Chapter Twenty Five: The Cop ❥

16 2 0
                                    


Boa Leitura, votem e comentem.
xxxx

.

PROVÍNCIA DE QUEBEC, HOJE

Eles transaram...

Do lado de fora da janela do quarto do motel, o céu ficará negro-azulado, da cor da tinta de uma caneta esferográfica. Haviam deixado as cortinas suspensas quando se jogaram na cama juntos, e agora que a ânsia para descobrir o corpo um do outro terminara, Louis e Harry estavam deitados lado a lado pelados, olhando as estrelas do norte através da janela. Harry passa os dedos pelo braço nu de Louis, fascinado pela luminosidade de sua pele, tão perfeita é, toda salpicada com sardas douradas. O corpo dele é feito de uma série de curvas suaves e profundas. Harry quer deslizar as mãos por ela sem parar, como se fazendo isso pudesse arrancar uma parte dele para si, mas ele sabe que está precipitado.

Ele se pergunta se a mágica que possui o faz mais belo, e se viciou ainda mais pela sua aparência natural.

Ele não acredita na sorte de ter feito sexo com ele; sente-se quase como um velho depravado, pois não tocava em um homem tão firme desde muito antes de se casar. Na verdade, desde seus vinte e poucos anos, mas não se lembra de o sexo ter sido tão bom, talvez porque ele e seus parceiros fossem muito inseguros. Podia imaginar o que sua ex-mulher ou seus amigos diriam se visse Louis; eles pensariam que ele estava à beira de uma crise épica de meia-idade, ajudando um homem em situação praticamente e legal a fugir da polícia em troca de sexo.

Louis olha para ele com um sorriso em seu rosto, e Harry fica imaginando o que esse garoto teria visto nele de interessante. Ele sempre se achou um homem comum: altura de mais, mais magro do que gordo, malhado, porém longe de ter um físico digno de admiração, os cabelos desgrenhados e ondulados, entre preto e marrom escuro. Seus pacientes já tinha sugerido que ele parecia um hippie, como alguns dos mochileiros que vinham para Stylinson no verão, mas Harry acha que eles tiveram essa impressão porque ele ficava dias  desarrumado quando não havia ninguém perto dele de interessante. O que um homem como ele poderia ver em Harry? Era o que ele se perguntava.

No entanto, antes que ele conhecesse a resposta, ocorre uma distração na janela, ondulação de sombras do lado de fora do vidro, que indica movimentos no corredor. Harry mal tem tempo de se levantar antes de os golpes do outro lado da porta começarem, e uma voz masculina grossa grita:

– Abram! É a polícia!

Harry segura a respiração, incapaz de pensar e de reagir, mas Louis pula da cama num salto, o lençol enrolado no corpo e caminha silenciosamente como um gato. Ele coloca um dedo sobre os lábios, desliza pelo canto até a área da cozinha, e de lá para dentro do banheiro. Quando está fora do campo de visão, Harry sai da cama, enrola um cobertor em volta da cintura e abre a porta.

Dois policiais preenchem o espaço da porta aberta, acendendo uma lanterna bem na cara de Harry.

– Recebemos uma ligação sobre um homem fazendo sexo com um menor... pode acender a luz, senhor? –um dos oficiais pergunta parecendo enfurecido, como se não houvesse nada que ele gostasse mais do que empurrar Harry contra a parede, e a coronha da polícia atravessada na garganta dele. Ambos os policiais olharam fixamente para o peito nu de Harry e o cobertor enrolado em volta dos quadris. Harry bate a mão no interruptor mais próximo e acende a luz.

– Onde está o garoto que fez o check-in do quarto?

– Que garoto? – Harry consegue dizer, apesar da garganta seca como areia do deserto. – Deve haver um engano, este é meu quarto.

– Então você fez o check-in desde quarto?

Harry concorda.

– Acho que não. O atendente da recepção disse que a só um quarto alugado deste lado do prédio. Para um menino. Ele disse ao atendente que o quarto era para ele e o pai. – Os policiais bloquearam a porta. – A camareira disse que ouviu o que parecia ser duas pessoas fazendo sexo aqui, e já que o atendente sabia que estava sendo ocupado por um pai e seu filho...

The Dark Side Of Life.˙❥˙L.sOnde histórias criam vida. Descubra agora