~ Capítulo 37 ~

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Eai povo, ontem não deu pra posta mas tá aqui.

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Tali Baker

O apartamento estava vazio, Leon ainda não tinha voltado de sua pequena empreitada pra conseguir nos encaixar na festa.

- Sabe o que precisamos? - Tony disse saindo do quarto em que estava dividindo com Leon

- Férias? Uma bala alojada no cara que está me impedindo de ir pro Caribe? Eu já disse férias? - respondo e arqueia uma sobrancelha negando.

- Precisamos de uma bebida. - dizendo isso ele tira mostra a garrafa que estava mantendo escondida atrás de seu corpo.

Um bom Whisky, pra acalentar as almas perturbadas.

Algumas doses, risadas e histórias depois Tony me perguntou sobre a tal última vez que levei um tiro de novo, mas dessa vez querendo mais detalhes.

- Foi na Rússia, sequestro de um refém, a filha de um homem importante na nossa agência que foi descoberta por um grupo extremista.

- e o que deu errado ?

- o frio era de matar, e na noite em questão estava nevando muito. Nunca tive medo de escuro mas aquela noite estava tão escura que se não fosse pela pequena lanterna que eu carregava eu não saberia a diferença entre estar com os olhos abertos ou fechados. - lembrar agora até me fazia rir, mas na hora era perturbador. - enfim, entramos no lugar em que ela estava presa, a ordem era matar todos e tirar a garota, e bem, nós fizemos, mas quando chegamos na cela da garota um rebelde surgiu do nada e abriu fogo contra o Leon por trás. Eu estava perto o suficiente pra ver tudo antes do Leon e por impulso entrei na frente da bala. Deu tudo certo mas eu não pude beber por um tempo, então foi insuportável.- e a cicatriz fico meio feinha também.

- Posso ver?- assenti largando meu copo na mesa e ficando de pé na sua frente.

Levantei um pouco a blusa na lateral do abdômen exibindo a marca, Tony levou a mão até a cicatriz e fez uma leve carícia por cima que me causou cócegas na hora.

- Não é uma marca tão feia, tenho uma pior. - dito isso ele levantou e ficou de costas tirando a camisa pra exibir uma grande irregular na parte superior das costas.

- Eu tinha visto ela, como aconteceu?- perguntei repetindo o movimento que ele havia feito em mim, pousei minha mão no lugar da marca e circulei os dedos nela, a pele dele estava quente e as minhas mãos frias por isso um leve calafrio passou por ele.

- Foi no meu primeiro ano em campo, uma facada nas costas vinda de um cara de um grupo de traficantes de mulheres. - ele vestiu a camisa novamente e se virou.

- Sua vez de novo.

Dessa vez eu virei e mostrei uma no ombro.

- Um prego, eu estava me arrastando por um túnel mal feito no Cairo e fiz um rasgo quando passei por um prego que não deveria estar ali.

Dessa vez ele não passou a mão pela cicatriz, somente chegou mais perto e eu podia senti-lo analisar o lugar. Não podia resistir a uma provocação.

- Calma, é só um ombro, tem tanta coisa melhor pra ver. - me viro sorrindo mas ele não está com o a expressão que sempre fica quando faço essas piadas.

- Por que se isolou naquele quarto, e pior, por que não admite que quer algo ?- é cedo, pensei assim que ele me questionou.

- Eu nunca disse que não queria, só que temos um trabalho pra terminar sabia?

Pegue-me Se Puder Onde histórias criam vida. Descubra agora