IV - Gostando dos Malfoys?!?!

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Quando foi levado para a sala que Draco Malfoy estava levando, internamente se repreendeu por se encolher com algo tão pequeno e trivial. 

Mas ele adivinhou que, devido a todas as coisas que aconteceram nos últimos 13 anos, era a causa disso. 

Esperava que ninguém dissesse nada sobre isso, ou perguntasse sobre o motivo de ele ter se encolhido tanto. Ele sabia que Severus certamente perguntaria. Só esperava muito que Draco nem seus padrinhos dissessem algo. 

Draco abriu uma porta na lateral do terceiro andar.

O quarto não era nada parecido com o que Harry pensava ser um quarto pertencente a Draco Malfoy. 

Era uma sala enorme com 3 janelas. Cada um conduzia a uma varanda conectada. O esquema de cores era verde esmeralda e preto. A cama foi colocada no meio do quarto ocupando toda a seção.

 Havia uma lareira ao pé da cama, a uma distância de cerca de 3 metros. As paredes eram verde-esmeralda e tinham pequenos narguilés e árvores da floresta encantadas na pintura. 

A mobília era toda preta e na parte mais distante havia mais 2 portas.

Antes que Harry pudesse ter coragem de caminhar e explorar, Draco tirou os sapatos e ajudou-o a subir na cama após perceber que a cama estava posicionada para alcançar a área do umbigo.

 Harry se aconchegou nos lençóis de seda. Ele ficou parado enquanto Draco se deitava ao lado dele acima das cobertas e esperou que Harry se sentisse confortável com o ambiente. 

Não demorou muito para Harry se sentir confortável com a presença de Draco ao lado dele. Era uma sensação estranha, mas logo ele adormeceu e seguiu a sensação de conforto de forma inescrupulosa. 

Que acabou por ser Harry aninhado ao lado de Draco.

Draco sorriu e percebeu os hematomas curando lentamente. Ele mordeu o lábio e estranhamente sentiu repulsa por alguém ser capaz de fazer isso com alguém tão pequeno. 

Não deveria ter acontecido. E de repente ele sentiu toda a culpa por todas as coisas que havia feito de errado com o menino. 

Agora, entretanto, tinha uma razão melhor para se certificar de que ninguém mais machucaria Harry. 

Enquanto ele estava sentado, traçava a cicatriz em forma de raio que havia aparecido através de sua franja, ele pensou que eles precisariam encontrar uma maneira de descobrir o que fazer com ele assim que as aulas recomeçassem em um mês.

 Ele sabia que as escolhas seriam estranhas ou difíceis. Mas eram planos que precisavam ser planejados, e logo.

Lentamente, através de seus pensamentos, Draco começou a adormecer. Harry então acabou usando o braço de Draco como travesseiro e eles se aninharam enquanto dormiam.

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Harry acordou e viu que o céu indicava que eram cerca de quatro da tarde. Draco tinha um braço em volta da cintura. Harry corou levemente e tentou acordar Draco.

– Malfoy .... Malfoy .... Malfoy ..... Draco! - Quando Harry chamou Draco pelo primeiro nome, ele acordou.

 Draco se sentou com um leve sorriso confuso.

– Tarde. Provavelmente deveríamos fazer algo agora que dormimos quase o dia todo ... -  Harry sugeriu.

Draco acenou com a cabeça. e se levantou lentamente de sua posição. 

– Seu cabelo está uma bagunça. -  Draco afirmou

– Eu não sei o que fazer com isso - Harry admitiu.

Draco sorriu largamente e correu para uma das portas e desapareceu por alguns segundos antes de voltar e segurar uma caixa prateada. Ele pegou a mão de Harry e levou-o para baixo de 2 andares e depois para uma sala de estar. 

Lá estava Narcissa Malfoy tomando chá olhando um álbum de fotos.

– Mãe ... Você quer escovar e arrumar o cabelo de Harry? - Ele perguntou depois de chamar a atenção dela.

Ela olhou para eles e percebeu que o cabelo de Harry estava uma bagunça e o chamou. Harry caminhou até ela e Draco deu a ela a caixa.

Narcissa fez Harry se sentar no colo dela e da caixa saiu uma escova. Ela lentamente começou a escovar o cabelo dele. 

Draco saiu e Narcissa cantarolou uma música suave que Harry achou reconfortante. Minutos depois, Draco voltou com Lucius.

Todos eles se sentaram no Salão enquanto ela escovava seus cabelos e por algum motivo Harry se sentia mais seguro do que em qualquer outro lugar em sua vida. Ele sorriu suavemente.

Draco e Lucius testemunharam o olhar pacífico que Harry estava exibindo para eles e trocaram um sorriso conhecedor.

Narcissa finalmente conseguiu domar seu cabelo e começou a trançá-lo no estilo puro-sangue, que só era usado para o mais puro dos puros-sangues.

Todos eles estavam em um silêncio amigável quando Narcissa terminou e apenas segurou Harry em seus braços. Ele descansou o rosto na curva do pescoço dela.

–Obrigado. Por tudo. Eu sei que não tivemos o melhor relacionamento desde o dia em que pensei que sabia quem eu era. Mas hoje todos vocês e tio Sev me fazem sentir tão seguro. Eu gosto de todos vocês. - Harry disse sentindo um aperto no coração.

–Oh, querido. Nós sempre te amamos. Não importa o que aconteça. Sempre esperamos que você fosse o menino que perdemos. Você é e sempre será nosso filho. E sua mãe, bebê. Você é o menino dos olhos de seu tio. Ele estava tão machucado todos esses dias. Sua mãe sempre estava tão doente. E você e Severus sempre estiveram juntos, E então você foi levado e recebeu um nome falso. Estamos todos muito felizes por você estar de volta e com a família. - Disse Narcissa.

Um estalo foi ouvido e Severus apareceu. Ele sorriu para Harry e caminhou até o menino e Narcissa.

– Olá Heiro, como foi seu dia? - Severus perguntou.

– Eu dormi muito tempo. E a tia Cissy refez meu cabelo por uns 10 minutos ... -  Harry respondeu.

Lucius riu. – Meu querido Heiro, Cissa está penteando seu cabelo por uma hora e depois você ficou sentado lá no colo dela por mais 30 minutos.

Harry corou levemente. –Oh!

Todos eles deram um sorriso. E Severus pegou a mão de Harry e Harry se levantou para ir com ele.

– Tchau. Até mais tarde. - Harry disse e eles desapareceram.

Truly a Death Eaters SonOnde histórias criam vida. Descubra agora