♠ Capitulo 29 ♠

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Lauren POV

Eu: Que nervos não se encontra nada de jeito! – Falei ao fim de uns bons minutos de volta do computador a procurar trabalho.

XX: A falar sozinha? – Dei um pequeno salto devido ao susto que o rapaz de olhos verdes me pregara.

Eu: Credo Austin é preciso assustar assim as pessoas? – Ele sentou-se ao meu lado e puxou-me para o seu colo.

Austin: Desculpa. – Beijou-me. – Que estavas a fazer antes de te apanhar a falar sozinha?

Eu: Estava à procura de trabalho, mas não encontrei nada. – Encolhi os ombros. – E tu já arranjaste alguma coisa?

Austin: Mais ou menos.

Eu: Como assim?

Austin: Ainda não sei bem se me vão aceitar ou não. – Encolheu os ombros.

Eu: Mas é o quê?

Austin: Ainda não te posso dizer.

Eu: Ai Austin tu vê lá onde te metes!

Austin: Não te preocupes. – Rolou os olhos. – Eu já não me meto em nada desse género, acredita em mim.

Eu: Acredito mas tens de perceber que, depois do que aconteceu eu preocupo-me mais contigo e só quero o teu bem.

Austin: Eu sei amor. – Colocou uma madeixa de cabelo atrás da orelha. – E eu amo-te por isso. – Raspou os nossos narizes e eu beijei-o. – Vem viver comigo. – Falou ainda nos meus lábios e eu mantive as nossas testas encostadas sem tocar nos seus lábios.

Eu: Austin…

Austin: Por favor Lauren…

Eu: Não achas um pouco cedo? Quer dizer nós só estamos bem há um dia e tu já queres que eu me mude para tua casa?

Austin: Mas já nos conhecemos há imenso tempo e já sabemos como é estar um com outro, já para não falar de que estávamos quase sempre juntos, só faltava vivermos na mesma casa. – Suspirei.

Eu: Eu não sei…

Austin: Vá lá… - Beijou-me o pescoço. – Até podermos ficar aqui se te sentires mais confortável. – Beijou a minha bochecha e raspou no seu nariz no meu. – Eu só quero estar o mais próximo de ti possível, acordar ao teu lado, adormecer o mais junto a ti possível e quem sabe tocar-te todas as noites para saberes o quanto eu te amo e o que significas para mim.

Eu: Está bem. – Vi um sorriso formar-se na sua cara e quando este ia para juntar os nossos lábios afastei-me. – Mas com uma condição.

Austin: Tudo o que tu quiseres.

Eu: Ficamos com esta casa. – Ele assentiu e beijou-me.

(…)

Eu: Vá lá Austin vamos chegar atrasados! – Gritei mais uma vez para o rapaz que ainda se encontrava no quarto a arranjar-se, é pior que uma rapariga.

Austin: Bem estás mesmo com as hormonas todas trocadas. – Falou tirando-me de casa puxando-me pela mão e fechando a porta. - Já estamos a ir. – Beijou-me a testa e levou-me até ao seu carro onde conduziu até à clinica onde iria fazer a primeira ecografia do meu bebé. Assim que chegámos saímos do carro e entramos no edifício indo até à receção.

Eu: Boa tarde. – Falei para o homem que lá estava.

Homem: Boa tarde.

Eu: Eu tenho uma ecografia marcada para as 15h.

Homem: Como se chama?

Eu: Lauren Roberts. – Depois de o homem procurar lá no computar disse para nos sentarmos que o médico já chamava e assim fizemos.

Austin: Nervosa? – Colocou o braço sobre os meus ombros e puxou-me para si fazendo com que a minha cabeça encostasse no seu ombro.

Eu: Um pouco.

Austin: Eu estou aqui para tudo, não vou a lado nenhum. – Olhei para ele e sorri.

Eu: Eu não aguentaria se me fizesses isso novamente. – Ele negou com a cabeça.

Austin: Nunca, eu aprendi a lição e não consigo estar muito tempo longe de ti. – Beijou-me o nariz e eu sorri.

