~ Capítulo 28 ~

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Tudo bom ? Voltei.

Boa leitura ai, vota e comenta nessa geringonça.
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Anthony Doyle

A mulher que veríamos morava no centro de Viena. Eu lia seu dossiê enquanto Tali dirigia pelas ruas Viena e Leon ao seu roncava alto.

Denise Florence era o nome da mulher, 45 anos, mãe solteira e natural da Inglaterra. O relatório dizia que ela nunca mais havia se casado depois da morte de seu esposo, pai de seu filho, e atuava como comissária de bordo desde os 22 anos de idade.

Sua casa ficava um pouco afastada do centro de Viena, numa área residencial pouco movimentada. O dossiê mostrava que ela morava um prédio azul antigo com 3 apartamentos, e que ela era proprietária e alugava, e assim que entramos em sua rua pude avistá-lo ao longe por ser o único prédio daquela cor e indiquei a Tali o lugar.

Ela não tinha dito nada sobre o assunto que começamos no quarto, nem feito piadas, só estava quieta, e uma mulher falante quieta não é um bom sinal de forma alguma. Talvez ela pense que eu tinha mentido e que agora me arrependi, se Leon não tivesse interrompido...

- Leon, vamos, acorda homem. – Tali estava chacoalhando Leon que estava num sono tão profundo que quem não soubesse que ele havia dormido pouco desde que saiu da base podia pensar que ele tinha desmaiado.

O que no fundo não deixa de ser verdade.

Quando enfim Leon acordou, mais por conta própria do que por efeito das tentativas de Tali de fazê-lo acordar eu prontamente abri a porta para sair, mas Tali me chamou de volta e imediatamente fechei a porta.

- Qual o plano? – Tali diz olhando em direção ao Leon.

- Não sei, abordar civis é sempre difícil nesses casos, você nunca sabe se eles vão te delatar e colocar toda missão a perder. – ele responde ajeitando o cabelo

- Vamos ter que inventar novos nomes?  estou confuso só de pensar. -Pergunto me lembrando a confusão que já seria usar um nome diferente na frente de Annika

- Não, vamos usar os nossos, mas sem dizer o sobrenome. Só temos que dar um jeito dela não sentir que somos de alguma forma ameaça. – Tali diz

Com isso nós saímos do carro, na frente de seu prédio uma placa anunciando um apartamento no andar abaixo do de Denise nos chamou a atenção. Bastou uma troca de olhares para o plano de abordagem ficar explicito.

Um interfone com três botões se encontrava na parede ao lado da porta, Leon apertou o primeiro de baixo para cima, e após alguns segundos uma voz saiu do interfone.

- Olá, quem é? - a voz de uma mulher soa pelo interfone

- Olá, meu nome é Leon, estou procurando o dono do prédio para me informar sobre o apartamento pra alugar.

- Eu sou a dona, já estou descendo – a mulher diz e desliga

Após alguns minutos a porta foi aberta por uma mulher alta, ela parecia ser mais velha do que era de acordo com a sua idade, já havia vários cabelos brancos, e a pele envolta dos olhos já estava bem enrugada,

- Eu sou Denise, não disse que trouxe amigos, ela é sua esposa? - A mulher fala apertando a mão de Leon.

Porém antes de Leon puder responder Tali se adiantou e respondeu por ele pegando a mão da senhora.

- Eu sou Tali, não sou casada com ele, o mocinho ali é o Tony, ele sim é. – diz e aponta pra mim.

As vezes eu acho que a Tali tem um sério problema, pois não é possível isso. Eu estava esperando um protesto de Leon, mas não, ele simplesmente pegou na minha mão, com a maior seriedade entrando na atuação de Tali.

Pegue-me Se Puder Onde histórias criam vida. Descubra agora