~ Capítulo 40 ~

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Boa noite, sim, eu viva ainda, juro que tentando escrever, mas tive um bloqueio enorme e fiquei com medo.

Enfim, espero que gostem.

Tali Baker

Havia chegado o dia em que eu inconscientemente não queria que chegasse, a festa era hoje, o rumo da missão teria um fim hoje. Era 10:00 da manhã e as coisas já começaram a dar errado.

Trocaram os uniformes da equipe de garçons naquela manhã, e não tinha como roubar outro, o que quer dizer basicamente estávamos contando com a boa e velha (e muito falha) sorte.

- O que vamos fazer? - Leon perguntou em voz alta, olhando pra um ponto atrás de mim.

- Tali não vai, é isso. - Pensei em repensar nossa amizade colorida quando Anthony deu a "solução".

- Genial, vou ficar aqui bebendo vinho enquanto dá tudo errado. - não é uma má ideia.

Estamos sentados em volta da mesa onde os detalhes do plano frágil desmoronava.

- Não dá pra não levar ela, temos que ficar de olho no Park, e no Apolo, e vão estar nos vigiando, era pra ela ser o nosso agente neutro em campo. - Leon declara ainda olhando o mesmo ponto, e derrepente ele olho pra mim, e suspirou. - Tali... você não vai gostar.

- Mas que merda em.

Eu já sabia o que era, aquela parte péssima e que eu sempre odiava, ser a garota burra do lado do cara obviamente idiota.

- Nossa chance.

- E se o Lionel estiver lá? - Leon voltou a maquinar.

- Perdoem-me, não leio mentes como vocês, e isso faz com que eu precise de uma comunicação a base de palavras as vezes.

- Vou reprisar a Jane, pobre e doce Jane...

- ótimo, vamos contar com a sorte, a boa e velha e extremamente falha, sorte. - Leon disse enquanto Tony ainda me encarava sabendo o mesmo que eu, isso vai da merda.

Sai pra espairecer um pouco, e achar uma roupa digna da Jane adorável. Enquanto andava pelas ruas comerciais algo me chamou atenção, do outro lado da rua.

Ali estava, o vestido da exata cor dos olhos de Anthony. Impossível esquecer todos os momentos em que vi o mar daqueles olhos mudarem como a maré, em como eles ficaram escuros na cama comigo... um arrepio percorreu o meu corpo com a lembrança daquele momento.

Meus ornamentos foram interrompidos pela voz da atendente da loja, aparentemente caminhei até a loja meio sem perceber, comprei o vestido sem saber ao certo quando usar, não aquela noite, aquela noite eu não me vestiria pra ninguém.

No apartamento os meninos já haviam começado a arrumar as coisas, paletós jogados no sofás, armas na mesa, gravatas tortas pois por algum motivo eles teimam em se arrumar andando ou invés de ir no espelho. Tomei um banho rápido e sai ainda enrolada na toalha pro quarto onde minha coisas estavam, estava pegando o clássico vestido preto longo, quando Anthony entro.

- Leon foi buscar algo pra beliscar antes de sairmos. - disse se sentando na cama enquanto procurava os sapatos.

Parei reparando um tom de voz diferente em sua voz, como se fosse um adolescente aproveitando a saída dos pais, Tony não conseguia disfarçar os pensamentos.

- E veio aqui só me dizer isso? - ainda de toalha me aproximo dele.

- Sabe o que eu quero.

- Eu sei, mas quero te ouvir pedir.

Eu já estava parada entre os seus joelhos, e ele apertava as mãos nos joelhos, como se elas já estivessem em mim. Ele sorriu, balançou a cabeça como se estivesse incrédulo.

Colocando um joelho de cada lado, sentei no colo dele, que rapidamente levou as mãos até as minhas coxas, tentando me acomodar melhor.

- Me deixa foder você Tali. - ele disse com um hálito quente no meu ouvido, um misto de súplica e comando.

