Chapter Nineteen: First kiss ❥

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Boa Leitura, votem e comentem.
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FRONTEIRA DO MAINE, HOJE

Eles param num motel nós arredores de Baker Lake quando concordaram que estavam cansados demais para continuar a viagem pela fronteira. Harry estava aguardando no carro enquanto Louis está na recepção. Ele o observa bater papo com o cavalheiro mais velho atrás do balcão, que se mexe vagarosamente aproveitando a oportunidade de falar com um garoto bonito naquela manhã. Louis sobe de volta na SUV e eles dirigem até uma unidade no fundo, com vista para um trecho cheio de árvores e um campo de beisebol da vizinhança. O carro deles é o único do estacionamento.

Uma vez dentro do quarto do motel, Louis, num surto de atividade, desfaz a mala, verifica o banheiro, e reclama da qualidade das toalhas. Harry senta-se na cama, repentinamente cansado para permanecer sentado. Ele se deita em cima da colcha e fica olhando para o teto.

– Qual é o problema? – Louis senta-se ao lado dele, na ponta da cama, e toca sua testa.

– Exaustão, eu acho. No plantão da meia-noite, geralmente vou para a cama assim que chego em casa.

– Então faça isso, durma um pouco. – Ele desaperta os sapatos do médico sem desamarrá-los.

– Não, preciso voltar. É só meia hora – ele protesta, mas não se mexe. – Tenho que devolver o carro...

– Bobagem. Além disso você estar cansado demais para voltar para casa.
– ele coloca um cobertor sobre Harry, dá uma bisbilhotada na mala e puxa um saco plástico lotado com marijuana mais volutuosa que Harry jamais vira.

Em menos de um minuto, ele enrola o cigarro de maconha habilidosamente, acende-o e dá uma tragada longa e cheia de vontade. Ele fecha os olhos enquanto exala e seu rosto relaxa com satisfação. Harry pensa que ele gostaria de causar uma expressão como esta no rosto dele qualquer dia.

Louis passa o cigarro de maconha para ele. Depois de um segundo de hesitação. Harry pega e traz até os lábios. Ele inspira e segura a fumaça sentindo-a espalhar pelos lóbulos de seu cérebro, sentindo seus ouvidos se taparem e se bloquearam. Bom Jesus, esta coisa é potente e rápida!

Ele tosse e passa o cigarro de volta da Louis.

– Faz tempo que não faço isso. Onde conseguiu esta coisa?

– Na cidade. Stylinson. – naquele momento, Harry não sabe se ele está feliz ou nervoso.

– Você sempre faz isso? – ele aponta para o cigarro de maconha.

– Não conseguiria sobreviver sem. Você não sabe das memória que carrego em minha mente. Vida após vida de coisas que me arrependo de ter feito.

– Como o homem do necrotério... – ele pressiona um dedo sobre os lábios de Harry, para impedi-lo de dizer qualquer palavra referente a Edward. – Vou voltar. – Harry diz, como se quisesse convencê-lo isso. – Assim que eu tirar um cochilo. Será mas seguro dirigir depois de tirar um cochilo. Mas tenho que voltar... coisas para fazer, me esperando... o hospital... o carro de Peter. Tantas coisas.

– Com certeza - ele responde.

Quando o médico acorda, o motel está banhado de cinza. O sol está se pondo, mas nenhuma das luzes foi acesa. Harry continua deitado, quieto sem se levantar, tentando retomar o controle. Durante um logo minuto, sua cabeça está leve e ele não consegue se lembrar de onde está e por que tudo lhe parece tão estranho.

Aos poucos, o quarto entrou em foco. O estranho está sentado numa das duas cadeiras duras de madeira, olhando pela janela. Ele está sentado absolutamente quieto.

– Ei! – Harry diz, para avisá-lo de que está acordado.

– Está melhor? Deixa eu pegar um copo d'água para você. – Ele de levanta da cadeira e se apressa até a geladeira. – É água da torneira. Pus na geladeira para gelar.

– Quando tempo eu dormi? – Harry estica a mão para pegar o copo; a água está deliciosamente gelada.

– Quatro, cinco horas.

– Minha nossa, é melhor eu pegar o caminho de volta! Devem estar me procurando. – Ele empurra o cobertor de lado e senta-se na ponta da cama.

