S/n cometeu um pecado terrível. Um erro pelo qual ela se arrependeria até o dia de sua morte. Como herdeira do antigo chefe da Máfia do Porto, ela guardava sentimentos confusos sobre o pai. Mas nunca sobre Dazai. Ele rapidamente se tornou sua obsess...
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| S/n on |
Estávamos prestes a chegar na delegacia indicada pela garotinha.
Durante o caminho, eu tratei de afrouxar minhas luvas para ficar fácil de tirar caso acontece algum confronto.
Eu não estava carregando nenhuma arma... Nenhuma mesmo. Se alguém me atacasse eu iria ter que usar somente das minhas habilidades e do meu poder.
Poder: "Estilhaça-me"
com essa habilidade eu posso roubar o poder dos outros por tempo indeterminado. Eu consigo roubar suas lembranças, e até mesmo usar dele para copiar os hábitos dessa pessoa. Com apenas um toque, eu posso roubar memórias, e ainda consigo imitar o estilo de combate da outra pessoa perfeitamente bem, sem dificuldade nenhuma.
Isso com um toque.
Agora, se eu permanecer segurando com as duas mãos em uma pessoa por mais de 15 segundos... Essa pessoa muito provavelmente morreria. Com esse toque prolongado eu roubo toda a energia vital do alvo. A maioria das pessoas não aguentava ter toda a energia sugada em um período tão curto de tempo, e acabava falecendo. As que sobreviviam, demoravam mais ou menos 2 meses para se recuperar.
Me tocar era definitivamente suicídio.
Por isso eu ando com luvas especiais, do mesmo material das luvas do Chuuya.
Nós dois apresentamos risco para aquilo que nós tocamos.
A medida que nós nos aproximamos, a menina começou a andar mais rápido. E olhando o prédio da delegacia de perto... Não tinha ninguém lá.
Uma emboscada, eu sabia...
E eu vou entrar lá.
Mas eu vou sozinha.
— Ei... menininha? — eu apertei a mão dela suavemente, para chamar a atenção dela. — Como é o seu nome mesmo?
Você riu. Adorava perguntar os nomes das pessoas fora de hora.
— Megumi... — ela falou baixinho, quase como um sussurro.
— Tudo bem, Megumi. — Tentei dizer baixinho também, não queria assusta-lá. — Fique aqui fora. Por favor...
Ela protestou antes mesmo de eu terminar a frase.
— M-mas você precisa entrar! — ela estava quase chorando.
— Eu sei querida. Eu sei... — disse me abaixando para ficar na altura dela. — Eu vou entrar sozinha.
Ela te olhou com uma expressão que seria a representação física do puro caos: medo? Ânsia? Surpresa? Indignação?
...culpa?
Você se lembrou de quando teve que entregar seu pai ao Mori, e teve a impressão de ter feito a mesma expressão que a pequena Megumi fez olhando para você.
