~ Capítulo 29 ~

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Tô viva família, suave?

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Anthony doyle

A boate frequentada por Park e algumas vezes por nossos anfitriões ficava bem no centro da bela Viena, ''O – The club'' como é chamada tem uma política de privacidade para aqueles que frequentam o lugar que a torna o ambiente perfeito para os jovens ricos da bela cidade que querem fugir por algumas horas da vista das câmeras, e atrai também homens como Park, que faz negócios com pessoas do alto e precisa fazer isso de forma que não levante suspeitas.

Annika fez questão de irmos em dois carros e como eu já estava pronto fui ''obrigado'' a ir com ela, e Leon decidiu ir junto deixando Tali que estava um pouco atrasada e não havia descido ainda para ir com William. Não havia como protestar sem um bom motivo, bom motivo que eu não tinha além do fato de que eu não queria deixá-la ir com ele. Sendo assim saímos da grande mansão e já encontramos na entrada o caro esporte de Annika que com certeza vale um ano do meu salário, se não mais, Leon entrou atras e eu fui na frente ao seu lado que dirigia como uma maníaca pelas ruas.

- Sabe... não entendo por que decidiram ir a uma boate do nada, algum negócio pra resolver lá? – ela pergunta, curiosa, isso é um problema.

- Não, só queríamos sair, se não estiver disposta pode voltar e nós vamos com Wiliam ou sozinhos. – Respondo tentando inutilmente não ser grosso.

Annika tem aquele ar de mulher problema, no segundo que eu a vi parada na frente do meu quarto os alarmes soaram, e não foi do jeito que te faz querer o proibido, e sim do jeito que te faz sentir aquele desconforto só de estar no mesmo ambiente que ela.

- Eu não sou de ficar indisposta assim... e vai ser bom para nos conhecermos melhor, certo Derick ? – ela pergunta e me esqueço por um segundo que aquele é o ''meu nome''. Só assinto na esperança de que ela se sentisse desencorajada, mas o olhar que ela me lança demonstra o contrário.

A grande boate já estava iluminada quando chegamos, olhei meu relógio e constatei serem 23:30, Tali estava com o equipamento de comunicação então teríamos que esperar que ela chegasse para fazer uma varredura. Paramos no bar que nos dava uma visão perfeita da entrada com a esperança de ver nosso homem passar pela porta, Annika havia encontrado algumas amigas e tinha nos deixado para minha imensa alegria.

Eu estava prestes a terminar de levar meu copo de whisky a boca quando a vi entrar, ela estava belíssima num vestido preto de um tecido fino, o decote em ''v'' no vestido dava uma amostra do que tinha por baixo, e conforme ela andava a saia leve dançava em suas cochas, e os cabelos soltos e ondulados presos de um lado e solto em cascatas do outro se movimentava a cada passo. Tali estava deslumbrante, perfeita, andando com aquela determinação clássica dela que atrairia olhares até se ela estivesse de pijama, pois não era só sua beleza, era aquela confiança que brilhava naqueles olhos, a classe em que ela se movia, que a deixava fascinante. Quando se juntou a nós pude ver a leve maquiagem que ela usava que deixava toda atenção focada nos lábios que estavam pintados em vermelho sangue, lábios que eu teria beijado no segundo que nossos olhares se cruzaram se não tivessem tantas pessoas em volta.

- Desculpa a demora, não conseguia achar os comunicados, tomem – disse e nos entregou os pequenos objetos que colocamos disfarçadamente na orelha.

- Onde está William? – Leon pergunta.

- Foi vigiar Annika, melhor assim.- concordamos e Leon é o primeiro a se afastar para cobrir perímetro.

Começo a me afastar, mas algo me inquieta, eu não poderia sair sem dizer nada, ela estava... deslumbrante de mais para isso

Pegue-me Se Puder Onde histórias criam vida. Descubra agora