– Por que a pressa? Você disse que não tem ninguém em casa o esperando. – o jovem responde. – Além do mais, você não parece bem. Aquela porcaria deve ter sido muito para você. É forte. Talvez deva deitar-se mais um pouco.

Louis retira o laptop da gaveta da cômoda e caminha até ele.

– Eu baixei isso da câmera enquanto você dormia. Achei que você quisesse vê-lo. Quer dizer, eu sei que já o viu, viu o corpo dele, mas pode estar interessado, de qualquer maneira...

Harry recua ao ouvir esse discurso macabro, descontente por ter se lembrado do corpo morto no necrotério e da relação dele com Louis. Mas aceita o laptop quando ele o passa. As imagens saltam brilhantes na tela, naquela escuridão empoeirada do quarto; é o homem de dentro do saco, mas não tem comparação. Aquele está brilhantemente vivo, vibrante e inteiro. Os olhos, o rosto animado, eletrizado com vida.

Ele é tão, tão belo que a visão dele faz Harry sentir-se estranhamente triste. A primeira foto deve ter sido tirada dentro de um carro, a janela abaixada, seus cachos castanhos e compridos desgrenhados e seus olhos apertados enquanto ri para o garoto tirando a foto, ri de alguma coisa que Louis disse ou fez. Na segunda foto ele está na cama, a cama que devem ter compartilhado no Dunratty, a cabeça dele sobre um travesseiro branco, de novo o cabelo caindo sobre o rosto, fios tocando o rosto, o rubor cor-de-rosa perfeito nas maçãs do rosto. Uma parte do pescoço e a clavícula saliente visível embaixo da dobradura do lençol branco amarelado.

Após um minuto, olhando foto por foto, ocorre a Harry que a coisa mais bela daquele homem nas fotos não é seu magnífico rosto. Não é sua beleza ou seu incrível corpo. É algo em sua expressão, um efeito recíproco entre o prazer nos seus olhos e o sorriso em seu rosto. É que ele está feliz por estar com a pessoa que segura a câmera e tira as fotos.

Um nó se forma na garganta de Harry e ele rapidamente devolve o laptop para Louis. Não quer mais olhar.

– Eu sei – o garoto diz, também emocionado e tomado pelas lágrimas. – Me mata pensar que ele se foi, que se foi para sempre. Sinto a ausência dele como um buraco em meu peito. Um sentimento que carreguei por duzentos anos foi dilacerado. Não sei como farei para seguir em frente. É por isso que eu estou te pedindo... por favor, fique comigo mais um pouco. Não posso ficar sozinho. Ficarei louco. – Ele coloca o laptop no chão, e então alcança a mão de Harry. A mão do garoto é pequeno e quente. A Palma está úmida, mas Harry não consegue dizer se é umidade é dele ou de Louis.
– Não sei como agradecer tudo que fez por mim. – ele diz, enquanto olha através dos olhos do médico, como se pudesse ver o que está se passando em sua mente. – Eu, eu nunca... quero dizer, ninguém nunca foi tão bom para mim. Arriscando-se dessa maneira.

De repente, a boca de Harry está sobre a dele. Ele fecha os olhos e mergulha seu ser inteiro na umidade quente do beijo de Louis. O médico cai de costas no mesmo lugar da cama de onde havia saído, o peso quase imperceptível do corpo dele sobre o seu, e ele sente como se estivesse se dividindo. Uma parte dele se sente terrível pelo que está fazendo, mas ele quis fazer isso desde o primeiro momento que o viu. Harry sabe que não voltará para Stylinson, pelo menos não agora; irá segui-lo. A necessidade que Louis tem dele é como um gancho plantado em seu peito, puxando-o sem o menor esforço, e ele não consegue resistir. Harry está pulando de um penhasco para dentro de águas escuras, não pode ver o que espera lá embaixo, mas sabe que não há força no mundo que possa impedi-lo.

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Espero que vocês tenham gostado do capítulo! :-)

O primeiro beijo larry!!! Momento emoção (^^)
O capítulo curtinho, novamente!

Até a próxima xx

Beijos da Sunflower 🌻❥

The Dark Side Of Life.˙❥˙L.sOnde histórias criam vida. Descubra agora