XX: Lauren Roberts? – Chamaram ao fim de algum tempo e nós fomos de encontro a uma enfermeira. – A doutora está à sua espera. – Apontou para uma sala atrás de si e quando nos aproximámos batemos recebendo um “entre” como resposta.

Médica: Olá, você deve de ser a Lauren, certo? – Assenti e apertei a mão à mulher seguindo-se Austin. – E calculo que seja o pai da criança, correto? – Austin assentiu com um sorriso, como se estivesse orgulhoso. – Bem então peço à mãe que se deite naquela maca e que levante um pouco a camisola para podermos ver esse bebé, pode ser? – Fiz o que a médica me mandou e Austin sentou-se num banco ao meu lado agarrando-me na mão. A senhora não muito velha colocou-me um gel frio na barriga e segundos depois começou-se a ver umas manchas pretas no ecrã, aquilo era o meu filho?

Austin: Consegue ver alguma coisa doutora? – Olhou para ela, confuso.

Médica: Sim. – Sorriu-nos. – E acho que tenho boas notícias.

Eu: A sério? E o que são?

Médica: Bem vocês vão ter gémeos. – Fiquei branca. Como assim gémeos?

Austin: Está a falar a sério? – A médica assentiu.

Eu: Oh Deus…

Médica: Há algum problema mamã?

Eu: Não, não, eu apenas não estava nada à espera. – Austin apertou-me a mão em forma de conforto.

Austin: Mas está tudo bem com eles, certo?

Médica: Sim ainda não se consegue ver o sexo deles mas estão completamente saudáveis. – Sorriu e deu-me papel para limpar. – Têm alguma dúvida que gostariam de colocar? – Falou enquanto me ajeitava.

Eu: Acho que não, obrigada, já temos uma lá em casa por isso já sabemos mais ou menos como funciona.

Médica: Muito bem então estão despachados. – Despedimo-nos da médica e saímos depois de pagar a consulta em direção ao carro.

Eu: Eu não acredito nisto.

Austin: Nem eu, não estava à espera que viessem logo dois.

Eu: Como é que vamos conseguir? Se já com um é difícil quanto mais dois!

Austin: Tem calma nós somos capazes.

Eu: E depois a Mel que está habituada a ser só ela, como é que vai ficar quando souber que vai ter mais dois irmãos?

Austin: Tenho a certeza que vai ficar muito feliz porque o que ela mais queria era manos para puder brincar, e vamos ter de lhe fazer ver que vamos dar mais atenção aos irmãos porque são mais pequenos e ela já é crescida por isso não lhe pudemos dar tanta atenção.

Eu: Achas que ela vai compreender?

Austin: A Melodie é uma menina inteligente, tenho a certeza que sim. – Sorriu-me mas logo voltou a fixar-se na estrada.

Eu: Ainda bem que estás comigo, não sei o que fazia sem ti.

Austin: Há uns tempo dizias que não me querias perto dos teus filhos porque era má influência, agora já é ainda bem que estou contigo?

Eu: Tu sabes que eu estava chateada contigo, e com ciúmes porque te tinha visto com aquela loira nojenta.

Austin: Eu e a Kelly não temos nada. (Para quem não se lembra a Kelly era uma rapariga que também andava no grupo do Trevor, quando o Austin andava lá, e eles curtiam a maior parte das vezes só que entretanto ela foi apanhada e fugiu e voltou, mantendo-se escondida, mas agora está de volta definitivamente! E pronto é isto, espero que tenham percebido)

Eu: Não foi isso que eu vi.

Austin: Foi ela que me beijou. – Encostou o carro obrigando-me a mirá-lo. – Por favor não vamos ficar mal por causa de uma gaja que não me interessa, pois não? – Neguei. – Eu amo-te Lauren, e é só a ti.

Eu: Prometes? – Aproximei-me perigosamente dos seus lábios.

Austin: Prometo. – E beijou-me.

♠ I Wanna Go Back To You (IBWY Sequel) ♠Onde histórias criam vida. Descubra agora