♠ I Wanna Go Back To You (IBWY Sequel) ♠

♠ Capitulo 2 ♠

Lauren POV

Acordei com o despertador e espreguicei-me, mas com cuidado pois não queria que a Mel caísse da cama. Estamos na minha antiga casa com a minha mãe e a minha irmã Jade mas, como não tínhamos quarto para a Melodie dormir, decidi que dormiria comigo na mesma cama. Depois de desligar o som irritante que provinha do telemóvel, virei-me para a minha filha e comecei a enche-la de beijinhos.

Eu: Acorda dorminhoca. – Assim que percebi que esta se encontrava acordada comecei a fazer-lhe cócegas e a pequena ria-se, o que me fazia sorrir.

Melodie: Ai mãe eu já estou acordada. – Parei e deixei-a respirar.

Eu: Ótimo. – Levantei-me e puxei a precianas um pouco para cima dando claridade ao quarto. – Então vamos tomar um banho pois hoje é o teu primeiro dia na escola. – Ela olhou-me confusa.

Melodie: Eu pensei que, como estávamos numa nova cidade não tinha escola. – Falou aborrecida. – Tenho mesmo de ir? – Tapou-se novamente.

Eu: Sim Mel tens mesmo de ir. – Destapei-a e peguei-a tipo saco de batatas saindo do quarto e indo até à casa de banho. – Vamos tomar um banhinho bem quente, não queres? – Coloquei-a no chão e despi a sua camisa de dormir.

Melodie: Está bem. – Bufou.

Eu: Vais ver que vais gostar e fazer novos amigos. – Fiz uma festinha no seu rosto e liguei a água deixando-a aquecer. Depois de estar quente e a banheira cheia coloquei a Mel lá dentro e despi-me entrando também. – Põe a cabeça para trás por favor. – Ela assim o fez e com o chuveiro molhei os seus longos cabelos castanhos e assim que estes já se encontravam bem molhados, agarrei num pouco de champô e esfreguei o seu cabelo muito bem até se encontrar cheio de espuma, mas com muito cuidado para não ir para os seus olhinhos. Passei novamente com a água e coloquei um pouco de gel de banho numa esponja entregando-lhe para que se lavasse. Enquanto ela o fazia eu lavei o meu cabelo muito bem e depois passei-nos às duas com o chuveiro livrando-nos de toda a espuma. Saí da banheira e embrulhei-me numa toalha e coloquei outra no meu cabelo, fazendo o mesmo com a minha filha e ajudando-a a sair da banheira. Peguei nela novamente ao colo para não ir descalça dado que me esqueci de nos trazer os chinelos e coloquei-a novamente em cima do tapete do quarto. – O que é que a princesa quer vestir? – Abri o armário onde continha a nossa roupa.

Melodie: Podia vestir daquelas saias que rodam? – Ri-me e retirei a sua saia cor-de-rosa que ela tanto gosta. De seguida peguei numas collants e numas camisolas que ficassem bem pois estava um pouco de frio. Depois de a ter despachado vesti-me eu e fomos até à cozinha onde se encontravam a minha mãe e Jade. – Bom dia. – Deu um beijinho a cada uma e sentou-se à mesa.

Mãe: Olá princesa, dormiste bem? – Ela assentiu.

Eu: Bom dia. – Beijei a testa de cada uma delas e sentei-me também começando a preparar os cereais para a Mel.

Jade: Ouvi dizer que é hoje que começas a trabalhar lá na empresa do amigo do Mathew, certo?

Eu: Sim, só espero que me saia bem, não quero parecer mal logo no primeiro dia. – Elas sorriram-me.

Mãe: Vais-te sair lindamente filha. – Sorri-lhe.

Eu: Obrigada por nos deixarem ficar cá em casa mas, eu estou a pensar alugar uma, acho que prefiro ter o meu espaço e o da Mel. – Olhei para a minha filha que estava mais interessada na comida do que na nossa conversa.

Jade: Não achas que ainda é muito cedo Lauren? Acabaram de chegar.

Mãe: Sim filha, a tua irmã tem razão. – Falou calma. – Não achas melhor ficarem aqui por uns tempos? Para ver como as coisas correm e então depois procuras uma casinha para vocês.

Eu: Mas eu não quero incomodar, já tenho dado muitos problemas nestes últimos anos. – Suspirei.

Mãe: Não digas disparates Lauren, tu és minha filha por isso tenho o direito de te ajudar e apoiar em qualquer decisão que tomes. – Acho que não devia de ter dito nada. – Nunca mais digas uma coisa destas, está bem?

Jade: Sim nós estamos aqui para te ajudar e é precisamente isso que vamos fazer. – Colocou uma mão no meu ombro. – Podemos não ser sangue do sangue mas tu sabes que a verdadeira família é aquela que cuida, educa e apoia em todos os momentos da tua vida, certo? – Sorri-lhe.

Eu: Vá Mel despacha-te que já estamos a ficar atrasadas.

(…)

XX: Lauren. – Ouvi uma vez grave familiar o que me fez virar e encontrar o meu chefe. – Não precisavas de vir tão cedo. – Olhou para o seu relógio. – Só entras às 9h.

Eu: Eu sei Zach mas preferi vir mais cedo porque assim sempre posso adiar trabalho.

Zach: Por favor trata-me por tu, somos colegas e quase da mesma idade, certo? – Sorri envergonhada e baixei a cabeça.

Eu: Vou tentar mas não prometo nada. – Ele sorriu-me.

Zach: Já tomaste o pequeno-almoço?

Eu: Sim.

Zach: E eu a pensar que ia ter companhia. – Encolheu os ombros.

Eu: Mas se quiser eu posso acompanhá-lo.

Zach: Eu aceito mas com uma condição.

Eu: Qual?

Zach: Trata-me por tu. – Senti as minhas bochechas ferverem e baixei a cabeça imediatamente o que o fez rir.

Eu: Tudo bem. – Ele começou a andar e eu acompanhei-o. Sentámo-nos numa mesa do lado da janela que dava uma bela vista para a rua e ouvi ele a chamar o empregado e a fazer o seu pedido.

Zach: Então Lauren. – Olhei para ele. – Como conhecias o Matt?

Eu: Eu trabalhei numa loja com ele no centro comercial de San Antonio e depois ele abriu uma loja em Londres e decidi acompanhá-lo.

Zach: Será que podia saber a razão? – Engoli seco.

Eu: Coisas do passado. – Encolhi os ombros.

Zach: Tudo bem eu não insisto. – Levantou as mãos em forma de rendimento. – Fala-me sobre ti.

Eu: O que queres saber?

Zach: Não sei. – Encolheu os ombros. – Fala-me sobre o teu namorado por exemplo. – Senti-me asfixiar. – Uma rapariga como tu não pode estar solteira. – Respirei fundo.

Eu: Eu não tenho namorado. – Baixei a cabeça e comecei a brincar com os meus dedos em cima da mesa.

Zach: Desculpa, já percebi que o último não deve ter corrido muito bem. – Olhei para ele e tentei sorrir-me.

Eu: Não faz mal. – Ele mostrou-me os seus dentes brancos e alinhados. – Já foi há muito tempo. – Ouvimos o empregado a chegar com a comida do rapaz que se encontrava à minha frente e rapidamente mudámos de assunto, falando de coisas banais.