𝐋𝐞𝐭 𝐠𝐨 - 𝐎𝐬𝐚𝐦𝐮 𝐃𝐚𝐳𝐚𝐢

O diabo de cada dia

Ah, merda...

O que eu deveria fazer?

— Escute bem, sua vacilona.

Ele pegou meu rosto com as duas mãos, me "forçando" a olhar para ele.

Estava tão nervosa que realmente não conseguia fazer nada além de escutar...

— Se o Dazai quisesse vir aqui, ele já teria vindo. Mas não, ele está curioso para saber o que nós estamos fazendo.

Sorri, tristonha.

— Ah claro, e depois vai sobrar tudo pra mim!

Me afastei do toque dele indo para o outro lado da rua novamente, na esperança de encontrar um lugar vazio na grama fofa.

Ouvi passos histéricos seguirem os meus, nem precisei olhar para trás para saber que era o Chuuya.

Me atirei no chão, como uma criança fazendo birra.

— Ahhhhhhhhhhhhh nãoooooooooooooooo~

Estava deitada de barriga para o chão com o rosto afundado na grama molhada.

— Que porra é essa s/n, ficou doida de vez?! — o ruivo disse enquanto me "cutucava" com o pé.

— Você sabe o trabalho que eu tive pra vir aqui sem que ele soubesse...? — perguntei, decepcionada. — Eu calculei cada movimento que eu ia dar, eu fiz minha própria estratégiazinha e do que adiantou???? NADA.

Chuuya agarrou meu ombro, me fazendo virar para cima.

— Você está mais decepcionada com o fato de ter sido "derrotada"? Francamente, tu é doida mesmo.

Fiz um biquinho para o ruivo, que fez um "humpf" em resposta.

— Então já que estamos aqui... Senta comigo pra gente conversar. — disse sonolenta.

— Nem fodendo que eu vou sujar minhas roupas nesse porto imundo. Se quiser falar comigo vai ser em algum lugar decente pelo menos.

Olhei para ele, incrédula.

— O que? Tá achando que eu sou o Dazai é?! Humpf.

Me levantei, preguiçosa.

— Tá booooooooooom — falei desanimada. — Para onde nós vamos mamãe?

— Já ouviu falar em... Pétrus?

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[Dazai]

Eu sabia que isso aconteceria.

Eu tinha certeza, podia apostar minha própria vida nisso.

Chuuya... Seu miserável.

Também tenho certeza de que ele mandou uma mensagem para ela.

Mas que droga... Sempre foi assim!

Sempre que estávamos nos acertando, esse cachorro idiota aparecia e roubava a atenção dela.

Roubava ela...

Podia ver o prazer em seus olhos quando conseguia desviar a atenção dela para ele, o jeito que ele gostava de me deixar irritado ao ponto de querer atirar nele...

Desgraçado... Teve ela só para ele por 4 anos inteiros, e ainda se atreve a tentar levá-la!

Isso NÃO vai ficar assim...

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[Chuuya]

— Ué... — s/n choramingou. — O nome desse restaurante aqui não é Pétrus... Seu mentiroso!