~ Capítulo 30 ~

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Vocês não sabem o prazer que é estar de volta.

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Tali baker

Park é inteligente, não cederia tão fácil e por tão pouco, mesmo tendo os arquivos que a Baronesa nos cedeu eu sei que aquilo não seria o suficiente pra fazê-lo falar o que eu precisava ouvir. Tempo seria então a chave essa porta se abrir, abordar ele primeiro, despertar o sentimento certo.

- Você tem minha atenção então. – Park fala e pelo comunicador Leon diz para levá-lo para uma das salas vips no segundo andar.

- Me siga. – Digo e tomo a frente sem olhar para trás, Tony iria garantir que Park me seguisse.

A sala de tamanho médio ficava em um pequeno corredor que tinha a porta protegida por um segurança grande que mantinha acara fechada e o olhos vigilante, e pela leve inclinação que o quadril esquerdo tinha quando ele deu alguns passos me indicou que estava possivelmente armado também. Antes que chegássemos até ''gorila'' William saiu do corredor voltando a festa.

'' Leon definitivamente sabe aproveitar os recursos, William deve ter gastado uma grana boa nessa sala vip'' penso comigo mesma, mas sem desviar o foco do olhar, uma olhada na direção de William pode ser o que Park precisa pra descobrir pelo menos quem deduro ele.

O segurança não impede nossa passagem, pois provavelmente havia sido avisado previamente e assim somos inseridos no pequeno corredor com somente 6 salas razoavelmente grandes, todas de portas fechadas, e no segundo que eu ia perguntar qual sala deveríamos entrar a voz de Leon soou de novo nos mandando pra última a esquerda do corredor que tinha um ''6'' de metal no centro da porta.

Assim que abro dando espaço pra Park e Tony entrarem vejo Leon sentado no sofá que havia na sala, de frente para o sofá uma mesa de centro de madeira maciça.

- Sente-se ai. – Leon diz indicando a mesa.

Ele nem olha Park, continua focado no celular. Park se vira olhando pra Anthony e eu que só continuamos a observar. Enfim Leon coloca o aparelho de lado e encara Park que se mantem inalterado, não vamos conseguir assustá-lo, o caminho mais fácil é a curiosidade.

- Quem é Apolo, Park? - Leon diz sem cerimônias.

- Um Deus grego se eu não me engano, alguma coisa relacionada ao sol, não me lembro bem, já sai da escola faz muito tempo sabe. – Park diz em deboche, um sorriso se abre nos lábios de Leon.

Um ponto importante sobre Leon é que no geral ele não é violento, é inclusive muito doce, um verdadeiro cavalheiro, mas quando ele está em ação pode ser (e realmente é), implacável, a técnica de interrogatório de Leon consiste num jogo de medo e curiosidade, nunca se sabe se ele vai te arrancar um dente ou te oferecer um café, e querendo ou não o medo faz todos querem ir embora o mais rápido possível, mas ele se trata de colocar cada vez mais elementos que te faça querer ficar por conta própria. Uma falsa sensação de liberdade, um interesse em comum, uma resposta pra uma pergunta desejada, parece uma troca e ele atiça sua curiosidade até o limite até você já ter falado demais e agora vai precisar dele se quiser continuar vivo depois de dedurar meio mundo. Um sorriso amigável, mas nos olhos o tipo de brilho de uma chama que te queimaria instantaneamente, ele é a serpente, mas quem é hipnotizado é você.

Depois de ver aquela dança tantas vezes eu cheguei a uma conclusão, o medo fala alto, mas a curiosidade grita

- Vamos fazer assim, você me diz o que eu quero e podemos ser amigos. – Leon começa e a essa altura eu e Tony decidimos ficar nas poltronas atras de Park.

Pegue-me Se Puder Onde histórias criam vida. Descubra agora