Em resposta beijei o pescoço dele, logo abaixo do ouvido, fazendo o corpo dele se arrepiar e as mãos se apertarem na minha coxa.

- Com prazer, querido.

Deixei minhas mãos descerem pela camisa, abrindo os botões devagar, enquanto movia meu corpo em cima dele, já sentindo seu pau duro na calça. A toalha ele deu conta de se livrar, tão rápido que nem percebi.

Com seu peito exposto, o fiz deitar, lindo, olhando pra mim com tanto desejo que quase me fez só ser rápida pra saciar aquilo entre nós, mas eu queria ir com calma, esperar deixava mais gostoso.

Beijei sua boca, ansiosa pelo gosto que ele tinha, sentindo o cheiro do seu perfume, sentindo suas mãos inquietas sobre mim. Comecei a descer o beijo pro pescoço, e do pescoço pro peito, Deus sabe que eu desde a primeira vez que vi, eu senti vontade de passar a língua naquele corpo.

Fui descendo os beijos devagar, mas mantendo meus olhos grudados aos dele, até a beirada da calça. Tirei o cinto, abri o botão e coloquei a mão por cima da cueca ainda.

- Tali.. - ele tentou falar, mas eu coloquei a mão dentro da cueca, e as palavras se perderam.

- Minha vez de te provar.

Desci o rosto em direção ao seu pau, um gotinha brilhava na cabeça, então passei a língua fazendo com que ele gemesse, rapidamente peguei seu pau com as mãos, e capturei a cabeça com a boca, fazendo movimentos com a boca e com as mãos enquanto ele segurava os gemidos. Ele já estava ofegante, e eu já estava ficando ansiosa pra sentir ele dentro de mim, mas antes, soltei seu pau e só com a boca fui chupando, descendo aos poucos até ele estar todo dentro da minha boca, enquanto ele xingava se segurando pra não gozar daquele jeito.

Logo me acomodei em cima dele, a principio me esfregando nele, pra que sentisse que eu estava molhada, pra ele. Suas mãos apertavam minha bunda e me ajudavam no movimento de ir pra frente e pra trás em cima dele, até eu me erguer um pouco pra encaixar seu pau em mim. Nesse momento, como uma explosão, fez com que nós dois ficássemos tontos, sem conseguir se mover enquanto ele se acomodava em mim um pouco. Então lentamente comecei a rebolar em cima dele, ele ergueu o corpo, ficando com o rosto entre os meus seios, que logo colocou na boca, chupando e mordendo, enquanto eu me perdia sentando nele.

Ambos estávamos doados, e ele ainda meio vestido, mas não importava, ele segurou na minha nuca me trazendo pra um beijo, que era sempre interrompido por um gemido de um dos dois, os movimentos cada vez mais rápidos me fizeram jogar a cabeça pra trás, e ele aproveitou pra chupar meu pescoço, tirando o resto do controle que eu tinha.

Me movi mais rápido, mais intensa, até o fundo e ele me ajudando a erguer o quadril com as mãos, apertando e dando tapas na minha bunda, já estávamos perto quando ele fechou os olhos.

- Olhe pra mim Anthony, se não olhar eu paro.

E ele obedeceu, me olhando com os olhos num tom de  azul de mar tempestuoso, foi o suficiente pra que eu gozasse em cima dele, e ele logo em seguida quando sentiu meu corpo se apertar em volta dele.

Não tive força pra levantar, só cai deitada em seu peito. Ele me abraço e viro o corpo pra que eu ficássemos abraçados de lado.

- Eu preciso vestir roupa. - disse ameaçando levantar.

- Não pode acabar comigo e simplesmente levantar Tali, foda se a missão, preciso de uns minutos com você aqui. - disse me mantendo firme com o corpo colado no seu.

Então eu só me entreguei a aquele momento, o cheiro de nós dois, o conforto, a respiração pesada dele, o toque das suas roupas no meu corpo nu.

Inigualável, é a palavra pra nós dois.

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Beijos, até gatinhas e gatinhos🦋

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