Capítulo 33

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Meus pensamentos do nada vagueiam por lugares desconhecidos

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Meus pensamentos do nada vagueiam por lugares desconhecidos. E na realidade gostaria de ter uma vida mais assim, encontrar um cara descomplicado... Viver uma vida mais simples... Talvez seja exatamente o que eu preciso... Em vez de sempre acabar me envolvendo em triângulos amorosos complexos.

Minha mente divaga, entre um sonho e uma realidade. E volto meu foco principal pelo que realmente devo fazer.

Nossa conversa infelizmente não produziu nenhuma pista que possa ajudar.

Será que estou num barco furado?

David Souris está respirando no meu pescoço, como um vampiro sanguessuga exigido saber a verdade, um dedo duro anônimo me ameaçando, e u homem que me leva a loucura... E nenhuma nova pista para seguir.

O tempo é essencial para esse tipo de investigação. Preciso fazer do tempo o meu aliado nesse caso. Tenho que me esforçar mais ainda e desatar esse maldito nó. Antes que eu realmente fique em maus lençóis.

Estou exausta enquanto caminho do bar para minha casa.

— Meus pés estão me matando! Resmungo, imaginando arrancando as minhas botas.

Faltando poucos metros de distância, procuro minhas chaves dentro de minha mochila. — Tudo o que mais quero agora é minha confortável cama king... E o doce alívio do sono, sem sonhos ou pesadelos.

Um carro estranho e todo preto de repente para na minha frente. Seus vidros são muito escuros e não dá pra ver quem o está dirigindo, se é homem ou mulher. Os faróis momentaneamente me cegam.

Meu sentido alerta que a algo errado, e meus sentidos me fazem ficar pronta para um possível ataque.

Sinto as chaves geladas entre os dedos, mas quando consigo tirá-las da mochila, as malditas chaves escorregam de minha mão e caem no chão.

— Mas que merda!

Antes que possa pegá-las, alguém que parece que saiu do carro, as pega para mim.

— Aqui está.

Como pode ser isso, rápido demais...

Eu reconheço imediatamente,

— O cara das cantadas ruins.

— Nossa... Eram tão ruins assim?

— Mas com que diabos você está fazendo aqui?

Pego as chaves com agressividade de sua mão.

— Você está me seguindo por acaso?

— Claro, que estou te seguindo sim!

Não dá para saber se esse cara está falando sério ou não. Por isso, o mantenho sobre minha visão e qualquer movimento suspeito terei que agir.

— Olha eu só estou brincando com você, ok! Não precisa fazer essa cara, eu não sou um louco ou um assassino psicopata! Esse é o meu prédio. Ele aponta de lado. — Eu moro aqui.

Lágrimas do LoboOnde histórias criam vida. Descubra agora