XXXI - Confronto.

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Com o passar da semana, Heiro percebeu que Cedrico lançava olhares para ele e isso o irritou.

Ele realmente não entendia por que o menino mais velho olhava para ele constantemente.

Ele até contou a seus amigos e Draco sobre todas as vezes em que pegou Cedrico olhando para ele.

Pansy disse a ele que se ele não gostasse, ele deveria confrontar a Lufa-lufa e corrigi-lo. Heiro, Neville e Pansy discutiram a melhor maneira de fazer o Hufflepuff entender que Heiro não tinha interesse nele e nunca teria.

Eles decidiram que a melhor maneira de resolver o problema era Heiro contar a ele sem nenhuma tática “Sonserina”; afinal, uma rejeição direta geralmente funciona melhor.

Draco e Blaise tinham um projeto para resolver, então não puderam vir junto.

No dia seguinte, Pansy e Heiro acordaram cedo e desceram para o Salão Principal para que pudessem esperar por Cedrico.

Eles não tiveram que esperar muito e ele foi acompanhado por mais Lufa-Lufas e Cho Chang. Heiro se aproximou de Cedrico e os olhos de Cedrico se arregalaram.

– Diggory, eu agradeceria se você mantivesse seus olhos para si mesmo. Seus olhares roubados e seu olhar me causam mal-estar, e eu agradeceria se você parasse. Pois meu noivo e seus amigos podem acreditar que você está tentando me dizer que tem sentimentos por mim e então você vai acabar parecendo o Krum até a formatura. -  Heiro falou a verdade.

– Com licença, mas meu amante não faria tal coisa com um sonserino. Portanto, pare antes de se adiantar. Meu Cedrico só olharia para você com nojo e nada mais. - Cho Chang zombou.

Pansy começou a gargalhar e Cho recuou assustada. Ninguém esperava que a garota Sonserina risse tão ... ameaçadoramente.

Foi quando Cedrico se aproximou e puxou Heiro para o lado.

– Eu devo pedir desculpas. Você apenas me lembra muito alguém de quem eu gostava muito, embora ele não me conhecesse bem. Espero que você entenda que eu estava apenas tentando entender por que pensei que você era aquele menino. - explicou Cedrico.

– Posso perguntar de quem você acha que eu te lembro? -  Heiro disse.

– Já que você está prometido a Malfoy, você não gosta de ouvir isso. Eu gostava de Harry Potter. Seu jeito de fazer as coisas era tão corajoso, eu adorei. Eu deveria conhecê-lo antes do início das aulas, mas nunca aconteceu. Estou desapontado por não termos conseguido nos conhecer melhor. - explicou Cedric.

Heiro escondeu seu choque e acenou com a cabeça para o que foi dito.

– Disseram-me que os Potter eram parentes distantes dos Yaxley. Talvez seja por isso que eu lembre você do garoto Potter. Ou talvez minhas ações? Lamento que você não tenha conseguido encontrar o garoto que você gostava adequadamente. Talvez um dia desses, se ele voltar, você poderá conhecê-lo. - Heiro disse.

Cedrico acenou com a cabeça para o que ele disse e então os dois voltaram para o grupo. Pansy estava carrancuda para o grupo e Cho parecia apavorada.

Heiro pegou a mão de Pansy e a levou para o Salão Principal para que eles pudessem tomar o café da manhã.

Quando eles se sentaram, Cedrico e seu grupo entraram e se sentaram em suas respectivas mesas. Então Draco e Blaise entraram, Draco caminhou até Heiro e beijou sua bochecha. Heiro sorriu e tudo voltou ao normal.

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Riddle Manor:

Tom se sentou enquanto tomava o café da manhã com seus amigos que estavam morando com ele.

Ele pensou em todas as coisas que Remus e Sirius estavam fazendo atualmente aos Dursley em retaliação pelo que fizeram ao seu neto.

Não havia como eles não terem recebido o que mereciam por suas ações para com o menino inocente. Tom sorriu ao ouvir os gritos do gordo mais velho.

O mais jovem já não era gordo, o feitiço que lançara nele o fazia correr e não querer comer, por isso tinha perdido bastante peso.

A mulher com cara de cavalo estava com a dor que ela mesma havia causado. Ela deixou de ser uma mulher que passou por uma lavagem cerebral e passou a pensar que a magia era errada para uma mulher que não sabia nada além da culpa pela maneira como tratou sua irmã e o menino que ela pensava ser seu sobrinho.

Vernon estava eternamente com a pior dor imaginável.

Todos que conheciam toda a história ficaram mais do que felizes com sua punição.

Tom decidiu que deixaria a mulher e o menino irem depois de serem obliviados.

Eles seriam colocados em uma vila trouxa onde viveriam novas vidas.

O homem ficaria, no entanto. Ele provavelmente morreria da dor que estava sentindo, já que a dor que Heiro passou provavelmente o teria matado se não fosse por sua magia que o salvou.

Bella entrou com um sorriso, pois estava lá embaixo. Ela parecia além de satisfeita e isso estava perfeitamente bem.

Ela se sentou à mesa e soletrou papel, pena e tinta para que pudesse escrever uma carta para Severus. Era uma carta tanto para informá-lo sobre o que estava acontecendo quanto para dizer-lhe que ela sentia sua falta e esperava vê-lo em breve.

Tom sorriu ao vê-la escrever a carta e mordiscar uma torrada.

Ele sabia que ela amava Severus há anos e só se casou com Rodolphus por pena, porque Severus era um espião e não podia se casar com ninguém para manter sua história de “amar” Lily.

Tom também sabia que Severus estava além de apaixonado por Bella. Quando Bella terminou a carta, ela pediu seu potoo e entregou a carta para que pudesse entregar a mensagem a Severus.

– Eu juro que sua coruja é uma das aves mais assustadoras de todos os tempos. E que você trouxe aqui da Venezuela só porque pensou que olhares aterrorizantes assustariam todo mundo. - Tom disse rindo.

Bella riu junto com ele e continuou a comer seu café da manhã.

Truly a Death Eaters SonOnde histórias criam vida. Descubra agora