Catherine estava estática, parados em frente a casa dele. Estava com os olhos fixos na janela do andar superior. Era uma grande mansão... Estava novamente na mansão Kouris... A casa e tudo o que era relacionado com Alc Kouris era bem longe da realidade dela nos tempos em que ainda era uma humana comum, mas agora as regras eram outras.
Alec sorriu e lhe abraçou com carinho.
— Está agora também é sua casa! Não tenha medo. Logo tudo isso irá acabar!
Quando lhe disseram que um lobisomem podia tudo, Alec quis o melhor para si. E muitas vezes lutou contra a sua natureza de lobo, achando que o melhor seria ser um humano comum.
Como estava enganado, era apenas uma ilusão. Vendo agora o seu povo com outros olhos pode entender um poucos os seus pais. Toda a magoa pelo tempo que passou sozinho agora era melhor entendida, seus pais lutavam por ele e por um bem maior. A segurança da alcateia.
Estava tão pensativo que não percebeu a aproximação dela que o abraçou pelas costas.
— Vamos Alec você me prometeu contar tudo sobre o seu lobo e o seu povo.
Seu sorriso era encantador e fazia seu peito arder de amor e paixão.
— Pois bem, vamos caminhar um pouco pelo jardim enquanto conversamos.
O grande jardim da propriedade fazia divisa com um lado e uma imensa floresta, havia mansões por todos os arredores. Essas mesmas mansões pertenciam a elite da alcateia.
A maioria a família Kouris, A maior era onde estávamos, seguida por duas menores, mas de uma beleza estonteante, pertenciam ao seus tios Carlos e Marcos, suas famílias viviam perto uma da hora. Por assim acreditarem estarem mais seguros. O restante estava ao redor, mas isso não significavam que todos deveriam viver tão próximos. Alguns estavam espalhados por diversas cidades, estados e até outros países. E assim eles mantinham uma rede bem sólida.
— Os lobisomens tem algumas regras. Parecem todas simples, e eu ainda me lembro de quase todas. Mas como já deve ter visto tenho quebrado diversas dela. Comentou com uma calma impressionante. — A mais importante, talvez. Uma mortal sabe que eu sou um lobisomem. Seu nome é Catherine e ela a partir de agora é a minha companheira, ela vai dormia naquele quarto, onde fica a varanda de frente para este mesmo jardim, assim facilita quando eu precisar pular de lá! Afirmou segurando a sua risada característica.
Como ele poderia ficar tão calmo e tranquilo quando tudo parecia estar preste a desmoronar diante de nossos olhos.
— Mas essa mulher que tanto amo e admiro é diferente, eu senti que ela era diferente de uma humana comum assim que a conheci tentando me enganar em meu próprio apartamento anos atrás!...
— Alec deixe de fazer brincadeiras.
— E você deixe de ser estraga prazeres! Respondeu ele revirando os olhos me deixando irritada. — Não precisa me contar nada ou me revelar nada sobre sua vida agente Catherine Baker. Eu sei de tudo, assim que lhe dei a minha marca. E continuou a lhe explicar sobre seu clã. — Os lobisomens da minha alcateia são capazes de tornar seus olhos brilhantes quando irritados ou ameaçados, mas apenas por um curto período de tempo. Quando um lobisomem está furioso ou forçado a se defender, sua raiva aumenta todo seu poder e habilidades por um curto período de tempo, o que lhes permite acessar um pouco do poder de sua forma de lobo para dar-lhes uma vantagem. Mas eu sou diferente, meu poder e habilidade não tem um tempo determinado para acabar como eles e eu além disso tenho acesso aos meus poderes quando eu quiser. Posso me transformar em vários lobos, mas o principal é o translúcido o que me ajuda a ficar invisível, além disso, tem os outros espíritos que carrego comigo. A águia por exemplo, daí o nome de os aborígenes nos chamavam no passado, criança cristal ou xamanica.
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Lágrimas do Lobo
مستذئب❤⁀⋱‿ ❤⁀⋱‿ ❤⁀⋱‿ Livro autoral, escrito por mim. Não permito cópia e distribuição em outras plataformas. PLÁGIO É CRIME! ❤⁀⋱‿ ❤⁀⋱‿ ❤⁀⋱‿ CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA MAIORES DE 18 ANOS! "Seus olhos eram escuros como uma noite de tempestade e os cabelos ne...