~ Capítulo 21 ~

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Ai, ai, olha a hora, eu tô acabada e vou acorda cedo ainda por cima.

Vota e comenta gente, na moralzinha eu mereço.

Boa leitura ai

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Tali Baker

Ele se levantou, e andou até mim sem quebrar o contato visual que estávamos mantendo durante todo o tempo, até um grupo de cinco garotas entrarem na frente dele, todas eufóricas e eu tive vontade de arrastar todas pelo cabelo.

Menos Tali, bem menos. Penso depois do primeiro pensamento impulsivo passar pela minha cabeça.

Viro meu corpo afim de pedir outro drink pro barman, o homem ao meu lado aproveita a chance e pede algo também chamando minha atenção.

- Oi, você não é daqui não é? - ele pergunta. Genial ele.

- Não - respondo seca, não to afim disso agora.

- Eu te observei bastante, você é muito linda. - cristo porque homens não entendem linguagem corporal? penso comigo mesma.

- Obrigada. - seca de novo

- Qual seu nome? Podemos nos conhecer melhor. - a perseverança às vezes é um carma.

- Não to afim, licença. - falo e me levanto querendo ir sentar numa mesa que estava vazia em um canto escuro.

- Para vai, só quero ter uma conversa com você, não seja metida. - fala e agarra meu braço. Porque estão sempre agarrando meu braço meu Deus.

- Olha, melhor você me soltar. - falo e ele aperta mais a mão.

Então Anthony tira mão dele de mim com um puxão, o cara se assusta na hora, eu também que nem vi ele se aproximar.

- Desculpa cara, não achei que era sua namorada.- fala olhando pra Anthony

Mas que filho da puta.

- Ele não é meu namorado, e mesmo que fosse você deveria pedir desculpas pra mim, que saber foda-se, não vou perder meu tempo com um cara como você. - digo virando as costas e indo até o ponto que eu queria, e sei que Anthony anda atrás de mim.

Assim que chego na mesma me sento, e Tony se senta de frente pra mim. Mas antes que possamos começar a falar mais um grupo de mulheres aparece, todas querendo saber seu nome, algumas sendo amáveis, outras tentando parecer mais sexys, e todas me olhando como se eu fosse o diabo de vestido.

Se elas não derem paz eu me tornarei o diabo de vestido. Apesar que eu que pedi por isso.

Depois do que pra mim foram séculos, ele conseguiu se livrar delas, todas saíram culpando umas as outras por terem feito ele as dispensarem, não faz o mínimo sentido.

- então... cumpri com louvor a missão. - diz cruzando os braços com um sorriso sacana nos lábios.

- Você canta maravilhosamente bem, estou impressionada. - falo e não deixa de ser verdade, mas a real é que ''impressionada'' é uma palavra pequena pra descrever o que eu senti.

- Obrigada, eu vi você sem palavras, na verdade a única coisa que eu vi foi você. - diz e descruza os braços ficando mais próximo da mesa.

Não core Tali. Penso, mas é tarde demais, sinto minhas bochechas queimarem e torço pra que ele não note pela falta de iluminação.

- Onde aprendeu a cantar assim? - pergunto, pra desviar seu foco.

- Minha mãe me ensinou, ela canta no coral da igreja. - fala e só então me dou conta que ele nunca falou da família.

Pegue-me Se Puder Onde histórias criam vida. Descubra agora