro sorriu com seu processo de pensamento enquanto pegava suas coisas e se dirigia para seu assento ao lado de seu amor.

Truly a Death Eaters SonOnde histórias criam vida. Descubra agora