II - O Príncipe Mestiço e a Revelação?!?!

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Harry chamou o ônibus Knight para ele e entrou no ônibus sem ninguém perguntar se ele era Harry Potter. E para isso, foi um alívio para ele que ninguém questionou nada sobre ele estar atrasado. 

Mas é claro que ele ainda era um menino e poucos trouxas iriam sequer pensar que ele estaria fora tão tarde, afinal seus próprios "parentes" não ligavam se ele morreria na frente deles.

Ele foi deixado no Caldeirão Furado como qualquer mago que deveria estar em qualquer lugar à noite. Ele se aproximou do balcão e pediu um quarto para não ter que se preocupar em pegar nada depois. 

Felizmente ele não teve que ir a Gringotes para buscar dinheiro porque Sirius deixou uma sacola com dinheiro em sua correspondência, para uso posterior. E isso foi muito útil.

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Harry acordou 3 horas depois de adormecer às 3:30. Ele se espreguiçou preguiçosamente e pulou no chuveiro. Procurou por mais mudanças em sua aparência, em seu corpo, apenas para descobrir que a única outra coisa que mudou foi que ele não estava mais bronzeado e não era excessivamente magro. 

Mas o abuso ainda era evidente em seu corpo através das cicatrizes e hematomas. E ele deixou tudo lavar toda a dor de tudo o que estava acontecendo. Entre o fato de que todos seus amigos pareciam ser homofóbicos, exceto Seamus, Dean e Neville.

Ele pensou em todas as coisas que aconteceram e no fato de que Dumbledore parecia realmente ser o vilão e que tudo em sua perspectiva parecia mudar a cada palavra que a carta escrevia. 

E ele não tinha ouvido falar de nenhum dano que alterasse as crenças de uma criança que poderia ir do papel ao alvo. E todos os glamour que ele parecia estar usando simplesmente pingavam dele. Então, fez ainda mais sentido para ele.

Harry então saiu e olhou no espelho enquanto seu cabelo tinha crescido até o comprimento do quadril durante o sono. Ele escovou e jogou em um rabo de cavalo rápido, imaginando que não poderia bagunçar com isso. Se vestiu rapidamente e saiu do Caldeirão Furado para o Beco do Tranco. 

Precisava saber o que estava acontecendo e ver quem o Príncipe Mestiço e sua família eram. Se eles não eram de sangue, eles ainda eram uma família.

Ele usava as mesmas roupas que seu antigo eu usava. Ele simplesmente não teve tempo de comprar roupas de verdade. Ele também se certificou de que ainda estava com a carta quando saiu.

Quando ele chegou ao Beco do Tranco, ele perguntou a um jovem bruxo se havia uma loja de poções por perto e foi escoltado até a porta, agradeceu ao Mago e ficou corando na porta. Ele rapidamente se recompôs na porta antes de entrar com a cabeça baixa e um leve nervosismo.

– E como posso ajudá-lo, meu jovem? - perguntou um homem de algum lugar acima de Harry.

– Estou procurando o Meio Príncipe - Harry afirmou suavemente.

A resposta foi um pequeno zumbido e então a porta se abriu atrás dele.

– Alguém ligou para você, usando o nome. - O homem disse para a pessoa atrás de Harry.

– E quem, posso perguntar, está me chamando? - Perguntou uma voz muito distinta que Harry poderia reconhecer em qualquer lugar.

– Príncipe Heiro Calen, Senhor. - Harry disse suavemente. Virando-se para o homem, mas sem levantar a cabeça. Devido ao medo de ser rejeitado e odiado por ainda ter os olhos da Lilly. Ele mordeu o lábio, ligeiramente arrependido de ter vindo.

O homem caiu de joelhos e ergueu o queixo de Harry para que eles olhassem nos olhos. O homem verificou seu rosto e traçou seus traços. Harry meramente olhou entre os olhos do homem ou em seu nariz ligeiramente torto. 

Ele simplesmente não estava pronto para olhar o homem em seus olhos quase negros. Afinal, não é todo dia que alguém descobre que seu mestre de poções é na verdade seu tio, e no caso de Harry, o professor que parecia odiá-lo.

– Eu tenho uma carta, de Emilie, ou mamãe ... Mas se você não gostar de mim, eu vou entender. - Harry disse após a longa pausa sem fala.

– Seria melhor que eu lesse esta carta, e então tomaremos uma poção de parentesco de sangue para ter certeza de que tudo está como você diz. - Severus Snape disse enquanto se levantava e segurava a mão de Harry.

Harry pegou sua carta e hesitou em entregá-la ao tio. Severus o pegou com a mão livre e levou Harry para o fundo da loja para que eles pudessem continuar com a poção e a carta.

– Diga-me Heiro, quem era você antes de receber esta carta? - Severus perguntou.

– Alguém de quem você não gostou muito. Tudo por causa de uma mentira espalhada pelo mundo bruxo sobre o bebê que matou o Lorde das Trevas. Eu era um menino que se acredita ser o Salvador, mas eu não sou nada disso. Nunca fui . - Harry disse olhando para seus pés enquanto Severus encontrava a poção de que precisava e a entregava a Harry.

– Então meu sobrinho não é outro senão o menino-que-viveu, Harry Potter?

– Eu era Harry Potter, mas acho que para alguns, sempre me verei como ele ... - Harry disse - Devo beber isso, senhor?

– Sim, e enquanto esperamos para ver os resultados, vou ler esta carta.

Harry bebeu a poção para descobrir que não tinha um gosto tão horrível. Ele encontrou uma cadeira e sentou-se para esperar a poção acabar. Assim que Severus largou a carta, um pedaço de pergaminho apareceu, o qual Severus agarrou no ar. Ele leu as notas e deu a Harry para ver

Criança: Heiro Calen Prince

Mãe: Emilie Prince

Pai: Mikail Yaxley

Parentes vivos: Severus Snape

Padrinhos: Lucius e Narcissa Malfoy

Herdeiro de: Potter House

Yaxley House

Prince House

Casa Black

 Prewett House

– Bem, isso é muito para entender de uma vez. - Harry disse suavemente.

– Na verdade é Heiro, mas eu não posso dizer que posso negar o que está escrito, porque ninguém nunca tinha visto Lilly grávida, e Potter estava errado quando chegou a hora de lançar um feitiço e acertar Lilly com um feitiço infértil no acidente. - Severus disse pegando a mão de Harry novamente. - Talvez nosso passado seja esquecido e você possa me perdoar por minha grosseria.

– Posso chamá-lo de tio Severus?

– Não, muito tempo, tio Sev deve muito bem.

Harry sorriu e olhou para seu tio. 

– Então eu posso te perdoar.

Severus olhou para o garotinho e deu um pequeno sorriso. 

– Tenho alguns compromissos para fazer hoje, gostaria de ficar comigo ou conhecer seus padrinhos sem medo da morte.

Truly a Death Eaters SonOnde histórias criam vida. Descubra agora